FURTADO, Celso Folha de São Paulo, São Paulo, 24 de janeiro de 1999.
Artigo
La crisis brasileña no sorprendió a nadie. Continuar lendo
Fue la repetición de un espectáculo de desgobierno con que están familiarizados los estudiosos de la historia del país. El problema fundamental siempre ha sido el mismo: por un lado la incapacidad de la clase dirigente para enfrentar problemas que son la gran concentración del ingreso y de la riqueza, y que se traducen en una excesiva propensión a consumir y a importar, y por otro, una baja tasa de ahorro. Existe una contradicción entre el modesto nivel de desarrollo del sistema productivo y los patrones de consumo de las clases afluentes a las cuales aspiran las clases medias.
FURTADO, Celso Revista de Economia Política, v.20, n.4 (80), out. / dez. 2000.
Artigo
O autoritarismo político, que a partir de 1964 neutralizou por duas décadas todas as formas de resistência dos excluídos, exacerbou as tendências anti-sociais do nosso desenvolvimento mimético. Continuar lendo
Esse autoritarismo, como um deus mitológico, apresentou duas faces. Se, por um lado, favoreceu os interesses criados da área econômica, por outro agravou o isolamento da esfera política, que adquiriu crescente autonomia sob a forma de poder tecnocrático. Implantou-se a fantasia geopolítica aberrante da “potência emergente”. Aí tem uma de suas raízes o processo de endividamento externo, que nos levou a uma situação de desgoverno sem precedente neste século.
FURTADO, Celso Texto apresentado na III Conferência Internacional da RedCelsoFurtado, realizada no Rio de Janeiro, de 4 a 6 de maio de 2004. Publicado no Jornal dos Economistas, n. 179, jun. 2004.
Artigo
Hoje dispomos de um aprofundado conhecimento das estruturas econômicas e sociais do nosso país. Continuar lendo
Graças a esse conhecimento, fez-se evidente que no Brasil não houve correspondência entre crescimento econômico e desenvolvimento. No caso brasileiro, há que se enfrentar o problema que condiciona tudo o mais: a recessão. É consensual a afirmação de que a crise que o Brasil enfrenta tem causas múltiplas e complexas, mas talvez nenhuma seja de tanto peso como o descontrole, por parte de sucessivos governos, das alavancas econômico- financeiras.
FURTADO, Celso Cadernos do Desenvolvimento. Ano 1, nº 2. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2006.
Artigo
Comentários e “Perspectivas da Economia Brasileira”
1. Continuar lendo
Grau de Integração da Economia Brasileira
O objetivo destas conferências é equacionar o problema do desenvolvimento da economia brasileira em sua etapa anual, analisar as tendências fundamentais e, pela projeção dessas tendências, tentar a determinação dos principais fatores que poderão reduzir o ritmo desse desenvolvimento nos próximos anos.
2. Os Desequilíbrios Fundamentais
As forças que impulsionam o desenvolvimento da economia partem de dois focos principais: o setor exportador e o industrial. O impulso criado pelo primeiro desses focos se expande e multiplica por meio do segundo. Essa expansão , quando se realiza espontaneamente , tente a causar pressão cada vez maior sobre a capacidade de importar. Isso tende a causar um desequilíbrio e é inerente à etapa atual de desenvolvimento da economia brasileira.
3. Perspectivas da Capacidade para Importar
Nas palestras anteriores fizemos amplas referências ao setor externo como dinâmico na atual etapa de desenvolvimento da economia brasileira. Examinemos agora as perspectivas que se apresentam a esse setor.
4. O Setor Industrial como Elemento Dinâmico
A importância proporcional desse setor, como fonte de emprego, ainda é relativamente pequena. A verdadeira importância do setor industrial ainda é muito maior do que se depreende do nível relativo de sua produtividade.
5. Ritmo Provável do Crescimento no Próximo Decênio: A Relação Produto-Capital
Dados o crescimento da população, a abundância de recursos naturais não atualizados, o dinamismo da classe empresária e a consciência que se formou no setor público da necessidade de intensificar o desenvolvimento, pode-se admitir como altamente provável que se manterá no futuro o crescimento do sistema econômico brasileiro.
