BRANDÃO, Gildo Marçal Primeira leitura, Especial para Gramsci e o Brasil, 2002.
Resenha
O artigo aborda a vida e a obra de Celso Furtado, com enfoque na publicação de A Grande Esperança em Celso Furtado, conjunto de ensaios que Luiz Carlos Bresser Pereira e José Márcio Rego, professores da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, organizaram para homenagear o economista aos seus 80 anos. Continuar lendo
O livro, publicado no final de 2001 pela Editora 34, traz, além da apresentação, 14 textos que exploram diferentes facetas da elaboração intelectual e da participação política daquele que foi, seguramente, o cientista social brasileiro mais influente no século XX.
Artigo | Luiz Carlos Bresser-Pereira | Teoria novo-desenvolvimentista: uma síntese
BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos Cadernos do Desenvolvimento, v. 11, n. 19, julho-dezembro / 2016.
Artigo
O desenvolvimentismo pode ser pensado de duas maneiras diferentes: (a) como uma forma de organização econômica e política do capitalismo alternativa ao liberalismo econômico, e o correspondente estilo de gestão econômica desse capitalismo; e (b) como uma escola de pensamento econômico. Continuar lendo
Neste segundo caso, o novo desenvolvimentismo é um sistema teórico que tem origem na economia política clássica, na teoria econômica keynesiana e no desenvolvimentismo clássico. Enquanto forma de capitalismo, o desenvolvimentismo manifesta-se pela primeira vez como mercantilismo. Enquanto teoria, está presente de forma específica no desenvolvimentismo clássico (originalmente denominado development economics e, na América Latina, estruturalismo) e no novo desenvolvimentismo.
Uma revisão da Teoria de Estagnação de Celso Furtado e a crise econômica dos anos 1960
BUGELLI, Alexandre Hamilton; PIRES, Júlio Manuel Cadernos do Desenvolvimento. Ano 6, nº 9. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2011.
Artigo
O presente artigo trata da revisão da Teoria da Estagnação Econômica de Celso Furtado, forjada durante os períodos de crescimento industrial do pós-guerra, paradoxalmente marcados por altas taxas de crescimento econômico, depressão e novo ciclo de crescimento, em um contexto no qual as formulações daquele autor foram amplamente analisadas. Continuar lendo
O artigo “Political Obstacles to Economic Growth in Brazil”, editado em 1965, durante o exílio, quando o econo- mista lecionou como professor convidado em Yale, nos Estados Unidos, constitui uma fonte de alguns pensamentos pouco explorados do autor.
CABRAL, Renan; CARDOZO, Anderson; LIMA, Marcos Costa; MOURA, Diogo Villela Garcia; SANTIAGO, Rodrigo; SILVA, Antonio Henrique Lucena; TEIXEIRA JÚNIOR, Augusto W. M. Cadernos do Desenvolvimento. Ano 5, nº 8. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2011.
Artigo
Apresenta os recortes (artigos e reportagens) relativos à presença de Celso Furtado no Nordeste, publicados em jornais no período de 1958 e 1964. Continuar lendo
A listagem inclui: o nome do jornal, data, código da imagem, título e resumo utilizados na pesquisa documental.
CANO, Wilson Texto para Discussão. IE/UNICAMP, n. 183, ago. 2010.
Artigo
O artigo discute a alienação “curtoprazista” que contaminou a maior parte dos economistas, na academia, no governo e as próprias lideranças empresariais nos últimos 30 anos, e sugere uma reflexão prévia para que se possa formular um novo projeto nacional de longo prazo para a economia brasileira. Continuar lendo
Sugere uma primeira reflexão, histórico-teórica, sobre questões cruciais que afetam a compreensão sobre os principais problemas do subdesenvolvimento. Uma segunda, para apontar os principais desafios para uma retomada do desenvolvimento, e uma terceira, para formular as linhas gerais de uma ampla pesquisa que nos permita atualizar o diagnóstico e estruturar – na parte final do texto –, o sentido e os pontos básicos que deveriam orientar a construção de um novo Projeto Nacional de Desenvolvimento, fora dos marcos do neoliberalismo.
