Financiamentos subsidiados e dívidas de usineiros no Brasil: uma história secular e... atual?
RAMOS, Pedro história econômica & história de empresas XIV. 2, 7-32 2011.
Artigo
O texto disserta sobre o apoio estatal à
agroindústria canavieira do Brasil, na forma
de financiamentos subsidiados, desde o final
do período Imperial até a atualidade. Continuar lendo
Mostra
que tais financiamentos, principalmente no
período da passagem dos engenhos para as
usinas e no do Proálcool, geraram dívidas que,
em boa medida, não foram quitadas e, assim,
oneraram os cofres públicos (dos estados e
União). Mostra que isto guardou relação com
os ciclos dos mercados de açúcar e de álcool,
o que pode indicar que – na atual expansão
setorial, que tem contado com amplo suporte
financeiro do BNDES – a história venha a
se repetir.
RANGEL, Ignácio Memórias do Desenvolvimento. Ano 3, nº 3. Rio de Janeiro: Centro Internacional celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2009.
Entrevista
Ignácio Rangel foi chefe do Departamento Econômico do BNDE, participou da execução do Plano de Metas de Juscelino Kubitschek e integrou o Conselho de Desenvolvimento.
O federalismo, os ciclos da política econômica brasileira e o desenvolvimento do Nordeste (Governos de Dutra a Lula)
RAPOSO, Eduardo Cadernos do Desenvolvimento. Ano 5, nº 7. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2010.
Seminário
Reflete sobre a natureza do federalismo brasileiro, os ciclos da política econômica vividos pelo País e sobre o desenvolvimento econômico do Nordeste entre os governos de Eurico Gaspar Dutra e de Luis Inácio da Silva.
RICUPERO, Bernardo Estud. av. vol.19 no.53 São Paulo Jan./Apr. 2005.
Artigo
A obra de Celso Furtado faz parte de uma tradição mais ampla de trabalhos sobre o Brasil e a América Latina. Continuar lendo
Seu esforço é, principalmente, o de captar a especificidade de nossas sociedades, explicando como são diferentes dos casos “clássicos”, europeus e norte-americano. Mas, dentro do quadro maior de estudos sobre o Brasil e a América Latina, Furtado se destaca de outros autores por ter sido dos poucos a intervir diretamente na realidade, o que tanto seus interesses como experiência de vida permitiram.
Celso Furtado and the resumption of construction in Brazil: structuralism as an alternative to neoliberalism
ROCHA, Geisa Maria Latin American Perspectives, Issue 156, v. 34, n. 5, Sept. 2007.
Artigo
An analysis of Lula’s economic and social policy during his first term (2003–2006)shows the degree to which Celso Furtado’s predictions about the outcome of market fundamentalism in Latin America and the direction of the Lula government in Brazil have materialized. Continuar lendo
Faced with the daunting task of administering Cardoso’s legacy of massive indebtedness, Lula’s priority was to ensure debt-service payments and gain international credibility by strictly following the prescriptions of the old and the new or revised Washington Consensus, thus breaking his promise of a social transformation with a new development model. The central question now is whether a second Lula administration (2007–2010) will represent a transition to a national strategy capable of producing economic growth with social inclusion. Furtado’s structuralist insights provide the basis for the elaboration and implementation of an alternative development project for the country and the region at large.
A dimensão dos impactos da crise no setor privado foi muito maior do que se divulgou à época. Continuar lendo
"Esse processo afetou seriamente cerca de 200 empresas, sendo umas 60 a 70 em estado dramático no último trimestre de 2008. A solução para isso consumiu todo o ano de 2009", revelou, em longa entrevista à revista "Cadernos do Desenvolvimento", do Centro Celso Furtado.
De la orden cepalina del desarrollo al neoestructuralismo en América Latina
ROMO, Héctor Guillén Comercio Exterior, v.57, n. 4, 2007.
Artigo
Desde finales de los años cuarenta, gracias a los economistas de la CEPAL, los economistas del centro cesaron de tener el monopolio de la explicación del mundo. Continuar lendo
Por primera vez, un grupo de economistas del tercer mundo, liberándose del colonialismo mental de que hablaba Furtado, comenzaron a construir una nueva teoría del desarrollo y del subdesarrollo. Esta teoría no sólo facilitó la comprensión de las relaciones económicas internacionales, sino que inspiró las estrategias de desarrollo y de industrialización por sustitución de importaciones, seguidas durante más de tres décadas en América Latina y en algunas otras naciones del tercer mundo. En el decenio de los ochenta, con la crisis de la deuda, se observa un dominio del FMI que encuentra en el estructuralismo latinoamericano al responsable de las dificultades de los países en vías de desarrollo.
Taxa de câmbio no Brasil: dinâmicas da especulação e da arbitragem
ROSSI, Pedro Linhares 2012.
Teses e Monografias
Essa Tese procura desenvolver as especificidades da formação da taxa de câmbio brasileira tendo em conta fatores microeconômicos do mercado de câmbio como as instituições, os agentes, a regulamentação, as formas de especulação e os canais de arbitragem entre os diferentes mercados. Continuar lendo
Identifica-se na especulação com moedas, protagonizada pelo carry trade, um elemento de distorção cambial em diversas economias do sistema e, em especial, na economia brasileira. As conclusões do trabalho apontam para centralidade do mercado de derivativos e do carry trade na dinâmica cambial brasileira recente, onde se destacam o papel dos estrangeiros e investidores institucionais na formação de tendências no mercado de câmbio futuro, e dos bancos que transmitem essa pressão especulativa para o mercado à vista ao realizarem ganhos de arbitragem. Em certo sentido, propõe-se uma hierarquia entre os mercados de câmbio, onde o mercado futuro, impulsionado pelo mercado offshore, condiciona a formação de posições no mercado interbancário, assim como a liquidez no mercado à vista. Dessa forma, identifica-se uma determinação financeira da taxa de câmbio que distorce sistematicamente a trajetória cambial e condiciona a atuação desse preço macroeconômico como mecanismo de ajustamento e como ferramenta para o desenvolvimento econômico.
No último dia 19, o economista Fabio Giambiagi publicou um artigo no GLOBO em que classifica a política atual de reajuste do salário mínimo como "o programa mais ineficiente do mundo". Continuar lendo
Trata-se, sem dúvida, de uma afirmativa corajosa, porém equivocada, que ignora a importância que a política de recuperação do salário mínimo teve no Brasil nos últimos anos e que ainda terá no futuro.