FERRER, Aldo; GUILLÉN, Arturo; GARCIA, Marco Aurélio; MERCADANTE, Aloizio Cadernos do Desenvolvimento. Ano 1, nº 1. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2006.
Seminário
Aldo Ferrer La estrategia económica seguida en la década de 1990 reconoce sus orígenes en la aplicada por el gobierno de facto, instalado con el golpe de estado de marzo de 1976. Continuar lendo
Tal estrategia culminó en la crisis del 2001 y principios del 2002.Desde entonces hasta la actualidad, se observa una notable normalización y recuperación de la economía argentina. Arturo Gullién El objetivo de este texto es presentar y analizar las ideas principales de Celso Furtado en torno a la necesidad de construir y llevar a la práctica en América Latina una estrategia alternativa de desarrollo frente al neoliberalismo, que permita a los países de la región sortear los retos que plantea la globalización. Aloizio Mercadante Como tenho a honra e orgulho de servir este governo, quero apresentar, com base na intervenção que fiz sobre a contribuição inesgotável de Celso Furtado, algumas questões sobre o Projeto Nacional de Desenvolvimento, ancorando minha intervenção na evolução dos principais indicadores econômicos e sociais existentes hoje no país.
Pobreza e Desenvolvimento no Contexto da Globalização
FIOCCA, Demian; ABRAMO, Laís; RANTAKARI, Ilari; BELLUZZO, Luiz Gonzaga; DULCI, Luiz Cadernos do Desenvolvimento. Ano 2, nº 3. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2007.
Seminário
Demian Fiocca Ressalta três preocupações importantes no pensamento de Celso Furtado. Continuar lendo
Em primeiro lugar, a questão do desenvolvimento nacional, em segundo, os problemas de desenvolvimento em seu sentido amplo e por último, Furtado diz que o desenvolvimento deveria ser entendido como um crescimento integrado, visando a redução também das desigualdades regionais. Laís Abramo Globalização, pobreza e desenvolvimento: a reflexão de cada um desses temas e a relação entre eles é atual e necessária. Eu acrescentaria outro tema, que certamente estará presente nos debates: a desigualdade social. Ilari Rantakari Gostaria de agradecer pelo compromisso que demonstraram em encontrar respostas às urgentes questões sobre a erradicação da pobreza e a promoção do desenvolvimento. Estas devem ser as prioridades da comunidade internacional se quisermos atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMS) por volta de 2015. Luiz Gonzaga Belluzzo Imagino que perseguimos com igual fervor a liberdade e a igualdade, cuja conciliação a experiência moderna mostra que não é fácil. E não há liberdade neste mundo sem igualdade econômica. Luiz Dulci Gostaria de destacar algumas idéias-força da obra de Celso Furtado que me parecem muito atuais no esforço que o Brasil está fazendo, mas que têm o mesmo valor em qualquer país que busque elaborar e praticar a estratégia de desenvolvimento.
In this beginning of the 21st Century, a succession of electoral victories places the Latin American left facing the challenge of governing democratically, as the Europeans had done in the second half of the 20th Century. Continuar lendo
But presently, after an increasing succession of electoral defeats and internal divisions, the European left is now going through an identity crisis. Would the European experience nevertheless, continue to be a decisive reference to rethink what is a "socialist administration" of a National society and a peripheral capitalism that lives in the North American power's immediate shadow? To unblock its ways the left needs, however, to resituate the historical and theoretical problem of the relations between the processes of power and capital's globalization with the peoples' political struggle, and the uneven growth of the nations' wealth.
FIORI, José Luís Jornal Valor Econômico, 30/11/ 2011.
Artigo
O "debate desenvolvimentista" latino-americano não teria nenhuma especificidade se tivesse se reduzido à uma discussão macroeconômica entre "ortodoxos", neo-clássicos ou liberais, e "heterodoxos", keynesianos ou estruturalistas. Continuar lendo
Na verdade, ele não teria existido se não fosse por causa do Estado, e da discussão sobre a eficácia ou não da intervenção estatal para acelerar o crescimento econômico, por cima das "leis do mercado".
FIORI, José Luís Jornal Valor Econômico, 22/09/ 2011.
