FURTADO, Rosa Freire d'Aguiar; CALHEIROS, Renan; REBELO, Aldo; DULCI, Luiz; PIRES, Waldir; OTÁVIO, Luiz; MERCADANTE, Aloizio; MANTEGA, Guido; MACHINEA, José Cadernos do Desenvolvimento. Ano 1, nº 1. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2006.
Seminário
Este seminário é promovido pelo Senado Federal e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social- BNDES. Continuar lendo
Conta também com a participação do governo federal, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e do Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento. Rosa Freire d’ Aguiar Furtado Por iniciativa do presidente Lula, o Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento foi criado com intuito de ser um espaço em que se preserve a memória de Celso Furtado, em que discutam os temas que ele discutiu a vida inteira em torno do desenvolvimento.Este seminário vai na mesma direção, pois tratará de temas afins a Celso. Renan Calheiros Este seminário internacional marca um momento altamente significativo, em que especialistas de renome debruçam-se sobre o legado de Celso Furtado. Trata-se de avaliar, de uma perspectiva atual, a imensa contribuição dele para a compreensão da sociedade e do subdesenvolvimento. Aldo Rebelo Os livros de Celso Furtado eram como livros de auto-ajuda nas universidades nos anos 70. Tínhamos essa referência porque confiávamos não apenas nas suas idéias, nas suas doutrinas, no seu pensamento, confiávamos principalmente na sua atitude, na forma como ele enfrentava e havia enfrentado os desafios para o desenvolvimento do Brasil. Hoje, portanto, quando se fala e se repetem teorias, esquece-se o contrato com a nação, com o povo, o contrato com o desenvolvimento, o emprego, a renda. É bom celebrar a presença de Celso Furtado. Luiz Dulci São tantas as personalidades ilustres aqui presentes, embaixadores e representantes de vários países- todos sabem que o centro Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, conta com o apoio político cultural e prático de diversos países. Waldir Pires Celso Furtado nunca foi simplesmente o economista; ele é, a rigor, o grande pensador do nosso país do século XX. Seus compromissos eram com a dignidade da nação, mas, sobretudo com a dignidade do ser humano. A visão da economia para Celso era construtora de um mundo diferente. No campo do que forma a sua especialização e o seu trabalho, a idéia básica é de que a economia não pode ser- uma ciência de verdades concluídas e limitadas. Luiz Otávio Celso nos proporcionou ganhos de compreensão acerca de nós mesmos, levando-nos a acreditar nas possibilidades reais de um modelo de desenvolvimento internacional autêntico. Assim, é oportuno revisitá-lo e colocá-lo em perspectiva, para que as novas gerações também conheçam as generosas contribuições de Celso Furtado. Aloizio Mercadante Não diria que vamos encontrar no pensamento da vasta obra de Celso Furtado, plural, rica, de tantos temas, uma resposta pronta, para nossos desafios, mas seguramente, vamos encontrar as perguntas incômodas que ele nunca permitiu que fossem silenciadas. Guido Mantega Celso Furtado é um economista que produziu uma obra fundamental para a compreensão do Brasil e, principalmente, para influir nos destinos do país. Ele procurou construir uma teoria do subdesenvolvimento que fazia clara distinção entre o crescimento econômico stricto sensu e o desenvolvimento. José Luis Machinea Celso Furtado se debruçou sobre uma questão capital que foi a de como se formaram as estruturas sociais e políticas da América Latina, estudando particularmente as estruturas em relação aos países desenvolvidos. A escolha e a aplicação das políticas desenvolvimentistas dependem dos modelos idiossincráticos de cada país. Talvez aqui resida a grande contribuição teórica de Celso Furtado: a idéia de que é preciso conectar a política econômica com a social.
GASPAR, Élvio Lima; FOGAÇA, Azuete; TEIXEIRA, Aloisio; MOTA, Ronaldo; HADDAD, Fernando Cadernos do Desenvolvimento. Ano 4, nº 6. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2009.
Seminário
Élvio Gaspar de Lima Discute a intenção do BNDES de participar do PDE [Plano de Desenvolvimento da Educação]. Continuar lendo
Azuete Fogaça Aborda os problemas da educação brasileira ao longo do tempo. Aloisio Teixeira Apresenta a situação do ensino superior no Brasil. Ronaldo Mota Discute os quatro elementos fundamentais da educação que geraram graves problemas. O 1º é a questão do acesso, o 2º a educação infantil, o 3º o ensino médio e por último, a questão da concentração nos grandes centros urbanos. Fernando Haddad Expõe algumas considerações a respeito do que tem sido a história da educação no Brasil e as perspectivas para a área.
A Financeirização do Capitalismo e a Geração de Pobreza
GEORGE, Susan; CHERU, Fantu; WEISBROT, Mark; TANDON, Yash Cadernos do Desenvolvimento. Ano 2, nº 3. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2007.
