A crise Financeira de setembro de 2008 é também uma crise de paradigma
LIMA, Marcos Costa Revista Teoria e Pesquisa, Vol. 18, No 2, 2009.
Artigo
Esta não foi a primeira e, ao que parece não será a última grande crise, ou crise final do capitalismo, mas nos obriga a sondá-la e a verificar suas características particulares, bem como a gravidade de seus efeitos em termos mundiais, pois o mundo em que hoje vivemos não é mais o mesmo de quando eclodiu a Crise de 1873, de 1907, e aquela de outubro de 1929.
Passados 61 anos de sua independência (1947), discute-se hoje os avanços e a manutenção de muitos problemas estruturais na Índia. Continuar lendo
Foi-se o tempo em que o maior problema do país era a manutenção de sua unidade nacional, da integração nacional do povo indiano enquanto uma comunidade política, logo após a retirada dos ingleses.
Muitos falam de enfrentamentos de linguagem, de castas, de assassinatos comunais, dos assassinatos por fanáticos de Gandhi, Indira Gandhi e Rajiv Gandhi; das guerras com o Paquistão e a China, do secessionismo no Punjab, levantes no Kashimir, assassinatos em Assam, fome endêmica, corrupção, poluição, catástrofes ambientais, disparidades de riqueza e pobreza, preconceitos de casta, trabalho infantil, corrupção na máquina do estado, discriminação contra as mulheres e abuso dos direitos humanos.
Artigo | Marcos Costa Lima | A Economia e o Humanismo de Joseph Lebret
LIMA, Marcos Costa Revista Jornalismo e Cidadania, n. 7 / 2017.
Artigo
Este texto é um excerto de um capítulo de livro recém publicado no final de 2016 com o título: Diálogos com Lebret 60 anos depois, organizado por Francisco Jatobá de Andrade e Tarcísio Patricio de Araújo. Continuar lendo
Com a crise vivida atualmente pelo Brasil e agravada pelo Golpe que retirou da presidência da república uma presidente legitimamente eleita; trazer para a atualidade o pensamento de um planejador do desenvolvimento profundamente preocupado e engajado com a pobreza no então chamado Terceiro Mundo é mais do que justificável, quando a vertente neoliberal que tem levado o mundo para uma crise sem precedentes, revelando-se inepta, estamos a carecer de reflexões que apontem para outras direções no sentido do bem comum da humanidade.
LIMA, Marcos Costa Cadernos do Desenvolvimento. Ano 5, nº 7. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2010.
Seminário
Aborda a questão do desenvolvimento regional brasileiro ao longo do tempo.
Inovação em petróleo e gás no Brasil: a parceria Cenpes-Petrobras e Coppe-UFRJ
LIMA, Marcos Costa; SILVA, Marconi Aurélio e Revista Sociedade e Estado - Volume 27 Número 1 - Janeiro/Abril, 2012.
Artigo
O Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguêz de Mello (Cenpes), da Petrobras, e o Instituto Luiz Alberto Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (Coppe), da UFRJ, possuem amplo histórico de cooperação. Continuar lendo
As parcerias tecnológicas desenvolvidas entre ambos, ao longo das últimas quatro décadas, foram responsáveis por grande parte do estágio tecnológico avançado a que chegou o Brasil em termos de exploração e produção em petróleo e gás, sob as conhecidas condições remotas e adversas de nossas reservas, em sua maioria, encontradas sob águas marítimas profundas e ultraprofundas. O presente artigo analisa a evolução histórica do setor, o papel de ambas as instituições e os estímulos governamentais concedidos para viabilizar tal parceria, sugerindo, com isso, que o sistema setorial de inovação em petróleo e gás é um dos melhores exemplos do esforço inovador brasileiro, visando alcançar a mudança tecnológica. Foca-se, assim, o olhar sobre exitoso exemplo de sinergia cooperativa entre Academia e setor produtivo, analisando dados quali-quantitativos, primários e secundários, coletados junto a: ANP, Capes, Cenpes-Petrobras, CNPq, Coppe-UFRJ e Finep. Com isso, busca-se compreender como os novos polos de P&D que emergem no Brasil na atual década, estimulados pelo próprio setor para o desenvolvimento do Pré-Sal, podem se espelhar nessa experiência, bem como identificar desafios passíveis de ainda serem superados.
LUCCHESI, Celso; OLIVEIRA, Adilson de; TOLMASQUIN, Maurício; D’ARAÚJO, Roberto Pereira; ARAÚJO, J.L. Hermes de Cadernos do Desenvolvimento. Ano 3, nº 4. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2008.
Seminário
Celso Lucchesi- Linhas Estratégicas de Ação da Petrobras Apresenta um pouco do planejamento da Petrobrás e, para tal, se inicia com alguns dados internacionais e, posteriormente, apresenta o Plano de Investimento e as linhas estratégicas da Petrobrás, e também a expectativa de contribuição para o desenvolvimento brasileiro. Continuar lendo
Adilson de Oliveira- Gás e Petróleo: comentários sobre problemas e perspectivas A exposição faz uma análise da estratégia da Petrobrás, tendo como perspectiva o cenário atual do mercado internacional do petróleo. E, por fim, apresenta uma breve análise da questão boliviana, que é muito complexa. J. L Hermes de Araújo Levanta questões relativas à tecnologia e à história do setor elétrico. Maurício Tolmasquim- O Plano Decenal de Energia Aborda os principais pontos do Plano Decenal para o setor elétrico brasileiro. Roberto Pereira d’Áraújo- Resistências ambientais a hidrelétricas e possíveis alterações estruturais Para pensar o sistema elétrico brasileiro, coloco uma questão inicial sobre sua peculiaridade: ele não é diferente porque é hidrelétrico. É diferente porque é um sistema de uma única e grande reserva hídrica compartilhada.