Artigo
Os sinais de desagregação são cada vez maiores e frequentes, e já não cabe dúvida que o processo de "unificação europeia" entrou num beco sem saída. Continuar lendo
É quase certo o calote da dívida grega, e é cada vez mais provável a ruptura da zona do euro, que teria um efeito em cadeia, de grandes proporções, dentro e fora do Velho Continente.
FIORI, José Luís Carta Maior, Internacional, 09/09/ 2013.
Artigo
Somando e subtraindo, hoje, exatamente quarenta anos depois da morte de Salvador Allende, o balanço é muito claro e desafiador: a geração de esquerda dos anos 60 e 70 chegou finalmente ao poder, mas já não tem mais do seu lado a força do sonho e da utopia que levou Salvador Allende à resistência, ao silêncio e à morte. Continuar lendo
A história não se repete, nem pode ser transformada em receita. Continuar lendo
Mas ela pode ensinar os que desejam aprender, como se fosse um velho e bom professor. Haja vista o caso do extraordinário desenvolvimento econômico chinês das últimas décadas. A explicação dos economistas costuma sublinhar a importância demiúrgica das reformas liberalizantes, ou, a eficácia das políticas econômicas heterodoxas, apesar de que Deng Xiaoping - considerado pai do "milagre econômico chinês - sempre tenha insistido na natureza política e estratégica do seu projeto reformista, muito mais do que econômica.
José Luís Fiori: "O conservadorismo tem se manifestado e avançado por todos lados"
FIORI, José Luís ZH-Caderno PrOA - On-line, 2016.
Artigo
Professor titular de economia política internacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro e coordenador do grupo de pesquisa Poder Global e Geopolítica do Capitalismo, José Luís Fiori analisa as mudanças ocorridas no Brasil e no mundo desde a primeira edição do Fórum Social Mundial, em 2001. Continuar lendo
Autor do livro História, Estratégia e Desenvolvimento (Boitempo, 2015), Fiori compara o avanço do conservadorismo à "metástase de um mesmo câncer", que pode se manifestar como fundamentalismo religioso, xenofobia racista ou intolerância raivosa.
FONSECA, Pedro Cezar Dutra Revista Estudos Econômicos, São Paulo, v.29, n. 1, p.113-27 1999.
Artigo
Este ensaio procura arrolar algumas que razões contribuíram para que a “Revolução de
30” partisse do Rio Grande do Sul, ou seja, sem negar as causas nacionais da mesma,
investigar que motivos econômicos e políticos contribuíram para que as elites civis gaúchas se
posicionassem tão fortemente contra o situacionismo e, mesmo em sendo periféricas dentro do
contexto nacional, tenham galgado a posição de líderes da Aliança Liberal e posteriormente,
do movimento armado que deu fim à República Velha. Continuar lendo
Para tanto, é dividido em três partes. A
primeira discute a formação intelectual de Vargas; a segunda, as circunstâncias de natureza
política; e a terceira as transformações econômicas que, associadas às anteriores, formam um
conjunto de hipóteses para explicar a questão proposta.
As origens e as vertentes formadoras do pensamento cepalino
FONSECA, Pedro Cezar Dutra Revista Brasileira de Economia, Rio de Janeiro, 54(3):333-358 2000.
Artigo
O artigo contestar a tese, corrente na literatura, segundo a qual as teorias defendidas pelos
economistas ligados à CEPAL nas décadas de 1950 e 1960 devem-se à influência direta de Keynes. Continuar lendo
Para
tanto, além de evidenciar diferenças entre as duas construções teóricas, mostra que, antes de a CEPAL ser
criada ou da publicação da Teoria Geral, teses mais tarde consagradas como suas já encontravam adeptos
na América Latina. Com isto, chama atenção para a complexidade da origem do pensamento estruturalista
latino-americano e levanta hipóteses sobre que correntes ou teorias teriam-no influenciado mais
diretamente em seu nascedouro, destacadamente as exceções ao liberalismo de Smith e S. Mill, o
positivismo e List. Conclui que, mais que em inovar, a contribuição da CEPAL residiu em sistematizar
dentro de um programa de pesquisa reconhecido academicamente idéias que, de forma fragmentária, já
existiam na América Latina.