Inovação em petróleo e gás no Brasil: a parceria Cenpes-Petrobras e Coppe-UFRJ
LIMA, Marcos Costa; SILVA, Marconi Aurélio e Revista Sociedade e Estado - Volume 27 Número 1 - Janeiro/Abril, 2012.
Artigo
O Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguêz de Mello (Cenpes), da Petrobras, e o Instituto Luiz Alberto Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (Coppe), da UFRJ, possuem amplo histórico de cooperação. Continuar lendo
As parcerias tecnológicas desenvolvidas entre ambos, ao longo das últimas quatro décadas, foram responsáveis por grande parte do estágio tecnológico avançado a que chegou o Brasil em termos de exploração e produção em petróleo e gás, sob as conhecidas condições remotas e adversas de nossas reservas, em sua maioria, encontradas sob águas marítimas profundas e ultraprofundas. O presente artigo analisa a evolução histórica do setor, o papel de ambas as instituições e os estímulos governamentais concedidos para viabilizar tal parceria, sugerindo, com isso, que o sistema setorial de inovação em petróleo e gás é um dos melhores exemplos do esforço inovador brasileiro, visando alcançar a mudança tecnológica. Foca-se, assim, o olhar sobre exitoso exemplo de sinergia cooperativa entre Academia e setor produtivo, analisando dados quali-quantitativos, primários e secundários, coletados junto a: ANP, Capes, Cenpes-Petrobras, CNPq, Coppe-UFRJ e Finep. Com isso, busca-se compreender como os novos polos de P&D que emergem no Brasil na atual década, estimulados pelo próprio setor para o desenvolvimento do Pré-Sal, podem se espelhar nessa experiência, bem como identificar desafios passíveis de ainda serem superados.
LOPES, Lucas Memórias do Desenvolvimento. Ano 3, nº 3. Rio de Janeiro: Centro Internacional celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2009.
Entrevista
Lucas Lopes presenciou e foi um dos gestores do desenvolvimentismo nacional da década de 50, como um dos técnicos responsáveis pelas políticas de expansão energética do período, do estado de Minas Gerais e do país. Continuar lendo
Na entrevista, ele relata os anos em que esteve na presidência do BNDE.
LUCCHESI, Celso; OLIVEIRA, Adilson de; TOLMASQUIN, Maurício; D’ARAÚJO, Roberto Pereira; ARAÚJO, J.L. Hermes de Cadernos do Desenvolvimento. Ano 3, nº 4. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2008.
Seminário
Celso Lucchesi- Linhas Estratégicas de Ação da Petrobras Apresenta um pouco do planejamento da Petrobrás e, para tal, se inicia com alguns dados internacionais e, posteriormente, apresenta o Plano de Investimento e as linhas estratégicas da Petrobrás, e também a expectativa de contribuição para o desenvolvimento brasileiro. Continuar lendo
Adilson de Oliveira- Gás e Petróleo: comentários sobre problemas e perspectivas A exposição faz uma análise da estratégia da Petrobrás, tendo como perspectiva o cenário atual do mercado internacional do petróleo. E, por fim, apresenta uma breve análise da questão boliviana, que é muito complexa. J. L Hermes de Araújo Levanta questões relativas à tecnologia e à história do setor elétrico. Maurício Tolmasquim- O Plano Decenal de Energia Aborda os principais pontos do Plano Decenal para o setor elétrico brasileiro. Roberto Pereira d’Áraújo- Resistências ambientais a hidrelétricas e possíveis alterações estruturais Para pensar o sistema elétrico brasileiro, coloco uma questão inicial sobre sua peculiaridade: ele não é diferente porque é hidrelétrico. É diferente porque é um sistema de uma única e grande reserva hídrica compartilhada.
LUCENA, Eleonora de Folha de S.Paulo, Ilustríssima, 09/11/ 2014.
Resenha
No próximo dia 20, completam-se dez anos da morte do economista brasileiro Celso Furtado. Continuar lendo
Livros que reúnem alguns de seus escritos inéditos, além de textos fundamentais de sua obra, cartas, reportagens e memórias corroboram sua imagem de intelectual que soube ver além de sua disciplina para interpretar o país.
LULA DA SILVA, Luiz Inácio Cadernos do Desenvolvimento. Ano 3, nº 5. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2008.
Artigo
Carta do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Centro Celso Furtado, em 10 de abril de 2007.
Cooperação Sul-Sul e desenvolvimento sócioeconômico: o caso Caixa Econômica Federal
MACIEL,Tadeu Morato O desenvolvimento econômico brasileiro e a Caixa: trabalhos premiados / Juliana Camargos Costa ... [et al.]. – Rio de Janeiro : Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento : Caixa Econômica Federal, 2011.
Artigo
Em meio à estabilidade político-econômica conquistada pelo Brasil nos anos recentes, podemos identificar a crescente ampliação e redefinição dos interesses externos do país, que expande gradativamente as fronteiras de suas ações internacionais, procurando possibilidades que estejam além dos relacionamentos costumeiros, e que auxiliem no desenvolvimento nacional. Continuar lendo
As atuais negociações para novos projetos de cooperação técnica com a África, a América Latina e os demais países da chamada cooperação Sul-Sul – ou cooperação horizontal – exemplificam essa situação. Em coerência com essa estratégia está o princípio da “não indiferença” na diplomacia brasileira, o qual possibilitaria o estabelecimento de espaços mais interligados e solidários de resolução dos conflitos usuais em diversas sociedades. Nesse sentido, o Brasil demandou a participação de diversas instituições brasileiras que possuem indiscutível know-how em áreas basilares nesse esforço de cooperação para o desenvolvimento.1 Nesta monografia, será analisado o caso da Caixa Econômica Federal, a qual, na última década, tem sido intensamente requisitada a participar do esforço de cooperação internacional. Com base nessa dinâmica, este trabalho visa a compreender como o Brasil considera a cooperação Sul-Sul uma importante ferramenta de inserção internacional e desenvolvimento socioeconômico consistentes, utilizando a Caixa Econômica Federal como foco da análise.
A Don Celso Furtado, a sus ochenta años. La Sociología Económica Posdesarrollista de Celso Furtado
MALLORQUIN, Carlos Revista de História Regional, v. 5, n. 1, UEPG, Ponta Grossa, 2000.
Artigo
El artículo destaca algunas facetas teóricas y políticas de la vasta obra y vida intelectual de Celso Furtado. Continuar lendo
Se trata de los años que siguen al Golpe Militar en 1964 y su destierro del Brasil privado de sus derechos políticos. Veremos un cambio radical en su reflexión teórica y política que podría describirse como de "ruptura" respecto ciertos temas sobre el desarrollo económico que previamente habían dominado su obra y cuyo legado discursivo se conoce como el de la teoría de la dependencia. Es el comienzo de una nueva época existencial y política tanto para Furtado como para Brasil. Examinaremos su obra teórico-política que sigue a su exilio hasta aproximadamente 1970. Subrayaremos la exposición de sus ideas en dos secciones para facilitar la descripción de un período relativamente heterogéneo en términos de las respuestas teóricas y políticas que elabora Furtado.