ARAÚJO, Tania Bacelar de Cadernos do Desenvolvimento. Ano 5, nº 7. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2010.
O financiamento do desenvolvimento econômico, a distribuição de renda e a questão regional
ARAÚJO, Tânia Bacelar de O desenvolvimento econômico brasileiro e a Caixa: palestras / Ricardo Bielschowsky ... [et al.]. – Rio de Janeiro : Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento : Caixa Econômica Federal, 2011.
Seminário
O Brasil construiu sua economia sobre um ambiente natural marcado por enorme diversidade. Continuar lendo
Ao longo de séculos, foi o país da pecuária, do açúcar, do café, da borracha...
E esses ciclos deixaram marcas importantes nas estruturas regionais e culturais do país.
Do ponto de vista étnico, o brasileiro se sente um povo miscigenado, e o é, mas o mix não
é o mesmo no Brasil como um todo. A presença indígena, por exemplo, é maior na região
Norte do país, e a dos afrodescendentes, no litoral do Nordeste e no Rio de Janeiro. O Sul
é muito mais europeu, e São Paulo é a síntese de tudo isso, com gente do mundo inteiro.
Todos esses fatores formaram uma herança fantástica e incomum.
O litoral do país, por exemplo, concentrou a população e a base produtiva, e, conseqüentemente,
a infra-estrutura e as instituições produtoras de conhecimento (por abrigar
a maioria das universidades). Começa-se, agora, a perceber um processo de interiorização,
mas a escolha da região litorânea é um componente forte na herança histórica do processo
de ocupação brasileiro.
A política regional no Brasil: uma análise dos planos para o Nordeste a partir de uma visão sistêmica
ARRUDA, Danilo Raimundo de Cadernos do Desenvolvimento. Ano 6, nº 9. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2011.
Artigo
Este estudo consiste em identificar e analisar critica- mente, do ponto de vista teórico-metodológico, os planos de desenvolvimento formulados e implemen- tados para o Nordeste do Brasil. Continuar lendo
Para isso, utilizou-se da abordagem neoschumpeteriana. Realizou-se uma pesquisa documental, sendo analisados: a Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR) e o Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (PDNE). Utilizou-se também de uma pes- quisa de campo com questionário semiestruturado, entrevistando-se 14 atores sociais, entre os quais estu- diosos e “fazedores de políticas” da região. Destacam-se os seguintes resultados: investimentos concentrados em fatores tangíveis; a ausência de estratégia para o campo científico, tecnológico; uma concentração espa- cial dos projetos nos estados de Pernambuco, Bahia e Ceará; um diagnóstico insuficiente para se compreen- der a realidade sistêmica, não levando em consideração a realidade política e institucional da região. Os resul- tados apontam para a necessidade de uma estratégia de política regional que promova a transformação da estrutura econômica e social.
Nas intenções expressas em textos ou apenas em discursos de novos projetos para o Brasil, a saúde só aparece de banda. Continuar lendo
Ora é um gasto a ser cortado, ora um benevolente programa de inclusão social. A conexão entre as ações assistenciais e seus resultados medidos em saúde quase desapareceu, levando junto a razão de ser do SUS universal. O objetivo do SUS é prolongar e melhorar o transcorrer da vida da população. Outros propósitos, tais como a premência da oferta de serviços sociais básicos para pobres, a obtenção de retornos de investimentos privados e a busca de votos, deveriam ser orientados pela progressiva e permanente ampliação do direito à saúde. O que era para ser meio virou fim. O par corrupção-sonegação, sempre presente nas explicações sobre o que era para ser mas não é, não captura a totalidade da perda do sentido original de um sistema de saúde para todos. Existem cordas esticadas para demarcar o uso particular de bens teoricamente comuns, consideradas lícitas. Ocorrências extravagantes, mas amparadas pelas leis, contribuem para a transformação do público em privado. As mais recentes podem ser lidas nas linhas ou entrelinhas das restrições e oportunidades da recessão econômica.
