Workshop internacional reúne especialistas no Rio de Janeiro para debate econômico global
Centro Celso Furtado estreia TV CICEF para aprofundar o debate sobre desenvolvimento no Brasil e no mundo
Seminário online da Rede MacroEco debate elo entre desmatamento, crise hídrica e sistema financeiro
Boletim fiscal revela que aporte dos estados em investimentos públicos foi mais que o dobro da União em 2024
Soberania digital em pauta: livro é lançado com presença dos organizadores
Nova publicação do Centro Celso Furtado propõe caminhos para a soberania digital no Brasil
Programação
O Centro
Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento
Reconhecido como uma Instituição de Ciência e Tecnologia (ICT), conforme o Parecer-04-2020-CPCTI-PGF-AGU, o Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento – CICEF, é uma associação civil de direito privado, de interesse público e sem fins lucrativos, dedicada à pesquisa científica e ao desenvolvimento tecnológico.
Pesquisa
Democracia, desenvolvimento e direitos
Análise do Orçamento Federal Verde e Marrom e Evolução dos Custos Sociais e Econômicos de Desastres Ambientais no Brasil
Boletim Fiscal dos Estados Brasileiros
Macroeconomia Ecológica
Proposal for Sustainable and Inclusive Socio-economic Development
Publicações
Blog
Cortar na carne… de quem?
Este artigo analisa a trajetória das contas públicas no Brasil desde 2015, destacando os efeitos das políticas fiscais, especialmente o Teto de Gastos implementado em 2016. O estudo evidencia que, mesmo com crises econômicas severas, como a recessão de 2015 e a pandemia de 2020, o resultado primário do governo apresentou forte estabilidade, refletindo uma política de contenção de despesas. O Teto de Gastos impôs restrições que reduziram significativamente o crescimento das despesas públicas, levando a uma queda na execução de funções essenciais, como Saúde, Educação e Segurança Pública, cujos gastos atingiram níveis abaixo de seus picos históricos, muitas vezes mais de uma década atrás. Apesar da crescente necessidade de investimentos e de custos recorrentes devido à crise sanitária, as restrições contribuíram para limitar o crescimento do gasto público, prejudicando a atuação do Estado. Recentemente, com a aprovação da PEC da Transição em 2022, houve uma tentativa de recompor despesas altamente defasadas, revelando a complexidade de equilibrar austeridade e necessidade...
10 Lições do Eurogreen – Resumo do Seminário
Por Simone D’Alessandro
Este post é um resumo do seminário de mesmo nome apresentado por Simone D’Alessandro em março de 2025, em parceria com a Rede MacroEco. O resumo foi elaborado com o auxílio de ferramentas de IA. O professor Simone D’Alessandro, da Universidade de Pisa, lidera o grupo Ecohesion: Coesão Social na Transformação Ecológica, que reúne sindicatos e pesquisadores para propor políticas que permitam uma transformação ecológica socialmente justa. Neste seminário, ele apresentou o modelo Eurogreen, desenvolvido para apoiar esses esforços. Este foi o primeiro de uma série de seminários promovidos pela rede de pesquisa MacroEco sobre modelos macroeconômicos ecológicos de referência.
Uma perspectiva estruturalista sobre a dívida externa das economias em desenvolvimento
Por Nathalie Marins
O texto discute a evolução da dívida externa nas economias em desenvolvimento, destacando que, embora os níveis atuais de endividamento sejam mais baixos do que nas décadas de 1980 e 1990, a composição da dívida se tornou mais arriscada devido ao maior peso de credores privados e à denominação em moeda estrangeira. Argumenta-se que, mais do que a razão dívida/PIB, a sustentabilidade da dívida deve ser analisada com base na restrição do balanço de pagamentos — especialmente a capacidade dos países de gerar divisas, manter reservas e evitar vulnerabilidades cambiais. Economias emergentes mostram maior resiliência, enquanto as chamadas “economias de mercado de fronteira ” permanecem mais expostas a choques externos.
O comportamento da taxa de câmbio nominal entre o Real brasileiro e o dólar americano em 2024
Por Nathalie Marins, Ricardo Summa e Daniel Consul
As desvalorizações cambiais podem perturbar economias em desenvolvimento ao aumentar os custos de importação e os preços dos alimentos, o que, por sua vez, reduz os salários reais. Esse impacto é particularmente prejudicial para as famílias de baixa renda, que normalmente destinam uma parte substancial de sua renda a bens essenciais. Consequentemente, quando a moeda local enfraquece, os governos enfrentam maior pressão política devido ao aumento dos preços que corroem o poder de compra. Ao longo de 2024, o real brasileiro enfrentou um processo contínuo de depreciação que se intensificou em dezembro, gerando manchetes que acusavam as recentes decisões de política fiscal de desencadear uma crise cambial completa.
Desafios do novo arcabouço fiscal e perspectivas econômicas
Por Fernando Maccari Lara
A Política Industrial está em ascensão. A frase é de um banqueiro, mas não de um banco de desenvolvimento, e sim do ex-presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, no relatório “O futuro da competitividade europeia ”, publicado em setembro de 2024.
Não é a primeira, e certamente não a última vez, que políticas de desenvolvimento mais intervencionistas voltam ao centro do debate público. Aliás, a própria história do pensamento econômico é testemunho desses “ciclos”.
Congressos
VI Congresso Internacional do Centro Celso Furtado
Canais do CICEF
Celso Furtado
A Memória do Futuro

Economista Celso Furtado em 1962.
Vem de longe, das páginas de um diário adolescente, o primeiro acorde do que se tornaria o tema poderoso e abrangente, harmônico e variado de uma sinfonia que se confunde com a própria vida de Celso: entender o Brasil, a história, os homens. A imagem musical se detém na outra paixão daquele jovem de 17 anos: a música, aprendida na Paraíba, discutida em acaloradas conversas na praia de Tambaú com os amigos do Liceu Paraibano. Mais