A hora e a vez do desenvolvimento regional brasileiro: uma proposta de longo prazo
CARLEIAL, Liana; CRUZ, Bruno IPEA. Texto para Discussão, nº 1729, 2012.
Artigo
O artigo defende o argumento de que o atual momento da economia e da sociedade
brasileiras é propício para o estabelecimento de uma estratégia de desenvolvimento
regional. Continuar lendo
O Brasil tem 60 anos de políticas de desenvolvimento regional, mas não
obteve o êxito necessário para reduzir, de forma significativa, as desigualdades
regionais. Considerando que há um conjunto de investimentos em infraestrutura e
em setores estratégicos da indústria fora do eixo Rio–São Paulo, a complementação
desses investimentos poderá conduzir a um adensamento das estruturas produtivas
das regiões mais empobrecidas. A base desse argumento é oriunda do pensamento
de Celso Furtado, para quem o subdesenvolvimento é uma produção do próprio
desenvolvimento do capital, em certas circunstâncias, e apresenta como características
centrais a heterogeneidade estrutural, a ausência de um núcleo inovador, como os países
desenvolvidos tiveram, e uma incapacidade de diversificação produtiva cuja razão maior
é a histórica vulnerabilidade externa. A natureza do subdesenvolvimento tem implicações
significativas para a constituição dos mercados de trabalho e, ainda, condiciona um
padrão desigual de distribuição de renda. As “boas novas” do cenário brasileiro podem
permitir a reversão desse quadro.
A supremacia dos mercados e a política econômica do Governo Lula
CARNEIRO, Ricardo Política Econômica em Foco, n. 7 – nov./abr. 2006.
Artigo
O artigo faz uma síntese dos principais aspectos atinentes à avaliação da política econômica do governo Lula. Continuar lendo
Cabe destacar as questões mais relevantes dessa avaliação, sobretudo, no que tange aos avanços obtidos nesse governo. Não cabe dúvida acerca da melhoria de alguns aspectos e indicadores, durante o período 2003-2005. Mas, o essencial é avaliar a sustentabilidade ou permanência desses avanços. Desse ponto de vista, quatro temas principais serão postos em relevo; a redução da vulnerabilidade externa; a diminuição da fragilidade fiscal; a melhoria da distribuição de renda; o estabelecimento de um novo modelo de crescimento.
CARNEIRO, Ricardo Texto para discussão. IE/UNICAMP, n.120, abr. 2006.
Artigo
A hipótese central do artigo é a de que, no contexto da globalização, a inconversibilidade monetária constitui-se no principal problema dos países periféricos. Continuar lendo
Parte-se da reconstituição dos debates, entre as posições antagônicas, para a explicação da inconversibilidade, a do pecado original (original sin), e da intolerância ao endividamento (debt intolerrance). Apesar de estar de acordo com a primeira posição, o artigo vai além e procura explicar as razões para a fragilidade monetária e financeira doméstica, dos países periféricos. Para tanto, critica a tese do risco jurisdicional e propõe que esta fraqueza decorre da transmissão, para o plano interno, dos riscos inerente à inconversibilidade.
CARNEIRO, Ricardo Texto para Discussão. IE/UNICAMP, n. 126, jul. 2007.
Artigo
Este artigo busca caracterizar a existência de um duplo padrão de inserção periférica na globalização, cada um deles correspondendo às duas principais regiões da periferia: a Ásia em desenvolvimento e a América Latina. Continuar lendo
Para distinguir essas formas de integração para além da dicotomia trade x capital account proposta pelo mainstream, procura-se recuperar, inicialmente, os traços gerais do capitalismo contemporâneo, vale dizer, a reafirmação da hegemonia das finanças nos países centrais e a sua tradução no plano internacional, a globalização. A partir da caracterização de uma dupla dimensão do processo de globalização, a produtiva e a financeira, sob a égide da segunda, procurou-se mostrar como as duas regiões periféricas, e alguns países particulares a elas pertencentes, nela se inseriram. Constata-se, ademais, que a forte divergência das regiões em termos de desempenho produtivo tecnológico (catching up) expressa a sua relação privilegiada com uma das formas de integração.