CANO, Wilson Texto para Discussão. IE/UNICAMP, n. 183, ago. 2010.
Artigo
O artigo discute a alienação “curtoprazista” que contaminou a maior parte dos economistas, na academia, no governo e as próprias lideranças empresariais nos últimos 30 anos, e sugere uma reflexão prévia para que se possa formular um novo projeto nacional de longo prazo para a economia brasileira. Continuar lendo
Sugere uma primeira reflexão, histórico-teórica, sobre questões cruciais que afetam a compreensão sobre os principais problemas do subdesenvolvimento. Uma segunda, para apontar os principais desafios para uma retomada do desenvolvimento, e uma terceira, para formular as linhas gerais de uma ampla pesquisa que nos permita atualizar o diagnóstico e estruturar – na parte final do texto –, o sentido e os pontos básicos que deveriam orientar a construção de um novo Projeto Nacional de Desenvolvimento, fora dos marcos do neoliberalismo.
CANO, Wilson 2º Congresso Internacional do Centro Celso Furtado, 18/08/ 2014.
Artigo
Em versão atual e ampliada, o texto analisa a desindustrialização em marcha nos principais países desenvolvidos e em alguns subdesenvolvidos, com ênfase no caso do Brasil. Continuar lendo
Nos subdesenvolvidos, a industrialização atingida nas décadas anteriores deteriorou-se face à ausência de políticas industriais e de desenvolvimento e da conjugação de juros elevados, falta de investimento, câmbio sobrevalorizado e exagerada abertura comercial. Nesse contexto, ocorre uma desindustrialização nociva que fragiliza os países e compromete sua economia. Na ausência de uma política macroeconômica consentânea com a política industrial, o desenvolvimento fica comprometido. Por sua vez, cabe lembrar que o subdesenvolvimento não representa uma etapa ou acidente de percurso, mas um processo que se inicia com a inserção no mercado internacional capitalista no século XIX e, desse processo, ainda não nos libertamos.
Furtado: A questão regional e a agricultura itinerante
CANO, Wilson Cadernos do Desenvolvimento. Ano 5, nº 7. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2010.
Seminário
Retoma a discussão que Furtado faz sobre agricultura nacional e regional- “a agricultura itinerante”. Continuar lendo
Na segunda e terceira partes, a temática é sobre o diagnóstico e a política de desenvolvimento regional; na quarta são apresentados e discutidos algumas críticas e os principais impasses sofridos pela proposta de Furtado; e na última, retoma para o período pós 1970, à questão da agricultura itinerante.
Mulheres em cargos de liderança na Caixa Econômica Federal
CANOVA, Juliane Meurer O desenvolvimento econômico brasileiro e a Caixa: trabalhos premiados / Juliana Camargos Costa ... [et al.]. – Rio de Janeiro : Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento : Caixa Econômica Federal, 2011.
Artigo
Este estudo identifica o perfil e analisa a trajetória e as principais dificuldades enfrentadas
pelas mulheres que ocupam cargos de liderança nas unidades da Caixa Econômica Federal
no município de Porto Alegre. Continuar lendo
Para tanto, buscou-se, primeiramente, saber quem são essas
mulheres gestoras, qual sua idade, número de filhos, estado civil etc. Em seguida, por meio
de entrevistas, identificaram-se os principais desafios/dificuldades enfrentados por elas no
seu dia a dia. Além disso, pela descrição de suas trajetórias, pode-se demonstrar como
conciliam os espaços de uma jornada dupla, às vezes até tripla, no papel de gestora, mãe,
esposa, dona de casa etc. Os resultados da pesquisa do perfil mostraram que a maioria
destas mulheres é casada, com ensino superior completo, tem até dois filhos, é da cor
branca, dentre outras características. Por sua vez, com as entrevistas, verificou-se que a
maioria encara como um de seus maiores desafios conciliar o tempo dedicado à família
com o tempo exigido pelo trabalho, sobretudo no período em que os filhos ainda são crianças.
Outro grande desafio citado foi o de não ter tempo para realizar outras atividades além do
trabalho, que não sejam tarefas relacionadas à casa e/ou à família. E, ainda, cabe destacar
que, em relação à diversidade de gênero, essas mulheres se sentem valorizadas pela empresa.