6.Ritmo Provável de Crescimento: O Esforço de Poupança
O esforço real de crescimento realizado por uma economia traduz-se na taxa de poupança. A eficiência na utilização da capacidade produtiva tem, evidentemente, grande importância em um programa, pois aumentar a eficiência significa acelerar sem exigir maior esforço da população.
7. O Problema das Disparidades Regionais
Uma política bem concebida de programação do desenvolvimento deve partir da verificação de que a economia brasileira não é um sistema integrado. Já nos referimos à grande disparidade nos níveis de renda e de ritmo de crescimento existentes entre os dois principais sistemas econômicos do território brasileiro.
8. A Programação Preliminar
A programação preliminar constitui uma tomada de consciência dos problemas nacionais e requer a elaboração dos instrumentos necessários para atuar na programação efetiva. Ao concluir-se essa etapa, deveria estar preparado o verdadeiro programa a ser posto em marcha no início do período seguinte.
9. A Política Monetária
Não basta reunir em tempo útil a informação necessária e definir metas concretas nos setores básicos. Para passar a ação prática, é indispensável que o governo interfira na formação da poupança, na canalização dos recursos financeiros e na orientação dos investimentos.
10. Aspectos Fiscais e Administrativos
Os objetivos da política fiscal são particularmente amplos na realização de um programa de desenvolvimento. Esses objetivos incluem desde a elevação da taxa de poupança até a complementação direta da iniciativa privada. A realização de tão ampla tarefa requer aparelhamento fiscal e administrativo que dificilmente se encontra nos países subdesenvolvidos.
FURTADO, Celso Memórias do Desenvolvimento. Ano 1, nº 1. Rio de Janeiro: Centro Internacional celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2007.
Artigo
Aborda a teoria do desenvolvimento econômico, o problema das relações entre a propensão a consumir e a intensidade do desenvolvimento, e finalmente a questão dos efeitos das invasões sobre o balanço de pagamentos.
Entrevista concedida pelo economista Celso Furtado à REM – Revista de Economia Mackenzie em 15 de
novembro de 2002, e revisada pelo préoprio Celso Furtado em junho de 2003. Continuar lendo
Esta entrevista foi realizada por dois professores da Faculdade de Ciências Econômicas, Contábeis e Administrativas da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Vladimir Maciel e Álvaro Alves de M. Júnior, e pela aluna Carolina Marchiori, em conjunto com a equipe do site de notícias econômicas e políticas Merconsulta.
FURTADO, Celso Entrevista a Eduardo Pereira Nunes. Estatísticas do século XX. IBGE, 2003.
Entrevista
Celso Furtado introduz o leitor às estatísticas presentes na obra do IBGE e antecipa a percepção crítica da evolução do País em todas as suas dimensões – econômica, social, política, cultural e populacional – através das estatísticas do Século XX.
FURTADO, Celso Entrevista a Alvaro Kassar. Jornal da Unicamp, 27.09/03.10. 2004.
Entrevista
Incremento do mercado interno, a adoção de mecanismos que visem a distribuição de renda, o incentivo de atividades produtivas que possibilitem a inclusão social e o controle cambial. Continuar lendo
Essa é, em linhas gerais, a receita de Celso Furtado para que o Brasil retome o caminho do crescimento.
Doutor honoris causa da Unicamp e visto pela maioria de seus pares como o mais importante economista brasileiro do século 20, Furtado não esconde seu descontentamento com a falta de autonomia do país para assumir as rédeas do crescimento e, também, com o fato de os intelectuais não acreditarem mais no papel do Estado como condutor de políticas públicas. Na entrevista que segue, Celso Furtado fala, entre outros temas, da Comissão Econômica para a América Latina (Cepal), dos governos da segunda metade do século 20, do liberalismo, da opção pela política de exportação feita pela equipe econômica de Lula e do nacionalismo.
FURTADO, Rosa Freire d'Aguiar International Journal of Political Economy, 43:4, 7-14, DOI: 10.1080/08911916.2014.1002686. Published online: 19 Jun 2015.