Dissertação | Ana Aracelly Lima Santos | Desigualdade de renda no Nordeste no período recente, 2001-2007
2012.
Teses e Monografias
A desigualdade de renda se mostra um tema bastante discutido na teoria econômica, porém
controverso. Continuar lendo
O Brasil vem passando por expressivas e contínuas diminuições da desigualdade
de renda no período recente. Assim, o objetivo deste trabalho é analisar se os índices de
desigualdade de renda da Região Nordeste seguem a mesma tendência observada no Brasil de
2001 a 2007, examinando o comportamento de cada estado e, dentre as seis fontes da renda
total analisadas, qual(is) mais impactou(aram) para a redução. Destarte, realizou-se pesquisa
aplicada, de cunho quantitativo e descritivo, através de fontes bibliográficas. A base de dados
usada foi a PNAD e as análises são baseadas nas principais medidas de desigualdade: curva
de Lorenz; índice de Gini; medidas de Theil; razões de concentração; e decomposição de
Gini. As variáveis utilizadas foram os rendimentos domiciliar e domiciliar per capita. Os
resultados indicaram que a Região Nordeste diminuiu sua desigualdade de renda, tendo os
estados do Ceará, Pernambuco e Bahia influenciado positivamente nesta redução. Dentre as
fontes da renda total, a parcela referente às transferências de renda tem forte participação na
queda da desigualdade de todos os estados do Nordeste. E, por fim, o Piauí, dentre as
unidades federativas, mostrou-se a mais desigual da região.
Regimes de crescimento econômico no Brasil: evidências empíricas e implicações de política.
ARAÚJO, Eliane; GALA, Paulo Estudos avançados 26 (75), 2012.
Artigo
A literatura de orientação keynesiana tem desenvolvido modelos de
crescimento nos quais a demanda agregada determina a renda em termos
tanto nominais quanto reais, o que ocorre pela possibilidade de
insuficiências de demanda e pela influência que essa variável possui sobre o desenvolvimento
dos recursos produtivos. Continuar lendo
Tais modelos consideram ainda a influência
da distribuição de renda sobre as taxas de crescimento; isto é, os efeitos
que alterações na participação de salários e lucros na renda nacional exercem
sobre os diferentes componentes da demanda agregada, sobretudo consumo e
investimento. Destacam-se Bhaduri & Marglin (1990); Bowles & Boyer (1995);
Uemura (2000); Stockhammer & Onaran (2004); Naastepad & Storm (2006-
2007); Hein & Vogel (2008); Stockhammer et al. (2009), entre outros.