NURKSE, Ragnar Memórias do Desenvolvimento. Ano 1, nº 1. Rio de Janeiro: Centro Internacional celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2007.
Artigo
Em teoria pura, os dois assuntos - política comercial e formação de capital-aparentemente nada têm em comum. Continuar lendo
No mundo dos negócios, todavia, freqüentemente os encontramos ligados. O único aspecto dessa conexão que tem sido extensamente discutido, no passado, é o da proteção tarifária à “indústria nascente”.
OLIVEIRA, Francisco de Cadernos do Desenvolvimento. Ano 5, nº 7. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2010.
Estrutura patrimonial e padrão de rentabilidade dos bancos privados no Brasil (1970-2008): teoria, evidências e peculiaridades.
OLIVEIRA. Giuliano Contento de, 2012.
Teses e Monografias
Esta tese discute a estrutura patrimonial e o padrão de rentabilidade dos bancos privados no
Brasil no período 1970/2008, com ênfase no contexto de baixa inflação (1995-2008). Continuar lendo
Acreditavase
que a estabilidade monetária mudaria substancialmente o padrão de atuação destas instituições,
o qual passaria a ser pautado nas operações de crédito. Contudo, os indicadores de balanço de
grandes bancos privados analisados neste trabalho revelam que isso não aconteceu. O
comportamento dos bancos privados no Brasil em contexto de baixa inflação continuou sendo
ditado pela opção por flexibilidade. Estas instituições continuaram sendo capazes de se
adaptarem a diferentes conjunturas, mantendo seus elevados níveis de rentabilidade. Sustenta-se,
pois, que esse padrão de atuação decorre fundamentalmente da combinação de dois fatores: 1)
instabilidade macroeconômica e a consequente prática de juros básicos reais elevados; e 2)
indexação dos títulos públicos à taxa de juros de curto prazo (Selic). Ou seja, de um lado a
estabilidade monetária no Brasil não significou estabilidade macroeconômica; de outro, a lógica
do plano de estabilização impediu a supressão do arcabouço institucional do regime de alta
inflação, a saber, da moeda indexada. Nestas condições, nos momentos de maior incerteza os
bancos têm a possibilidade de composição de uma carteira de ativos ao mesmo tempo líquida e
rentável, o que lhes possibilita obter altos ganhos mesmo em conjunturas adversas. A despeito do
fim da alta inflação, as operações destas instituições continuaram sendo pautadas
majoritariamente no curto prazo, tendo nas operações com títulos públicos o principal suporte
para manter seus níveis elevados de rentabilidade em contextos marcados por adversidades.
Concluí-se, deste modo, que a mudança deste padrão de atuação requer a prevalência de
condições macroeconômicas e institucionais que induzam essas instituições a assumirem maiores
riscos, fazendo do crédito a base de seu padrão de rentabilidade.
Novo-desenvolvimentismo, crescimento econômico e regimes de política macroeconômica
OREIRO, José Luis da Costa Estudos avançados 26 (75), 2012.
Artigo
O novo-desenvolvimentismo, conceito desenvolvido no Brasil a partir
dos trabalhos de Bresser-Pereira (2006, 2007, 2009), é definido como
um conjunto de propostas de reformas institucionais e de políticas econômicas,
por meio das quais as nações de desenvolvimento médio buscam alcançar
o nível de renda per capita dos países desenvolvidos. Continuar lendo
Essa estratégia de
“alcançamento” baseia-se explicitamente na adoção de um regime de crescimento
do tipo export-led, no qual a promoção de exportações de produtos manufaturados
induz a aceleração do ritmo de acumulação de capital e de introdução
de progresso tecnológico na economia. A implantação dessa estratégia requer a
adoção de uma política cambial ativa, que mantenha a taxa real de câmbio num
nível competitivo nos médio e longo prazos, combinada com uma política fiscal
responsável que elimine o déficit público, ao mesmo tempo que permite o aumento
sustentável do investimento público. A manutenção da taxa real de câmbio
num patamar competitivo nos médio e longo prazos exige não só a adoção
de uma política cambial ativa, como também uma política salarial que promova
a moderação salarial ao vincular o aumento dos salários reais ao crescimento da
produtividade do trabalho, garantindo assim a estabilidade da distribuição funcional
da renda no longo prazo. A combinação entre política fiscal responsável e
moderação salarial se encarregaria de manter a inflação a um nível baixo e estável,
permitindo assim que a política monetária seja utilizada para a estabilização
do nível de atividade econômica, ao mesmo tempo que viabiliza uma redução
forte e permanente da taxa real de juros.
A Keynesian Theory of Hegemonic Currencies – Or Why the World Pays Dollar Tribute
PALLEY, Thomas Blog do Thomas Palley - http://www.thomaspalley.com/?p=317#more-317 2012.
Artigo
Several years ago (June 2006) I wrote an article advancing a new theory of why the dollar is the world’s dominant currency and why it is likely to remain so. Continuar lendo
The article was published in the midst of the last boom and sank like a stone.
