BRAGA, Roberto Saturnino Memórias do Desenvolvimento. Ano 4, nº 4. Rio de Janeiro: Centro Internacional celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2010.
Entrevista
Roberto Saturnino Braga nasceu em 1931 no Rio de Janeiro. Continuar lendo
Formado
em engenharia pela Universidade do Brasil (1954), dois anos depois passou a
trabalhar no BNDE, onde se especializou em engenharia econômica. Estudou na
Cepal e no Iseb. Ingressou na vida política em 1960, quando se filiou ao Partido
Socialista Brasileiro, pelo qual se elegeu deputado federal, à frente da coligação
Renovação Federal, liderada pelo PSB. Inclinado às posições nacionalistas e de
esquerda, não foi cassado após o movimento militar de 1964, mas, passados dois
anos, sua recandidatura a deputado federal foi impugnada por pressão do governo
Castello Branco, o que o obrigou a retornar ao BNDE. Voltou à política apenas em
1974, quando foi convidado por Amaral Peixoto para ser candidato ao Senado pelo
Movimento Democrático Brasileiro, do qual fora fundador em 1966. Foi prefeito
do Rio de Janeiro, eleito em 1985.
Tese | Thaiz Silveira Braga | Programas públicos de microcrédito produtivo e orientado: uma avaliação da eficácia do Crediamigo para a inserção da população de baixa renda do setor informal no mercado de crédito
BRAGA, Thaiz Silveira 2011.
Artigo
O microcrédito constitui serviço de intermediação financeira destinado à população de baixa
renda, permitindo- lhe acesso a financiamento e, consequentemente, ao desenvolvimento das
suas atividades produtivas. Continuar lendo
As iniciativas de utilizar o microcrédito como instrumento de
política pública de geração de emprego voltado para os pequenos produtores do setor informal
de baixa renda no âmbito do Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado
(PNMPO) caracterizam-se como objeto de interesse deste estudo. Busca-se avaliar o
programa CrediAmigo do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), com vistas a identificar a
eficácia deste para a inserção da população pobre do setor informal no mercado de crédito
produtivo. Para a consecução deste objetivo geral é estimada a demanda potencial do
microcrédito no Brasil por meio da construção de categorias de análise referentes às formas
de inserção no setor informal. A base de dados utilizada é a Pesquisa Nacional por Amostras
de Domicílio (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para o ano de
2009. São apresentados o contexto e as diretrizes para a política pública direcionada ao setor
informal, destacando-se a evolução da atividade de concessão de microcrédito aos produtores
informais, através do PNMPO, com destaque para o programa CrediAmigo do BNB. Por fim,
o programa CrediAmigo é avaliado quanto a adequação e cobertura do público efetivamente
atendido com relação ao público alvo, capacidade de expansão dada a demanda potencial e
combinação de instrumentos de apoio. A presente pesquisa é um trabalho de natureza
descritiva, qualitativa e quantitativa de corte transversal com base em dados secundários, que
utiliza a estratégia de estudo de caso. O estudo aponta para o baixo desempenho dos
programas de microcrédito produtivo orientado diante dos desafios colocados para o
desenvolvimento do segmento de microfinanças no Brasil, no que tange a inclusão social e
econômica dos trabalhadores informais mais pobres no mercado de crédito produtivo.
Desenvolvimento nacional, políticas regionais e o poder de decisão segundo Celso Furtado
BRANDÃO, Carlos Cadernos do Desenvolvimento. Ano 5, nº 7. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2010.
Seminário
O processo de crescimento econômico possibilita a exploração de recursos ociosos, latentes e ocultos, que só são ativados em ambiente macroeconômico dotado de dinamismo. Continuar lendo
Por outro lado, por “fundar-se” na preservação de privilégios o crescimento enubla a plena identificação dos interesses, dificultando os tensionamentos exigidos pelo processo de desenvolvimento durável e consistente.
BRANDÃO, Gildo Marçal Primeira leitura, Especial para Gramsci e o Brasil, 2002.
Resenha
O artigo aborda a vida e a obra de Celso Furtado, com enfoque na publicação de A Grande Esperança em Celso Furtado, conjunto de ensaios que Luiz Carlos Bresser Pereira e José Márcio Rego, professores da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, organizaram para homenagear o economista aos seus 80 anos. Continuar lendo
O livro, publicado no final de 2001 pela Editora 34, traz, além da apresentação, 14 textos que exploram diferentes facetas da elaboração intelectual e da participação política daquele que foi, seguramente, o cientista social brasileiro mais influente no século XX.