Que país queremos? Propostas de desenvolvimento para o Brasil
BELLUZZO, Luiz Gonzaga; PRADO, Luiz Carlos Delorme; KUPFER, David; OLIVEIRA, Francisco de; CARVALHO, Ricardo Ismael; OLIVEIRA, Adilson de Rio de Janeiro: Centro Celso Furtado, 2010.
Artigo
A revista traz a íntegra dos debates e as propostas apresentadas durante o seminário fechado que o Centro Celso Furtado promoveu com seis de seus sócios no Rio de Janeiro, em agosto de 2010, pouco antes das eleições presidenciais.
BHADURI, Amit Cadernos do Desenvolvimento. Ano 5, nº 7. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2010.
Seminário
A “economia do desenvolvimento” se torna estéril sem a compreensão das políticas desenvolvimentistas que a acompanham e que envolvem a interação do Estado com os principais agentes. Continuar lendo
No centro desse processo político-econômico está o papel exercido pela industrialização.
BRAGA, Roberto Saturnino Memórias do Desenvolvimento. Ano 4, nº 4. Rio de Janeiro: Centro Internacional celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2010.
Entrevista
Roberto Saturnino Braga nasceu em 1931 no Rio de Janeiro. Continuar lendo
Formado
em engenharia pela Universidade do Brasil (1954), dois anos depois passou a
trabalhar no BNDE, onde se especializou em engenharia econômica. Estudou na
Cepal e no Iseb. Ingressou na vida política em 1960, quando se filiou ao Partido
Socialista Brasileiro, pelo qual se elegeu deputado federal, à frente da coligação
Renovação Federal, liderada pelo PSB. Inclinado às posições nacionalistas e de
esquerda, não foi cassado após o movimento militar de 1964, mas, passados dois
anos, sua recandidatura a deputado federal foi impugnada por pressão do governo
Castello Branco, o que o obrigou a retornar ao BNDE. Voltou à política apenas em
1974, quando foi convidado por Amaral Peixoto para ser candidato ao Senado pelo
Movimento Democrático Brasileiro, do qual fora fundador em 1966. Foi prefeito
do Rio de Janeiro, eleito em 1985.
Desenvolvimento nacional, políticas regionais e o poder de decisão segundo Celso Furtado
BRANDÃO, Carlos Cadernos do Desenvolvimento. Ano 5, nº 7. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2010.
Seminário
O processo de crescimento econômico possibilita a exploração de recursos ociosos, latentes e ocultos, que só são ativados em ambiente macroeconômico dotado de dinamismo. Continuar lendo
Por outro lado, por “fundar-se” na preservação de privilégios o crescimento enubla a plena identificação dos interesses, dificultando os tensionamentos exigidos pelo processo de desenvolvimento durável e consistente.
CANO, Wilson Texto para Discussão. IE/UNICAMP, n. 183, ago. 2010.
Artigo
O artigo discute a alienação “curtoprazista” que contaminou a maior parte dos economistas, na academia, no governo e as próprias lideranças empresariais nos últimos 30 anos, e sugere uma reflexão prévia para que se possa formular um novo projeto nacional de longo prazo para a economia brasileira. Continuar lendo
Sugere uma primeira reflexão, histórico-teórica, sobre questões cruciais que afetam a compreensão sobre os principais problemas do subdesenvolvimento. Uma segunda, para apontar os principais desafios para uma retomada do desenvolvimento, e uma terceira, para formular as linhas gerais de uma ampla pesquisa que nos permita atualizar o diagnóstico e estruturar – na parte final do texto –, o sentido e os pontos básicos que deveriam orientar a construção de um novo Projeto Nacional de Desenvolvimento, fora dos marcos do neoliberalismo.
Furtado: A questão regional e a agricultura itinerante
CANO, Wilson Cadernos do Desenvolvimento. Ano 5, nº 7. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2010.
Seminário
Retoma a discussão que Furtado faz sobre agricultura nacional e regional- “a agricultura itinerante”. Continuar lendo
Na segunda e terceira partes, a temática é sobre o diagnóstico e a política de desenvolvimento regional; na quarta são apresentados e discutidos algumas críticas e os principais impasses sofridos pela proposta de Furtado; e na última, retoma para o período pós 1970, à questão da agricultura itinerante.