Políticas de Combate à Pobreza no Contexto da Globalização
ADDISON, Tony; UTHOFF, Andras; GASPAR, Élvio Lima; ABRAMO, Laís; MCKINLEY, Terry Cadernos do Desenvolvimento. Ano 2, nº 3. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2007.
Seminário
Tony Addison Nos últimos vinte anos, presenciamos a liberalização do mercado e a alavancagem do capital através dos mercados financeiros. Continuar lendo
Vimos o capital aumentar seu poder político através do financiamento político dos partidos e também da mídia, tanto nas velhas democracias quanto nas novas. Isso evidenciou as desigualdades entre ricos e pobres. Andras Uthoff Yo quiero basar mi presentación en varios documentos institucionales de la Cepal. Fundamentalmente, han tres: un que habla del logro y el desafío de las Metas del Milenio; otro que es de la era de José Antonio Campo, sobre globalización, desarrollo y equidad; y, finalmente, uno que produjimos y que se llama “La protección social dedicada al futuro: acceso, financiamiento y solidaridad”. Élvio Gaspar Participei da elaboração do planejamento plurianual, o PPA, no governo Lula. Tivemos para esse documento a colaboração de alguns membros da CEPAL, visando uma declaração que constituísse uma estratégia firme e robusta de desenvolvimento. Essa estratégia passava pela criação de empregos e pela desconcentração de renda. Laís Abramo- Uma agenda de trabalho decente para o combate à pobreza e à desigualdade social no contexto da Globalização Lançado em 2005, o manifesto do Centro Celso Furtado expõe o resgate e a afirmação da necessidade e da possibilidade dos projetos nacionais de desenvolvimento; e também a idéia de que a agenda do desenvolvimento é uma equação política antes que econômica. Terry Mckinley- Desequilíbrios macroeconômicos mundiais e regiões em desenvolvimento: riscos e respostas Esta pesquisa utiliza um “modelo de comércio e renda mundiais” para examinar três cenários sensivelmente diferentes da economia mundial. Apresentam-se aqui críticas ao primeiro cenário, conhecido como Estimativas Consensuais de Crescimento; o segundo cenário prevê uma recessão na economia americana e por último, o presente trabalho examina a viabilidade de um terceiro cenário, um Cenário de Crescimento Coordenado.
ALENCASTRO, Luiz Felipe de Estudos Históricos, vol. 29, n.57, p. 321-328, janeiro-abril, 2016.
Entrevista
Entrevista concedida aos professores Alexandre Moreli, Bernardo Buarque e Marco Aurélio Vannucchi, da Escola de Ciências Sociais (CPDOC) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), para a revista Estudos Históricos.
Encantos e desencantos de Celso Furtado com a racionalidade do planejamento estatal
ALMEIDA, José Elesbão de Cadernos do Desenvolvimento. Ano 5, nº 8. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2011.
Artigo
O artigo discute a visão de Celso Furtado sobre o papel do Estado no planejamento e desenvolvimento da economia brasileira durante a segunda metade do século XX.
AMARAL FILHO, Jair do Cadernos do Desenvolvimento. Ano 5, nº 7. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2010.
Seminário
O artigo oferece uma contribuição para o debate em torno da questão do crescimento da economia nordestina em anos recentes.
Regimes de crescimento econômico no Brasil: evidências empíricas e implicações de política.
ARAÚJO, Eliane; GALA, Paulo Estudos avançados 26 (75), 2012.
Artigo
A literatura de orientação keynesiana tem desenvolvido modelos de
crescimento nos quais a demanda agregada determina a renda em termos
tanto nominais quanto reais, o que ocorre pela possibilidade de
insuficiências de demanda e pela influência que essa variável possui sobre o desenvolvimento
dos recursos produtivos. Continuar lendo
Tais modelos consideram ainda a influência
da distribuição de renda sobre as taxas de crescimento; isto é, os efeitos
que alterações na participação de salários e lucros na renda nacional exercem
sobre os diferentes componentes da demanda agregada, sobretudo consumo e
investimento. Destacam-se Bhaduri & Marglin (1990); Bowles & Boyer (1995);
Uemura (2000); Stockhammer & Onaran (2004); Naastepad & Storm (2006-
2007); Hein & Vogel (2008); Stockhammer et al. (2009), entre outros.
Nas intenções expressas em textos ou apenas em discursos de novos projetos para o Brasil, a saúde só aparece de banda. Continuar lendo
Ora é um gasto a ser cortado, ora um benevolente programa de inclusão social. A conexão entre as ações assistenciais e seus resultados medidos em saúde quase desapareceu, levando junto a razão de ser do SUS universal. O objetivo do SUS é prolongar e melhorar o transcorrer da vida da população. Outros propósitos, tais como a premência da oferta de serviços sociais básicos para pobres, a obtenção de retornos de investimentos privados e a busca de votos, deveriam ser orientados pela progressiva e permanente ampliação do direito à saúde. O que era para ser meio virou fim. O par corrupção-sonegação, sempre presente nas explicações sobre o que era para ser mas não é, não captura a totalidade da perda do sentido original de um sistema de saúde para todos. Existem cordas esticadas para demarcar o uso particular de bens teoricamente comuns, consideradas lícitas. Ocorrências extravagantes, mas amparadas pelas leis, contribuem para a transformação do público em privado. As mais recentes podem ser lidas nas linhas ou entrelinhas das restrições e oportunidades da recessão econômica.