CAPUTO, Ana Claudia; COSTA, Gloria Maria Moraes da Memórias do Desenvolvimento. Ano 3, nº 3. Rio de Janeiro: Centro Internacional celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2009.
Artigo
As informações relacionadas nessas notas foram colhidas nos arquivos do Banco do Brasil, do Banco Central do Brasil, do BNDES, da Câmara dos Deputados, do CPDOC-FGV, da Eletrobrás, da Petrobras e dos sites de busca que normalmente se usa na internet. Continuar lendo
Vinícius Azeredo foi auxiliar de pesquisa destas notas.
CARDOZO, Anderson Cadernos do Desenvolvimento. Ano 5, nº 8. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2011.
Artigo
Aborda a reação negativa, por parte de uma parcela da população nordestina, à política da Sudene para desenvolver a região. Continuar lendo
A análise é baseada na coleta de informações obtidas em matérias de jornais da época , bem como a partir da literatura biográfica de Celso Furtado, de autores, que abordam o tema e de entrevistas com pessoas que vivenciaram o período (1960).
A hora e a vez do desenvolvimento regional brasileiro: uma proposta de longo prazo
CARLEIAL, Liana; CRUZ, Bruno IPEA. Texto para Discussão, nº 1729, 2012.
Artigo
O artigo defende o argumento de que o atual momento da economia e da sociedade
brasileiras é propício para o estabelecimento de uma estratégia de desenvolvimento
regional. Continuar lendo
O Brasil tem 60 anos de políticas de desenvolvimento regional, mas não
obteve o êxito necessário para reduzir, de forma significativa, as desigualdades
regionais. Considerando que há um conjunto de investimentos em infraestrutura e
em setores estratégicos da indústria fora do eixo Rio–São Paulo, a complementação
desses investimentos poderá conduzir a um adensamento das estruturas produtivas
das regiões mais empobrecidas. A base desse argumento é oriunda do pensamento
de Celso Furtado, para quem o subdesenvolvimento é uma produção do próprio
desenvolvimento do capital, em certas circunstâncias, e apresenta como características
centrais a heterogeneidade estrutural, a ausência de um núcleo inovador, como os países
desenvolvidos tiveram, e uma incapacidade de diversificação produtiva cuja razão maior
é a histórica vulnerabilidade externa. A natureza do subdesenvolvimento tem implicações
significativas para a constituição dos mercados de trabalho e, ainda, condiciona um
padrão desigual de distribuição de renda. As “boas novas” do cenário brasileiro podem
permitir a reversão desse quadro.
A supremacia dos mercados e a política econômica do Governo Lula
CARNEIRO, Ricardo Política Econômica em Foco, n. 7 – nov./abr. 2006.
Artigo
O artigo faz uma síntese dos principais aspectos atinentes à avaliação da política econômica do governo Lula. Continuar lendo
Cabe destacar as questões mais relevantes dessa avaliação, sobretudo, no que tange aos avanços obtidos nesse governo. Não cabe dúvida acerca da melhoria de alguns aspectos e indicadores, durante o período 2003-2005. Mas, o essencial é avaliar a sustentabilidade ou permanência desses avanços. Desse ponto de vista, quatro temas principais serão postos em relevo; a redução da vulnerabilidade externa; a diminuição da fragilidade fiscal; a melhoria da distribuição de renda; o estabelecimento de um novo modelo de crescimento.
CARNEIRO, Ricardo Texto para discussão. IE/UNICAMP, n.120, abr. 2006.
Artigo
A hipótese central do artigo é a de que, no contexto da globalização, a inconversibilidade monetária constitui-se no principal problema dos países periféricos. Continuar lendo
Parte-se da reconstituição dos debates, entre as posições antagônicas, para a explicação da inconversibilidade, a do pecado original (original sin), e da intolerância ao endividamento (debt intolerrance). Apesar de estar de acordo com a primeira posição, o artigo vai além e procura explicar as razões para a fragilidade monetária e financeira doméstica, dos países periféricos. Para tanto, critica a tese do risco jurisdicional e propõe que esta fraqueza decorre da transmissão, para o plano interno, dos riscos inerente à inconversibilidade.