Em 2002, os governos da Finlândia e da Tanzânia instauraram o Processo de Helsinque Globalização e Democracia, que visa incentivar o diálogo Norte-Sul privilegiando, no cenário da globalização, maior inclusão e eqüidade, e formular recomendações para a reforma das organizações internacionais nascidas do sistema de Bretton Woods. A originalidade da proposta é repensar os temas da agenda internacional pela interação de governos, sociedade civil, mundo acadêmico e empresas privadas. Em setembro de 2005, os parceiros de setenta países que aderiram à proposta se reencontraram na Conferência de Helsinque e decidiram que ostrabalhos prosseguirão por mais dois anos.
Ao lado de países como África do Sul, Argélia, Canadá, Egito, Espanha, Hungria, Malásia, México, Tailândia e Reino Unido, o Brasil é membro do Grupo de Amigos do Processo de Helsinque, o que se traduz em um trabalho conjunto com os governos de Finlândia e Tanzânia para aprofundar os temas estabelecidos em 2002. São eles: combate à corrupção, governança global, violência contra a mulher, combate ao tráfico humano, promoção das tecnologias de informação e comunicação, proibição do comércio de armas de pequeno porte, água e saneamento, migração.