Dossiê América Latina O Perfil Multifacetado dos Movimentos Sociais
PASSOS, Maria Helena; CORREA, Guy Cadernos do Desenvolvimento. Ano 3, nº 4. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2008.
Artigo
Vários governos progressistas assumiram o poder na última década. Continuar lendo
Mas as conquistas sociais, a participação cidadã e democrática, a interação com governos, a articulação internacional, a influência decisória e a própria interação das ONGs teriam acompanhado a contento essa mudança de mãos nos governos das nações latino-americanas?
........................................................................ 7
Apresentação O Sul como norte de relexões e análises relevantes ........................... 15
SEÇÃO I REFLEXÕES TEÓRICAS SOBRE O SUL E O SISTEMA INTERNACIONAL
Democracia e estado de direito no pensamento de Franz Neumann
Gustavo Pedroso ................................................................................. 23
O tema da paz no século XX
Rafael Salatini .................................................................................. 35
Visões do Sul: o Marxismo e o Pensamento Crítico nos Estudos Subalternos Indianos
Marcos Costa Lima; Carolina Soccio Di Manno de Almeida ................ 53
Cox e a teoria crítica das relações internacionais: ecletismo ou coerência? Uma avaliação preliminar
Rodrigo Duarte Fernandes dos Passos................................................... 81
Teoria de Relações Internacionais e a concepção de política exterior: uma relexão em Gramsci
Meire Mathias .................................................................................. 97
Hegemonia e violência política: um estudo sobre direção, coerção e subversão
Leandro Galastri ............................................................................... 115
SEÇÃO II
O SUL E AS TRANSFORMAÇÕES ECONÔMICAS CONTEMPORÂNEAS GLOBAIS
Instituições Internacionais, Crise Europeia e Democracia: Singularidades da reinvenção brasileira no após 1988
Alberio Neves Filho ............................................................................ 133
A “Grande Recessão”, Moeda, Lucro e o Continente Europeu
Alberto Handfas ................................................................................ 161
A União Europeia na crise do capitalismo global: a política de austeridade
Francisco Luiz Corsi ......................................................................... 179
SEÇÃO III A AMÉRICA DO SUL E OS ESTADOS UNIDOS
Los desafíos de América de Sur frente a Estados Unidos en la segunda década del siglo XXI
Anabella Busso .................................................................................. 201
O Reposicionamento Estratégico dos Estados Unidos na América do Sul
Cristina Soreanu Pecequilo ................................................................. 229
Estados Unidos e América do Sul: a perspectiva a partir do Brasil
Tullo Vigevani; Juliano A.S. Aragusuku .............................................. 247
Sobre os autores ................................................................................. 283
Visões do Sul: crise e transformações do sistema internacional
PASSOS, Rodrigo Duarte Fernandes dos; FUCCILLE, Alexandre V.2 Marília: Oficina Universitária; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2016.
Artigo
SUMÁRIO
Apresentação . Continuar lendo
.................................................................................... 7
SEÇÃO IV
A SEGURANÇA INTERNACIONAL E O SUL
El aporte de UNASUR en la identidad y seguridad regional: retos, desafíos y escenarios de un proceso en construcción
Gabriel Orozco Restrepo ...................................................................... 13
El impacto de la conducción política de la defensa en los esfuerzos de cooperación regional en los países del Cono Sur a partir de las transiciones democráticas en los ´80
Luis Eduardo Tibiletti ......................................................................... 31
Narcotráico, Militarização e Paciicações:novas securitizações no Brasil
Thiago Rodrigues ................................................................................ 55
Algumas considerações sobre os mecanismos regionais de segurança no Hemisfério Sul
Sérgio Luiz Cruz Aguilar .................................................................... 89
SEÇÃO V
INSTITUIÇÕES POLÍTICAS INTERNACIONAIS,POLÍTICA EXTERNA E INTEGRAÇÃO REGIONAL: PERSPECTIVAS A PARTIR DO SUL
Uma tragédia de potência média: armadilhas e contradições na busca brasileira por revisionismo institucional
Dawisson Belém Lopes; Guilherme Casarões; Carlos Frederico Gama ........................................................................ 115
Instituições regionais e a percepção social: impacto dos parlamentos regionais
Karina Lilia Pasquariello Mariano ..................................................... 149
A relação bilateral e a atuação do Brasil e da China na América do Sul e na África
Haroldo Ramanzini Júnior; Pedro Feliú Ribeiro ................................... 175
A Política externa de Lula da Silva e a cooperação Sul-Sul para o desenvolvimento (2003-2010)
Roberto Goulart Menezes; Mariana Costa Guimarães Klemig ............... 203
A integração sul-americana e os desaios da Unasul
Pedro Silva Barros .............................................................................. 223
Outra integração é possível (?) Relexões sobre o Mercosul e a internacionalização da educação superior
Paula Regina de Jesus Pinsetta Pavarina ............................................... 251
Sobre os autores ................................................................................. 265