Os conceitos de desenvolvimento e nacionalismo na crítica ao regime militar
BARBOSA, Leonardo Martins Cadernos do Desenvolvimento. Ano 6, nº 9. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2011.
Artigo
O objetivo deste artigo é analisar as narrativas por meio das quais autores inseridos no contexto intelectual da Escola Paulista de Sociologia – tais como Fernando Henrique Cardoso, Octavio Ianni, Francisco Weffort e Francisco de Oliveira – organizam a crítica ao regime militar (1964-1985) no Brasil. Continuar lendo
A hipótese desenvolvida é a de que essas narrativas, constituídas de três expe- riências ao longo da ditadura, relacionam-se com a crítica realizada ao nacionalismo-desenvolvimentista, durante a década de 1950, e produzem importan- tes inflexões semânticas em conceitos fundamentais à formação política brasileira, tais como nacionalismo, desenvolvimento e democracia.
Ajuste para quem? Celso Furtado, o golpe de 1964 e as eleições presidenciais de 2014
BASTOS, Pedro Paulo Zahluth Carta Maior, Política, 23/09/ 2014.
Artigo
Eduardo Gianetti, assessor de Marina Silva; Samuel Pessoa, assessor do tucano Aécio Neves; e Alexandre Rands, professor e empresário do setor de telemarketing, coordenador do programa econômico de Marina, criticam Celso Furtado. Continuar lendo
BATISTA JÚNIOR, Paulo Nogueira Revista de Economia Política, vol. 28, nº 2 (110), pp. 226-238 abril-junho/ 2008.
Artigo
A América do Sul pode ser vista como um campo em disputa. Continuar lendo
Existem dois projetos concorrentes de integração: o dos Estados Unidos e o do Mercosul. Como se sabe, os planos originais dos Estados Unidos estavam centrados na constituição da Área de Livre Comércio das Américas (Alca), que abrangeria todos os países do Hemisfério Ocidental, exceto Cuba. Nenhum processo de integração comercial na história terá partido de um conjunto tão heterogêneo de países, como notaram Adhemar Bahadian e Maurício Lyrio. Se viesse a ser formada, a Alca incluiria desde pequenas ilhas, como São Cristóvão e Neves, a nações de dimensões quase continentais, como o Brasil e o Canadá; a maior potência do planeta, os Estados Unidos, e alguns dos países mais pobres do mundo, como o Haiti.
BELLUZZO, Luiz Gonzaga Revista Carta Capital, Edição 889, 2016.
Artigo
O vice-presidente Michel Temer movimenta suas tropas para formar o governo provisório, caso o Senado acolha a abertura do processo de impedimento da presidenta Dilma Rousseff. Continuar lendo
Entre os favoritos para assumir como plenipotenciário da área econômica desponta o ex-presidente do Banco Central de Lula, o ínclito Henrique Meirelles. É o favorito do mercado. Ao longo de sua gestão no Banco Central, Meirelles seguiu a cartilha de seus apadrinhadores e deu curso às políticas que, desde os anos 1980, desmantelaram a indústria brasileira.
Gonzaga Belluzzo analisa a conjuntura econômica internacional e Brasileira.
BELLUZZO, Luiz Gonzaga Correio do Brasil, 01/01/ 2013.
Entrevista
O economista e analista político Luiz Gonzaga De Mello Belluzzo, um dos intelectuais brasileiros que tem a capacidade de interpretar as questões econômicas sob os pontos de vista marxista e keynesiano, levando em conta a complexidade da globalização econômica, acredita que a crise estrutural do capitalismo ainda causará mais desemprego nos países ricos do Ocidente. Continuar lendo
Em uma entrevista exclusiva para o Correio do Brasil, Belluzzo avalia se seria possível, no estado atual da globalização econômica, reinventar um plano keynesiano para reorganizar o capitalismo.