A crise internacional e a estrutura produtiva brasileira
LACERDA, Antonio Correa de Revista Economia & Tecnologia (RET). Volume 9, Número 1, p. 05-18, Jan/Mar, 2013.
Artigo
O artigo analisa a reação do Brasil diante de um cenário internacional adverso, sendo este o principal desafio que se apresenta para a política econômica. Continuar lendo
A combinação ideal entre as políticas voltadas para o curto, médio e longo prazos é a chave para uma resolução bem sucedida. Nesse sentido, serão avaliados os principais impactos sobre a estrutura produtiva brasileira.
LACERDA, Antonio Correa de O Estado de S. Paulo, 23/07/ 2013.
Artigo
A maior volatilidade e desvalorização do real nas últimas semanas decorre basicamente de
dois fatores, um doméstico, outro externo. Continuar lendo
No âmbito interno, o crescente déficit em conta
corrente do balanço de pagamentos, que atingiu 3% do PIB no acumulado dos últimos 12
meses, é um fator de pressão pela desvalorização.
LACERDA, Antonio Correa de O desenvolvimento econômico brasileiro e a Caixa: palestras / Ricardo Bielschowsky ... [et al.]. – Rio de Janeiro : Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento : Caixa Econômica Federal, 2011.
Seminário
O Brasil foi um dos países que mais mudou nos últimos dez anos, conquistando uma maior
capacidade de caminhar com suas próprias pernas, por depender menos de recursos externos
e adquirindo crescente respeitabilidade no mercado internacional. Continuar lendo
Mas estamos diante de
grandes desafios no que se refere à inserção internacional, entre os quais: o melhor
aproveitamento e a definição de regras para os investimentos estrangeiros; a melhoria da
qualidade da nossa pauta de exportação, ampliando a participação de itens com maior valor
agregado; a proteção contra os efeitos da volatilidade dos mercados; a concorrência gigantesca
com a China; o déficit em conta corrente do balanço de pagamento; e a manutenção do
crescimento das taxas de emprego. Além disso, o país precisa manter-se inserido no mercado
internacional, estimulando a competitividade e disseminando nossas tecnologias.
LAVINAS, Lena Revista Rumos, nº 278, novembro/dezembro 2014.
Entrevista
O pensamento do brasileiro é paradoxal em relação aos direitos sociais: de um lado, acredita que o Estado deve intervir para reduzir a pobreza; de outro, é contra a universalização de programas de transferência de renda e de garantias sociais. Continuar lendo
Nessa entrevista, a pesquisadora Lena Lavinas, coordenadora geral da pesquisa que deu origem ao livro “Percepções sobre desigualdade e pobreza: o que pensam os brasileiros da política social?”, publicado pelo Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, busca explicar esse pensamento e compreender o que está implicado
por detrás dele. Para ela, o paradoxo brasileiro é fruto de deficiências do Estado na implementação e operacionalização das políticas sociais, que não são pensadas com o caráter universalista e redistributivo que rege a Constituição. Ao contrário, são restritivas e condicionadas. Se o Estado fosse mais ousado no desenho de suas políticas, advoga, a população também avançaria em sua percepção social.
Pobreza: métricas e evolução recente no Brasil e no Nordeste
LAVINAS, Lena Cadernos do Desenvolvimento. Ano 5, nº 7. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2010.
Seminário
Compara a dinâmica recente de queda da pobreza no Nordeste e no Brasil, discute as várias formas de mensurá-las e as dificuldades inerentes a cada metodologia, além de apresentar resultados relativos ao perfil dos beneficiários do Bolsa-Família e dos não beneficiários inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), no Recife, para refletir sobre os desafios de estimar a pobreza e enfrentá-la.
A reforma agrária como estratégia de desenvolvimento: uma abordagem a partir de Barraclough, Furtado, Hirschman e Sen
LEITE, Sérgio Pereira Boletim de Ciências Económicas, Coimbra, v.XLX, P. 3-38, 2007.
Artigo
É necessário repensar o processo de transformação rural a partir da reforma agrária como um veículo estratégico para o desenvolvimento econômico, social e sustentável. Continuar lendo
Isso tem implicações para o crescimento agrícola e econômico de forma mais geral, bem como para o processo de homogeneização social, a partir da idéia de desenvolvimento como um não constrangimento à liberdade. Altos níveis de desigualdade no início do processo de desenvolvimento (como, por exemplo, forte concentração da terra e da riqueza) pesam negativamente no crescimento econômico de longo prazo. Países com grande concentração de terra apresentaram baixo crescimento econômico quando comparados àqueles com uma estrutura fundiária mais igualitária. Níveis elevados de concentração econômica e fundiária também constituem uma barreira para a promoção da justiça social, deixando milhões de pessoas à margem da cidadania. Além de constituir-se numa condição para o desenvolvimento sustentável, a reforma agrária é um dos pontos fortes para viabilizar a expansão das capacidades de trabalhadores rurais sem terra e da população pobre do meio rural, de uma forma geral. Nesse sentido, ela integra a concepção de desenvolvimento nos termos propostos por Sólon Barraclough, Celso Furtado, Albert Hirschman e Amartya Sen.