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Histórico


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 Histórico:


O Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento foi uma proposta do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentada na sessão de abertura da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad XI), realizada em São Paulo no dia 14 de junho de 2004. A idéia de que o Brasil tivesse uma instituição que reunisse as inteligências comprometidas com o desenvolvimento e com a atualidade do pensamento de Celso Furtado ganhou de imediato a adesão de pesquisadores e cientistas sociais do mundo todo.

Em sua resposta ao Presidente Lula, o economista Celso Furtado lembrou que o Brasil é um dos países mais bem dotados em potencial de desenvolvimento, cabendo-lhe, portanto, um papel de liderança no combate ao subdesenvolvimento. A essa luta ele dedicou o melhor de sua criação intelectual e de sua atuação como homem público, no Brasil e no exterior. Preservar seu vasto legado, adequando-o às realidades que se esboçam neste início de século, é o compromisso do Centro Celso Furtado. É o melhor tributo que podemos prestar a essa personalidade-síntese do esforço de um povo para ser dono do próprio destino.

 



Ao lado do presidente Lula, o economista Celso Furtado discursa durante a solenidade de recriação da Sudene, em Fortaleza, julho de 2003.

 

Em 8 de setembro de 2005, o projeto do Centro Celso Furtado foi apresentado aos participantes da Conferência de Helsinque. O manifesto então divulgado é o texto fundador que, em 16 pontos, norteia e resume os princípios e objetivos do Centro Celso Furtado.

Em 22 de novembro de 2005 reuniu-se a primeira Assembleia Geral do Centro Celso Furtado, aprovando seus estatutos e sua primeira diretoria, composta por Luiz Gonzaga Belluzzo, presidente institucional, Maria da Conceição Tavares (depois substituída por Ricardo Carneiro), presidente acadêmica, Rosa Freire d’Aguiar Furtado, presidente cultural, e pelos diretores Hildete Pereira de Melo, Carlos Tibúrcio e Claúdio Salm (depois substituído por Carlos Pinkusfeld Bastos).

Ficou estalecida a sede nas depedências do BNDES, um dos associados patronos fundadores, junto com Petrobras e Caixa Econômica Federal, aos quais se somariam a Eletrobrás, o Banco do Nordeste e a Adece (Agência de Desenvolvimento do Ceará).

Em setembro de 2009, os sócios do Centro, reunidos em Assembleia Geral, aprovaram a revisão do estatuto e elegeram a nova diretoria, agora composta de um diretor-presidente e quatro diretores para mandato de três anos. Na ocasião, foram eleitos Luiz Carlos Delorme Prado – como diretor-presidente (substituído pelo conselheiro Marcos Formiga) – e os diretores Rosa Freire d’Aguiar Furtado, Carlos Tibúrcio, Fábio Stefano Erber (após seu falecimento foi sucedido por Carmem Feijó) e Antonio Correa de Lacerda.

A mesma Assembleia elegeu como membros do Conselho Deliberativo Antonio Barros de Castro, Carlos Lessa (reeleito), Gerson Gomes (reeleito), José Luis Fiori (reeleito), Luiz Gonzaga Belluzzo, Marcos Costa Lima, Marcos Formiga (escolhido para substituir o diretor-presidente em 2012), Rubens Ricupero (reeleito) e Tania Bacelar de Araújo.
 
Foi reeleito como presidente do Conselho Fiscal José Maria de Aragão Melo, e foram eleitos os membros desse Conselho: Luiz Antonio Rodrigues Elias (reeleito), Marcos Dantas e André Tosi Furtado.
 
Em setembro de 2012, a nova eleição contemplou: José Viegas Filho - como diretor-presidente (substituído em 2013 pelo então presidente do Conselho Consutlivo, Roberto Saturnino Braga) - e Carlos Pinkusfeld Bastos (susbtituído pelo conselheiro Pedro Cezar Dutra Fonseca), Dulce Pandolfi, Marcos Formiga e Ricardo Ismael.
 
A mesma Assembleia elegeu como membros do Conselho Deliberativo Carlos Aguiar de Medeiros, Marcos Costa Lima (reeleito), Pedro Cezar Dutra Fonseca (escolhido para substituir um diretor em 2013), Ricardo Bielschowsky, Rosa Freire d'Aguiar Furtado (eleita presidenta do Conselho), Samuel Pinheiro Guimarães, Tania Bacelar de Araújo (reeleita) e Theotonio dos Santos Junior.
 
Para o Conselho Fiscal foram eleitos André Tosi Furtado (reeleito e, neste mandado, eleito presidente do conselho), Fernando Ferrari Filho, Jair do Amaral Filho, Joanílio Rodolpho Teixeira, Liana Maria da Frota Carleial, Marcos Dantas Loureiro (reeleito) e Mauricio Chalfin Coutinho.
 
No processo eleitoral de 2015, foi eleito Roberto Saturnino Braga como diretor-presidente, e como diretores, Gilberto Bercovici, Ligia Bahia, Marcos Costa Lima e Pedro Cezar Dutra Fonseca.

