BOIANOVSKY, Mauro Revista de Economia Política, vol. 34, nº 2 (135), pp. 198-211, abril-junho/ 2014.
Artigo
The political development of Brazil according to Celso Furtado. Continuar lendo
The article provides
a broad view of Celso Furtado’s interpretation of the political development of
Brazil, spread over his several writings. Furtado’s approach was dominated by his
analytical effort to understand the effects of the distinct socioeconomic foundations
of the United States and Brazil on the development of their respective structures
of power. The persistent influence of the Brazilian colonial patriarchal regime was
reflected on the fragility of democracy as a political arrangement throughout most
of Brazilian history, including the oligarchic republic before 1930. The mismatch
between the industrialization process and the inertia of the political system led to
unstable populism and eventually to the attempt of military arbitration in 1964.
Between Lévi-Strauss and Braudel: Furtado and the Historical-Structural Method in Latin American Political Economy
BOIANOVSKY, Mauro Journal of Economic Methodology. April, 27. 2015.
Artigo
The methodology of Latin American economic structuralism has been generally interpreted as an implicit extension of classic French structuralism of Lévi-Strauss and others, without any examination of the methodological pronouncements of Latin American economists and social scientists. Continuar lendo
The present paper provides a detailed treatment of how Latin American structuralist methodology was formed between the 1950s and 1970s, with emphasis on Celso Furtado’s views. It is shown that he was influenced by both C. Lévi-Strauss and F. Braudel apparently incompatible approaches to structure and history. Furtado’s suggested combination of structure and history was based on the use of economic models to interpret successive historical structures, plus the development of the notion of creativity as a link between structures and processes. It differed in some important aspects from the “historical-structural method” usually associated with Sunkel, and Cardoso & Faletto, which was built on existencialism and dialectics.
Resenha | Rafael Cacau Botelho | Os tigres, o dragão e o sabiá
BOTELHO, Rafael Cacau Revista Jornalismo e Cidadania, n. 7 / 2017.
Resenha
É inegável que a colonização européia deixou marcas profundas no Brasil. Continuar lendo
Desde o idioma, passando costumes, valores e
religião, os vários povos do “velho mundo” são referências latentes para o brasileiro. O que, talvez, passe despercebido é como o nosso imaginário é igualmente importado pelas experiências dos colonizadores. A Ásia, ou o oriente, é ainda uma grande desconhecida. Coberto de exotismo e muita mística, o grande continente nos é mostrado tal qual o veneziano Marco Polo relata as Cidades Invisíveis (Italo Calvino, 1972) do império tártaro de Kublai Khan.
O último número (9) dos Cadernos do Desenvolvimento, que aliás inaugura uma nova fase desta importante publicação do Centro Internacional Celso Furtado, oferece-nos uma entrevista do economista Luciano Coutinho, presidente do BNDES, extremamente interessante e esclarecedora sobre as diretrizes adotadas com sucesso pela economia brasileira nos últimos anos, que resultaram em posições bastante sólidas em dois aspectos que historicamente nos abriam quase permanentemente agudas vulnerabilidades: o aspecto fiscal, equilibrado em definitivo pela Lei de Responsabilidade Fiscal, e o aspecto cambial, robustecido pela condução hábil do setor que acumulou reservas jamais imaginadas antes pelos nossos economistas. Continuar lendo
Apoiado nessas posições sólidas, o Brasil superou com relativa facilidade a crise de 2007-08, utilizando competentemente a ação estratégica e decisiva dos seus bancos públicos, entre os quais, o mais importante, o próprio BNDES.
No 1° Congresso internacional do Centro Celso Furtado, realizado nesta semana em nossa cidade, tive oportunidade de apresentar o texto que se segue, na mesa que versava sobre o tema em epígrafe.
O Iran decidiu que não aceita mais dólares em pagamento pelo seu petróleo; isso, para os Estados Unidos, é razão de guerra. Continuar lendo
A guerra do Iraque começou assim; depois se inventou a mentira das armas de destruição em massa. No dia em que o dólar não for mais a moeda internacional, a economia americana desaba fragorosamente, e ninguém é capaz de prever as conseqüências.