VIANNA, Marcos Pereira Memórias do Desenvolvimento. Ano 4, nº 4. Rio de Janeiro: Centro Internacional celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2010.
Entrevista
Marcos Pereira Vianna nasceu em 1934, em Vitória. Continuar lendo
Formado pela Escola
Nacional de Engenharia da Universidade do Brasil (1957), ingressou no ano
seguinte na Companhia Vale do Rio Doce, da qual, a partir de 1962, foi
superintendente-geral. Foi diretor das empresas Benita – Beneficiamento de
Itabiritos S.A., Aços Anhanguera S.A. e Rio Doce Madeiras. Em 1970, presidiu o
Instituto de Planejamento (IPLAN) e a Agência Especial de Financiamento
Industrial (Finame). Foi presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico de 1970 a 1979. Durante esses anos, em que incentivou o
fortalecimento do setor privado no país, o Banco teve importante papel no sucesso
do II Plano Nacional do Desenvolvimento. Integrou o Conselho Monetário
Nacional.
A problemática do semi-árido nordestino à luz de Celso Furtado: permanência da pobreza estrutural
VIDAL, Francisco Baqueiro SUPERINTENDÊNCIA DE ESTUDOSECONÔMICOS E SOCIAIS DA BAHIA. Pobreza e desigualdades sociais. Salvador: SEI, (Série Estudos e Pesquisas, 63). 2003.
Artigo
Há mais de 43 anos veio à tona o documento oficial (no âmbito do governo federal) intitulado Uma política de desenvolvimento econômico para o Nordeste, de autoria de Celso Furtado. Continuar lendo
Destinado a ser o suporte teórico para a intervenção planejada na região – consubstanciada na criação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) , ao menos em seus anos iniciais, o estudo preconizava a superação do elevado grau de desigualdade inter-regional no país, sobretudo pela via de uma maciça industrialização na região Nordeste, articulada à própria reorganização da agricultura na sua faixa úmida (para que a produção de alimentos desse suporte à expansão do parque industrial nos principais centros urbanos), ambas as ações a serem deflagradas pelo Estado nacional-desenvolvimentista.
Considerações em torno da validade atual da discussão sobre as desigualdades regionais no Brasil
VIDAL, Francisco Baqueiro Publicado pelo Observanordeste em agosto de 2005.
Artigo
Este artigo, ao abordar, de modo geral, a trajetória percorrida pela questão nordestina, pretende contribuir para a verificação da pertinência atual da discussão sobre as desigualdades regionais brasileiras, pouco importando para tal objetivo específico se o fenômeno em si, acaso comprovadamente persistente, não ocupa mais posição de destaque em trabalhos teóricos, debates políticos, formulações de políticas públicas, ações governamentais diversas, coberturas da mídia etc. Continuar lendo
Desta forma, a atribuição, por muitos, da falta de importância ou mesmo de um certo caráter de anacronismo à problemática das disparidades espaciais no capitalismo conta muito mais pelo que ajuda a revelar, embora não intencionalmente, na etapa contemporânea desse modo de produção.
Um marco do fundamentalismo neoliberal: Hayek e o caminho da servidão
VIDAL, Francisco Baqueiro Comunicação & Política, v.24, n.2. P.73-106. 2006.
Artigo
Este artigo discute aspectos teóricos centrais do neoliberalismo, em especial sua crítica contundente às intervenções do Estado nos campos econômico e social, promotoras de maior homogeneização relativa nas sociedades capitalistas. Continuar lendo
Seu ponto de partida é a análise criteriosa de um trabalho considerado fundamental para o relançamento do próprio ideário liberal, sob nova roupagem (a neoliberal). A obra tomada como referência principal é O caminho da servidão, de Friedrich Hayek. Mas, para efeito das considerações aqui expostas, busca-se também auxílio em outras contribuições teóricas, do próprio Hayek, de outros autores reconhecidamente engajados na causa liberal, bem como de críticos às idéias e propostas neoliberais. À luz de tais marcos analíticos, busca-se demonstrar determinadas fragilidades intrínsecas ao discurso (neo) liberal, as quais seguem, quase sempre, convenientemente escondidas, em virtude da própria hegemonia ideológica atual do neoliberalismo.
VIDAL, Gregorio Comercio Exterior, v. 51, n. 2, 2001.
Artigo
El artículo expone, de los diversos temas y preocupaciones que forman parte de la obra de Celso Furtado, tres problemas: a] el análisis de las estrategias económicas ejecutadas en condiciones de una crisis de largo plazo del capitalismo y la tensión que se revela con particular fuerza entre mercado y proyecto en esas circunstancias; b] el papel de las clases dirigentes en el proceso de desarrollo y su contribución como impulsoras del subdesarrollo, y c] el problema del desarrollo frente al avance de la globalización teniendo presente que, como sostiene Furtado a lo largo de toda su obra, "el subdesarrollo es un proceso histórico autónomo y no una etapa por la que debían haber pasado, necesariamente, las economías que ya alcanzaron un grado superior de desarrollo".
El desarrollo como tarea: homenaje a Celso Furtado
VIDAL, Gregorio Revista Casa del Tiempo, vol VII, Epoca III, nº 75, 2005.
Artigo
El 20 de noviembre de 2004, en su departamento de Río de Janeiro, murió Celso Furtado. Continuar lendo
En días previos había participado en una iniciativa para objetar la salida de Carlos Lessa de la dirección general del Banco Nacional de Desenvolvimiento Económico y Social (BNDES) de Brasil. Furtado comprendía el papel del crédito bancario denominado en moneda nacional como instrumento imperioso para propiciar el crecimiento y reconocía la necesidad de fundar el crecimiento en la ampliación del mercado interno, de contar con inversiones públicas, de atender los servicios básicos.
At the dawn of the 21st century, the world is witnessing what has usually been called the new “scramble for Africa,” a phenomenon highlighted by an increased focus on the continent by “emerging countries”, theoretically, also an innovation. Continuar lendo
Undoubtedly, China’s presence is the main vector for the political change, regarding also the new world system configuration, as certainly 9,33 billion dollars, thrown at the African Continent in a less than a decade, are not an ignorable fact. China, though, is not the only nation interested in this economically growing arena, which has been traditionally open to foreign influence due to in great part its history, but also countries such as India, Brazil, Malaysia, Republic of Korea, Turkey, Saudi Arabia, Kuwait, United Arab Emirates, among others, which are jockeying for a greater influence in the future of the continent. Some of those countries could be seen in the African scenario as emerging players hunting international influence, others, as collaborative Southern partners, some of them, as both.
Em fevereiro de 2011, a Presidente indiana Pratibha Patil anunciou a realização do segundo India-Africa Summit na Etiópia, escolhida em razão de sediar a União Africana, organização composta de 53 países. Continuar lendo
A ação é parte do contínuo engajamento político indiano com a África, promovida na esteira do primeiro encontro ocorrido em 2008, onde estiveram presentes 14 chefes de estado, além de líderes provenientes de oito países africanos. O acordo marco de cooperação do primeiro India-Africa Summit incluiu áreas como educação, ciência e tecnologia, produtividade agrícola, segurança alimentar, crescimento industrial, infra-estrutura e desenvolvimento na área de saúde.