Seminário
Abaixo o Grande Dreno Financeiro: Como a Dívida e o Consenso de Washington destroem o Desenvolvimento e Criam Pobreza Quando usada em associação com os países em desenvolvimento, a globalização é também sinônimo dos vários elementos que compõem o chamado Consenso de Washington, que não é uma aberração, mas sim uma necessidade política. Continuar lendo
A política radical do CW tem “funcionado” muito bem, sendo uma ferramenta política e superando, de longe, o colonialismo e o clássico imperialismo quando julgada sob os critérios de eficiência, custo-benefício e invisibilidade. O Que Há de Errado com o Novo Consenso Internacional sobre Redução da Pobreza A erradicação da pobreza e, por extensão, a obtenção universal do estado pleno de bem-estar têm freqüentado a linguagem e a prática desenvolvimentista. A cooperação internacional tem se preocupado com o tema e promovido ações para o combate as desigualdades. América Latina: O Fim de uma Era As mudanças que vêm ocorrendo na América Latina nos últimos anos fazem parte de transformações que marcam uma época. Uma região dominada pelos EUA durante mais de um século rompe agora, majoritariamente, com eles. A causa mais importante da guinada regional esquerdista na América Latina tem sido em grande parte incompreendida: é o fracasso a longo prazo do crescimento econômico na região. Desenvolvimento: Uma Perspectiva Alternativa A opinião de que o atual sistema global de produção e comércio não está funcionando em benefício dos pobres na África, Ásia, América Latina e Caribe, ganha terreno. A não funcionalidade do sistema, em termos de metas humanas, induz a uma pergunta óbvia: qual seria a alternativa?
GIZARD, Xavier Cadernos do Desenvolvimento. Ano 5, nº 7. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2010.
Seminário
Comunicação de Xavier Gizard, secretário-geral da Conferência das Regiões Periféricas e Marítimas da Europa (CRPM) e do Fórum global de associações de regiões (FOGAR), no Seminário Internacional Desenvolvimento Regional do Nordeste, em 2009.
Alternativas encontradas para superação das principais dificuldades no processo de certificação Fair trade: um estudo multicasos de organizações de pequenos produtores no Brasil
GOMES, Carla Cristina Dissertação, Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Administração da FEARP/USP, Ribeirão Preto, 2010.
Teses e Monografias
A valorização de produtos que sejam ecológica e socialmente responsáveis vem fazendo que as certificações no âmbito socioambiental venham crescendo no decorrer dos anos. Continuar lendo
Isso se reflete na agricultura onde a pressão se dá no sentido de que as produções sejam ambientalmente mais equilibradas e socialmente mais justas. A certificação Fair trade surge como uma das alternativas a essas pressões originárias dos consumidores. Esse modelo de Comércio surgiu como uma alternativa às associações de pequenos produtores rurais em condições econômicas desfavoráveis obterem melhores condições de comércio para seus produtos e assim melhorar o padrão de vida de suas comunidades. Tais “desvantagens” econômicas podem ser caracterizadas pela maior vulnerabilidade de pequenos produtores a flutuações dos mercados internacionais de commodities, sem acesso a crédito e reservas de capital. Essa falta de oportunidades econômicas por dificuldades de acesso a capital, mercados compradores e informação criam barreiras aos pequenos produtores, o que garante o acesso facilitado a produtores maiores no mercado de exportações. É nesse contexto que se torna uma excelente opção o novo modelo de comércio justo, o Fair trade. No entanto, verificou-se uma dificuldade desses produtores conseguirem tal certificação. Foi realizado então um estudo multicasos em quatro organizações de pequenos produtores já certificadas, a fim de detectar essas dificuldades de se conseguir essa certificação e propor um check list de ações para ajudar outras organizações a se inserirem nesse mercado.
GOMES, Fábio Guedes Cadaminuto, Maceió, Alagoas, em 14/03/ 2014.
Artigo
Professor da graduação e pós-graduação em Economia da Universidade Federal de Alagoas, Tutor do Programa de Educação Tutorial em Economia (FEAC/UFAL) e Membro do Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento.
GOMES, Fábio Guedes Site Cadaminuto, Maceió, Alagoas em 24/08/ 2014.
Artigo
Após Thomas Piketty lançar esse ano seu livro Capital in the Twenty-First Century, o tema da concentração e desigualdades de renda voltou a ser debatido amplamente em escala mundial. Continuar lendo
Antes, esse assunto ficava restrito ao mundo discursivo dos intelectuais e acadêmicos das ciências sociais e humanas, mais identificados com o espectro político e ideológico à esquerda.
GOMES, Juvenal Osório Memórias do Desenvolvimento. Ano 3, nº 3. Rio de Janeiro: Centro Internacional celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2009.
Entrevista
Juvenal Osório Gomes nasceu em 1924 em Santa Isabel do Rio Preto, no Rio de Janeiro. Continuar lendo
Graduou-se em Ciências Econômicas na Faculdade Nacional de Economia e especializou-se na London School of Economics durante dois anos. Também estudou durante três meses no Instituto de Estudos Demográficos em Paris. Exerceu sua carreira profissional na Fundação Getúlio Vargas (FGV) e no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE), onde entrou no primeiro concurso para economistas.