Como membros do Conselho Deliberativo foram eleitos André Tosi Furtado, Luiz Felipe de Alencastro, Marcos Dantas, Rosa Freire d'Aguiar Furtado (reeleita), Samuel Pinheiro Guimarães (reeleito e escolhido presidente do Conselho), Theotonio dos Santos Junior e Wilson Cano.

Como membros do Conselho Fiscal, Fernando Ferrari Filho (reeleito), Jair do Amaral Filho (reeleito), Liana Maria da Frota Carleial (reeleito), Marcos Formiga, Mauricio Chalfin Coutinho (reeleito), Tania Bacelar de Araújo (escolhida presidente do Conselho) e Wilson Vieira.
 
 
Em dezembro de 2017, o Centro Celso Furtado deixa as dependências do BNDES e muda sua sede para o Clube de Engenharia.
 
No pleito de 2018, foi reeleito como Diretor-Presidente Roberto Saturnino Braga. Para a diretoria, ficaram eleitos Beatriz Bíssio, Marcos Dantas, Mônica Bruckmann e Mônica Leite Lessa. Ocuparam o Conselho Deliberativo Gilberto Bercovici (eleito presidente do colegiado), André Tosi Furtado (reeleito), Antonio Correa de Lacerda, Ingrid Sarti, Luis Manuel Rebelo Fernandes, Sérgio Eduardo Wanderley e Vera Alves Cepêda. Ocuparam o Conselho Fiscal os sócios Tania Bacelar de Araújo (presidente do colegiado), Ana Célia Castro, Ceci Vieira Juruá, Helena Martins Lastres, José Sérgio Leite Lopes, Marcos Manoel Formiga e Wilson Vieira.
 
A partir de 2021, tomam posse como Diretor-Presidente Carlos Pinkusfeld e como diretores André Tosi Furtado, Ângela Nascimento, Vera Alves Cepêda e Wilson Vieira. Ficam igualmente empossados os conselheiros do Deliberativo Helena Martins Lastres (presidente), Alexandre de Freitas Barbosa, André Roncaglia, Ceci Vieira Juruá, Francisco de Salles Gaudêncio, Flávio Alfredo Gaitán, Ingrid Sarti (reeleita) e Luiz Fernando Rodrigues de Paula. E, para o Conselho Fiscal os sócios Vitor Leonardo Carvalho de Araújo (presidente), Fábio Guedes Gomes (vice-presidente), Alessandro Serafin Octaviani Luis, Liana Maria Carleial e Paulo Sérgio Fracalanza.
 
 

Patronos:

 
Os estatutos do Centro Celso Furtado incluem a figura do associado patrono, pessoa jurídica que se dispõe a fazer um aporte financeiro anual destinado a viabilizar a realização dos propósitos do Centro. Os associados patronos dispõem de assento no Conselho Deliberativo do Centro.

O Centro Celso Furtado contou, historicamente, com cinco associados patronos, quatro dos quais fundadores:


A estes se juntou em 2010, após aprovação do Conselho Deliberativo, o Banco do Nordeste do Brasil, que já havia patrocinado anteriormente diversas atividades do Centro, como o seu programa de bolsas.

A relação entre o Centro e os seus associados patronos se traduz também na organização de atividades em parceria com as Universidades Corporativas e os departamentos de recursos humanos dessas empresas. Em 2010/2011, o Centro participou ativamente da comemoração dos 150 anos da Caixa Econômica Federal, através da organização de um ciclo de conferências, O Desenvolvimento Brasileiro e a Caixa, e de um concurso de monografias.

O BNDES, então sob a presidência de Guido Mantega, teve uma influência preponderante na criação do Centro Celso Furtado. Até hoje, as instalações do Centro e da Biblioteca Celso Furtado, são cedidas pelo BNDES. O Centro financiou também uma extensa pesquisa coordenada pela professora Maria da Conceição Tavares sobre a história do BNDES: O papel do BNDE na industrialização do Brasil – Os anos dourados do desenvolvimentismo – 1952 – 1980. Dos atuais presidentes das empresas que patrocinam o Centro, o professor Luciano Coutinho (BNDES) é associado fundador, a título individual.

Em 2013, a Agência de Desenvolvimento do Ceará (Adece), sediada em Fortaleza, e presidida por Roberto Smith – que é sócio Pessoa Natural do Centro –, também se associou ao Centro na condição de Associado Pessoa Jurídica.

Em 2014, a Eletrobrás pediu a desfiliação da associação e em 2015 a Petrobrás informou que não poderia contribuir neste exercício. Em 2017, o BNDES, a Caixa Econômica Federal e o BNB pediram a desfiliação da associação.

Em 2017 o Clube de Engenharia recebeu o título de Associado Benemérito do Centro Celso Furtado.

 

 

 

Atualizado em: 10 mar. 2022.





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