Economia política da crise econômica nos Estados Unidos: a retomada está em andamento?
PRADO, Luiz Carlos Delorme Jornal dos Economistas, nº 264, pp.3-4, Julho/ 2011.
Artigo
Crises econômicas têm sua própria dinâmica. Continuar lendo
Em seu percurso tradicional emergem como um crash e terminam
como uma crise política. Foi assim na década de 1930 e está sendo assim sete décadas depois. A crise atual eclodiu com
o estouro da bolha do subprime e adquiriu dimensão política nas disputas geradas pela administração
dos grandes déficits públicos nos EUA e na Europa. Tal como a crise de 1930, interpretações da crise atual têm sido
uma arena de debate das diversas correntes econômicas.
PRADO, Luiz Carlos Delorme Rev. Econ. Contemp., Rio de Janeiro, v. 15, n. 1, p. 198-215, jan-abr/ 2011.
Artigo
A vida profissional de Erber deu-se nos quarenta anos compreendidos entre o período
que ficou conhecido como “milagre econômico” e o fim do segundo governo
Lula. Continuar lendo
Como economista do desenvolvimento, presenciou a euforia do crescimento
acelerado e o fracasso do projeto desenvolvimentista. Foi observador, analista e crítico
das reformas econômicas conservadoras que foram capazes de encerrar um longo
ciclo de alta inflação, mas criaram as bases de uma nova convenção que, na visão de
Erber, era pouco funcional à retomada de um projeto de desenvolvimento de longo
prazo. Atuou como pesquisador, professor e policy maker em Política Científica e
Tecnológica e em Política Industrial. Participou de governos, como secretário adjunto
do Ministério de Ciência e Tecnologia e (duas vezes) como diretor do BNDES.
PRADO, Luiz Carlos Delorme O desenvolvimento econômico brasileiro e a Caixa: palestras / Ricardo Bielschowsky ... [et al.]. – Rio de Janeiro : Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento : Caixa Econômica Federal, 2011.
Artigo
O papel dos bancos e principalmente dos sistemas financeiros na promoção do
desenvolvimento econômico tem sido um tema constante nos debates de história econômica
e de política econômica. Continuar lendo
1 No Brasil, os bancos públicos foram fundamentais para viabilizar o
crescimento econômico do país, sobretudo pelo financiamento de investimentos em infraestrutura
e de longo prazo da indústria. A Caixa Econômica tem papel singular na história
bancária no Brasil. Foi através dessa instituição que o Estado brasileiro atuou no financiamento
de áreas sensíveis e de grande importância, como saneamento e habitação. A Caixa, além
disso, tem papel fundamental como a gestora de políticas sociais do Estado, na função, por
exemplo, de agente de pagamento da bolsa família e administradora do FGTS.
PRADO, Luiz Carlos Delorme O desenvolvimento econômico brasileiro e a Caixa: palestras / Ricardo Bielschowsky ... [et al.]. – Rio de Janeiro : Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento : Caixa Econômica Federal, 2011.
Seminário
O Brasil passou, ao longo do século XX, por um processo de profunda mudança. Continuar lendo
Vivemos
um momento em que olhamos para esse país imenso, com base industrial muito
ampla, e temos pouca noção da velocidade e da transformação da economia brasileira no
século passado.
O Brasil saiu do século XIX como um país muito atrasado, mesmo em comparação com
nossos vizinhos latino-americanos. Ao longo do século XX, entretanto, longos períodos de
crescimento alteraram a estrutura da economia e da sociedade, apesar de momentos em
que dificuldades econômicas reduziram (ou mesmo interromperam) esse dinamismo. Entre
1900 e 1980, o PIB brasileiro cresceu cem vezes, e a renda per capita, dez vezes. Foi uma
transformação realmente sem precedentes. Dois ou três países no mundo tiveram crescimento
tão expressivo ao longo do século XX. Esse longo período de prosperidade foi interrompido
em 1980.
Melhorias sociais no estado de São Paulo: 2004 a 2008
QUADROS, Waldir Texto para Discussão. IE/UNICAMP, n. 184, out. 2010.
Artigo
O texto reflete sobre os efeitos que a ausência de um padrão de desenvolvimento auto sustentado provoca nas estruturas econômicas mais complexas, como no caso específico de São Paulo, e analisa o desempenho social paulista a partir de 1981 e se detém com mais vagar no recente ciclo de crescimento econômico mais expressivo, que vai de 2004 a 2008.
Desenvolvimento econômico, inovação e meio ambiente: a busca por uma convergência no debate
QUEIROZ, Julia Mello de Cadernos do Desenvolvimento. Ano 6, nº 9. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2011.
Artigo
No debate acerca do desenvolvimento econômico, a teoria estruturalista exerceu grande influência na determinação de políticas públicas na América Latina, onde as especificidades do subdesenvolvimento eram os entraves no processo de mudança estrutural. Continuar lendo
Nesse contexto, a evolução da análise cepalina com a inser- ção das ideias neoschumpeterianas referentes a ino- vação, conhecimento e aprendizado se tornaram extremamente importantes para encontrar caminhos alternativos ao mainstream com o objetivo de garan- tir níveis satisfatórios de bem-estar. No entanto, atu- almente verifica-se uma lacuna no debate do desen- volvimento econômico sobre as questões ambientais e busca-se uma adaptação do próprio conceito de desenvolvimento que caminhe em consonância com a conservação do meio ambiente. Sendo assim, o pre- sente artigo analisa o conceito de desenvolvimento econômico sob a ótica da teoria estruturalista e suas convergências como a abordagem neoschumpeteriana, analisando como o meio ambiente pode ser uma parte do motor do desenvolvimento de países atrasados.
Financiamentos subsidiados e dívidas de usineiros no Brasil: uma história secular e... atual?
RAMOS, Pedro história econômica & história de empresas XIV. 2, 7-32 2011.
Artigo
O texto disserta sobre o apoio estatal à
agroindústria canavieira do Brasil, na forma
de financiamentos subsidiados, desde o final
do período Imperial até a atualidade. Continuar lendo
Mostra
que tais financiamentos, principalmente no
período da passagem dos engenhos para as
usinas e no do Proálcool, geraram dívidas que,
em boa medida, não foram quitadas e, assim,
oneraram os cofres públicos (dos estados e
União). Mostra que isto guardou relação com
os ciclos dos mercados de açúcar e de álcool,
o que pode indicar que – na atual expansão
setorial, que tem contado com amplo suporte
financeiro do BNDES – a história venha a
se repetir.
RANGEL, Ignácio Memórias do Desenvolvimento. Ano 3, nº 3. Rio de Janeiro: Centro Internacional celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2009.
Entrevista
Ignácio Rangel foi chefe do Departamento Econômico do BNDE, participou da execução do Plano de Metas de Juscelino Kubitschek e integrou o Conselho de Desenvolvimento.
O federalismo, os ciclos da política econômica brasileira e o desenvolvimento do Nordeste (Governos de Dutra a Lula)
RAPOSO, Eduardo Cadernos do Desenvolvimento. Ano 5, nº 7. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2010.
Seminário
Reflete sobre a natureza do federalismo brasileiro, os ciclos da política econômica vividos pelo País e sobre o desenvolvimento econômico do Nordeste entre os governos de Eurico Gaspar Dutra e de Luis Inácio da Silva.