LAVINAS, Lena Revista Rumos, nº 278, novembro/dezembro 2014.
Entrevista
O pensamento do brasileiro é paradoxal em relação aos direitos sociais: de um lado, acredita que o Estado deve intervir para reduzir a pobreza; de outro, é contra a universalização de programas de transferência de renda e de garantias sociais. Continuar lendo
Nessa entrevista, a pesquisadora Lena Lavinas, coordenadora geral da pesquisa que deu origem ao livro “Percepções sobre desigualdade e pobreza: o que pensam os brasileiros da política social?”, publicado pelo Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, busca explicar esse pensamento e compreender o que está implicado
por detrás dele. Para ela, o paradoxo brasileiro é fruto de deficiências do Estado na implementação e operacionalização das políticas sociais, que não são pensadas com o caráter universalista e redistributivo que rege a Constituição. Ao contrário, são restritivas e condicionadas. Se o Estado fosse mais ousado no desenho de suas políticas, advoga, a população também avançaria em sua percepção social.
Pobreza: métricas e evolução recente no Brasil e no Nordeste
LAVINAS, Lena Cadernos do Desenvolvimento. Ano 5, nº 7. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2010.
Seminário
Compara a dinâmica recente de queda da pobreza no Nordeste e no Brasil, discute as várias formas de mensurá-las e as dificuldades inerentes a cada metodologia, além de apresentar resultados relativos ao perfil dos beneficiários do Bolsa-Família e dos não beneficiários inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), no Recife, para refletir sobre os desafios de estimar a pobreza e enfrentá-la.
A reforma agrária como estratégia de desenvolvimento: uma abordagem a partir de Barraclough, Furtado, Hirschman e Sen
LEITE, Sérgio Pereira Boletim de Ciências Económicas, Coimbra, v.XLX, P. 3-38, 2007.
Artigo
É necessário repensar o processo de transformação rural a partir da reforma agrária como um veículo estratégico para o desenvolvimento econômico, social e sustentável. Continuar lendo
Isso tem implicações para o crescimento agrícola e econômico de forma mais geral, bem como para o processo de homogeneização social, a partir da idéia de desenvolvimento como um não constrangimento à liberdade. Altos níveis de desigualdade no início do processo de desenvolvimento (como, por exemplo, forte concentração da terra e da riqueza) pesam negativamente no crescimento econômico de longo prazo. Países com grande concentração de terra apresentaram baixo crescimento econômico quando comparados àqueles com uma estrutura fundiária mais igualitária. Níveis elevados de concentração econômica e fundiária também constituem uma barreira para a promoção da justiça social, deixando milhões de pessoas à margem da cidadania. Além de constituir-se numa condição para o desenvolvimento sustentável, a reforma agrária é um dos pontos fortes para viabilizar a expansão das capacidades de trabalhadores rurais sem terra e da população pobre do meio rural, de uma forma geral. Nesse sentido, ela integra a concepção de desenvolvimento nos termos propostos por Sólon Barraclough, Celso Furtado, Albert Hirschman e Amartya Sen.
LESSA, Carlos Jornal Valor Econômico, 24/11/ 2011.
Artigo
Sou de uma geração treinada em ler nas entrelinhas. Continuar lendo
Vivi as longas décadas de regimes ditatoriais latino-americanos e aprendi a pesquisar as intenções nos discursos oficiais. O dr. Ulysses Guimarães me ensinou que se deve prestar atenção aos silêncios nos discursos.
A crise Financeira de setembro de 2008 é também uma crise de paradigma
LIMA, Marcos Costa Revista Teoria e Pesquisa, Vol. 18, No 2, 2009.
Artigo
Esta não foi a primeira e, ao que parece não será a última grande crise, ou crise final do capitalismo, mas nos obriga a sondá-la e a verificar suas características particulares, bem como a gravidade de seus efeitos em termos mundiais, pois o mundo em que hoje vivemos não é mais o mesmo de quando eclodiu a Crise de 1873, de 1907, e aquela de outubro de 1929.
Democratizar para integrar: las dificultades y las posibilidades de participación social en el Mercosur
LIMA, Marcos Costa in: RUIZ, José Briceño (Ed.) El Mercosur y las complejidades de la integración regional. 1a ed. - Buenos Aires : Teseo, 2011.
Artigo
Este artículo está dividido en cuatro partes: en la primera
se introducen algunos elementos empíricos e indicadores
educativos y de pobreza en América del Sur; en segundo
lugar, se trata la participación y los movimientos sociales en la
región; en tercer lugar, el proceso de institucionalización del
Mercosur, evaluando tanto la nueva geografía política regional
a partir de 2003 como las dificultades de implantación de la
Agenda Social del Mercosur y, finalmente, las conclusiones Continuar lendo
Este artículo está dividido en cuatro partes: en la primera
se introducen algunos elementos empíricos e indicadores
educativos y de pobreza en América del Sur; en segundo
lugar, se trata la participación y los movimientos sociales en la
región; en tercer lugar, el proceso de institucionalización del
Mercosur, evaluando tanto la nueva geografía política regional
a partir de 2003 como las dificultades de implantación de la
Agenda Social del Mercosur y, finalmente, las conclusiones