Cooperação Sul-Sul e desenvolvimento sócioeconômico: o caso Caixa Econômica Federal
MACIEL,Tadeu Morato O desenvolvimento econômico brasileiro e a Caixa: trabalhos premiados / Juliana Camargos Costa ... [et al.]. – Rio de Janeiro : Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento : Caixa Econômica Federal, 2011.
Artigo
Em meio à estabilidade político-econômica conquistada pelo Brasil nos anos recentes, podemos identificar a crescente ampliação e redefinição dos interesses externos do país, que expande gradativamente as fronteiras de suas ações internacionais, procurando possibilidades que estejam além dos relacionamentos costumeiros, e que auxiliem no desenvolvimento nacional. Continuar lendo
As atuais negociações para novos projetos de cooperação técnica com a África, a América Latina e os demais países da chamada cooperação Sul-Sul – ou cooperação horizontal – exemplificam essa situação. Em coerência com essa estratégia está o princípio da “não indiferença” na diplomacia brasileira, o qual possibilitaria o estabelecimento de espaços mais interligados e solidários de resolução dos conflitos usuais em diversas sociedades. Nesse sentido, o Brasil demandou a participação de diversas instituições brasileiras que possuem indiscutível know-how em áreas basilares nesse esforço de cooperação para o desenvolvimento.1 Nesta monografia, será analisado o caso da Caixa Econômica Federal, a qual, na última década, tem sido intensamente requisitada a participar do esforço de cooperação internacional. Com base nessa dinâmica, este trabalho visa a compreender como o Brasil considera a cooperação Sul-Sul uma importante ferramenta de inserção internacional e desenvolvimento socioeconômico consistentes, utilizando a Caixa Econômica Federal como foco da análise.
A Don Celso Furtado, a sus ochenta años. La Sociología Económica Posdesarrollista de Celso Furtado
MALLORQUIN, Carlos Revista de História Regional, v. 5, n. 1, UEPG, Ponta Grossa, 2000.
Artigo
El artículo destaca algunas facetas teóricas y políticas de la vasta obra y vida intelectual de Celso Furtado. Continuar lendo
Se trata de los años que siguen al Golpe Militar en 1964 y su destierro del Brasil privado de sus derechos políticos. Veremos un cambio radical en su reflexión teórica y política que podría describirse como de "ruptura" respecto ciertos temas sobre el desarrollo económico que previamente habían dominado su obra y cuyo legado discursivo se conoce como el de la teoría de la dependencia. Es el comienzo de una nueva época existencial y política tanto para Furtado como para Brasil. Examinaremos su obra teórico-política que sigue a su exilio hasta aproximadamente 1970. Subrayaremos la exposición de sus ideas en dos secciones para facilitar la descripción de un período relativamente heterogéneo en términos de las respuestas teóricas y políticas que elabora Furtado.
MARICATO, Ermínia; VAINER, Carlos; SPOSATTI, Aldaíza Cadernos do Desenvolvimento. Ano 3, nº 4. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2008.
Seminário
Ermínia Maricato- Metrópoles brasileiras: A descentralização da indústria a partir do sudeste e a expansão do agronegócio e exploração de minérios e madeira têm propiciado mudanças regionais, mas nada que nos autorize a reconhecer a superação da desigualdade regional, que se mantém. Continuar lendo
Carlos Vainer- Metrópoles da periferia e periferias das metrópoles: Apesar do aumento da população, eu diria que, se olharmos o mapa, assistimos a uma desmetropolização do território brasileiro. A contemporaneidade é marcada, pelo que se tem chamado de “reconfiguração escalar”: uma redefinição da relação entre escalas.
Aldaíza Sposatti- A questão metropolitana: Aborda o enfrentamento das desigualdades e a questão metropolitana como parte da questão regional.
Celso Furtado: Desenvolvimento e Democracia No Brasil pré-revolucionário
MARRECA, Pedro Paiva Monografia (Graduação em História) Primeiro colocado no 1º Prêmio Centro Celso Furtado-BNB. Rio de Janeiro: PUC-RJ, 2011.
Teses e Monografias
O presente estudo tem como objetivo analisar os conceitos “Desenvolvimento” e “Democracia” nos livros “A pré-revolução brasileira” (1962) e “A dialética do desenvolvimento” (1964), ambos escritos por Celso Furtado, e se restringe à análise do discurso do autor nos quatro primeiros anos da década de sessenta. Continuar lendo
É analisada a forma que Furtado articula os conceitos enquanto parte do “discurso político” da época, e é denotada uma apropriação singular que esse faz desses conceitos em relação ao debate intelectual do período. Outros conceitos como “Liberdade”, “Revolução”, “Estado”, “Luta de Classes”, “Marxismo” e “Ideologia” serão abarcados. Este trabalho está dividido em quatro partes, sendo a primeira a Introdução, seguido por dois capítulos de análise crítica dos dois livros, e o quarto, a conclusão, que, além das considerações finais, traz uma breve proposta de análise do diálogo entre Furtado e dois teóricos da democracia, respectivamente J. A. Schumpeter e R. Dahl.