Mulheres em cargos de liderança na Caixa Econômica Federal
CANOVA, Juliane Meurer O desenvolvimento econômico brasileiro e a Caixa: trabalhos premiados / Juliana Camargos Costa ... [et al.]. – Rio de Janeiro : Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento : Caixa Econômica Federal, 2011.
Artigo
Este estudo identifica o perfil e analisa a trajetória e as principais dificuldades enfrentadas
pelas mulheres que ocupam cargos de liderança nas unidades da Caixa Econômica Federal
no município de Porto Alegre. Continuar lendo
Para tanto, buscou-se, primeiramente, saber quem são essas
mulheres gestoras, qual sua idade, número de filhos, estado civil etc. Em seguida, por meio
de entrevistas, identificaram-se os principais desafios/dificuldades enfrentados por elas no
seu dia a dia. Além disso, pela descrição de suas trajetórias, pode-se demonstrar como
conciliam os espaços de uma jornada dupla, às vezes até tripla, no papel de gestora, mãe,
esposa, dona de casa etc. Os resultados da pesquisa do perfil mostraram que a maioria
destas mulheres é casada, com ensino superior completo, tem até dois filhos, é da cor
branca, dentre outras características. Por sua vez, com as entrevistas, verificou-se que a
maioria encara como um de seus maiores desafios conciliar o tempo dedicado à família
com o tempo exigido pelo trabalho, sobretudo no período em que os filhos ainda são crianças.
Outro grande desafio citado foi o de não ter tempo para realizar outras atividades além do
trabalho, que não sejam tarefas relacionadas à casa e/ou à família. E, ainda, cabe destacar
que, em relação à diversidade de gênero, essas mulheres se sentem valorizadas pela empresa.
CAPUTO, Ana Claudia; COSTA, Gloria Maria Moraes da Memórias do Desenvolvimento. Ano 3, nº 3. Rio de Janeiro: Centro Internacional celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2009.
Artigo
As informações relacionadas nessas notas foram colhidas nos arquivos do Banco do Brasil, do Banco Central do Brasil, do BNDES, da Câmara dos Deputados, do CPDOC-FGV, da Eletrobrás, da Petrobras e dos sites de busca que normalmente se usa na internet. Continuar lendo
Vinícius Azeredo foi auxiliar de pesquisa destas notas.
CARDOZO, Anderson Cadernos do Desenvolvimento. Ano 5, nº 8. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2011.
Artigo
Aborda a reação negativa, por parte de uma parcela da população nordestina, à política da Sudene para desenvolver a região. Continuar lendo
A análise é baseada na coleta de informações obtidas em matérias de jornais da época , bem como a partir da literatura biográfica de Celso Furtado, de autores, que abordam o tema e de entrevistas com pessoas que vivenciaram o período (1960).
A hora e a vez do desenvolvimento regional brasileiro: uma proposta de longo prazo
CARLEIAL, Liana; CRUZ, Bruno IPEA. Texto para Discussão, nº 1729, 2012.
Artigo
O artigo defende o argumento de que o atual momento da economia e da sociedade
brasileiras é propício para o estabelecimento de uma estratégia de desenvolvimento
regional. Continuar lendo
O Brasil tem 60 anos de políticas de desenvolvimento regional, mas não
obteve o êxito necessário para reduzir, de forma significativa, as desigualdades
regionais. Considerando que há um conjunto de investimentos em infraestrutura e
em setores estratégicos da indústria fora do eixo Rio–São Paulo, a complementação
desses investimentos poderá conduzir a um adensamento das estruturas produtivas
das regiões mais empobrecidas. A base desse argumento é oriunda do pensamento
de Celso Furtado, para quem o subdesenvolvimento é uma produção do próprio
desenvolvimento do capital, em certas circunstâncias, e apresenta como características
centrais a heterogeneidade estrutural, a ausência de um núcleo inovador, como os países
desenvolvidos tiveram, e uma incapacidade de diversificação produtiva cuja razão maior
é a histórica vulnerabilidade externa. A natureza do subdesenvolvimento tem implicações
significativas para a constituição dos mercados de trabalho e, ainda, condiciona um
padrão desigual de distribuição de renda. As “boas novas” do cenário brasileiro podem
permitir a reversão desse quadro.
A supremacia dos mercados e a política econômica do Governo Lula
CARNEIRO, Ricardo Política Econômica em Foco, n. 7 – nov./abr. 2006.
Artigo
O artigo faz uma síntese dos principais aspectos atinentes à avaliação da política econômica do governo Lula. Continuar lendo
Cabe destacar as questões mais relevantes dessa avaliação, sobretudo, no que tange aos avanços obtidos nesse governo. Não cabe dúvida acerca da melhoria de alguns aspectos e indicadores, durante o período 2003-2005. Mas, o essencial é avaliar a sustentabilidade ou permanência desses avanços. Desse ponto de vista, quatro temas principais serão postos em relevo; a redução da vulnerabilidade externa; a diminuição da fragilidade fiscal; a melhoria da distribuição de renda; o estabelecimento de um novo modelo de crescimento.
CARNEIRO, Ricardo Texto para discussão. IE/UNICAMP, n.120, abr. 2006.
Artigo
A hipótese central do artigo é a de que, no contexto da globalização, a inconversibilidade monetária constitui-se no principal problema dos países periféricos. Continuar lendo
Parte-se da reconstituição dos debates, entre as posições antagônicas, para a explicação da inconversibilidade, a do pecado original (original sin), e da intolerância ao endividamento (debt intolerrance). Apesar de estar de acordo com a primeira posição, o artigo vai além e procura explicar as razões para a fragilidade monetária e financeira doméstica, dos países periféricos. Para tanto, critica a tese do risco jurisdicional e propõe que esta fraqueza decorre da transmissão, para o plano interno, dos riscos inerente à inconversibilidade.
CARNEIRO, Ricardo Texto para Discussão. IE/UNICAMP, n. 126, jul. 2007.
Artigo
Este artigo busca caracterizar a existência de um duplo padrão de inserção periférica na globalização, cada um deles correspondendo às duas principais regiões da periferia: a Ásia em desenvolvimento e a América Latina. Continuar lendo
Para distinguir essas formas de integração para além da dicotomia trade x capital account proposta pelo mainstream, procura-se recuperar, inicialmente, os traços gerais do capitalismo contemporâneo, vale dizer, a reafirmação da hegemonia das finanças nos países centrais e a sua tradução no plano internacional, a globalização. A partir da caracterização de uma dupla dimensão do processo de globalização, a produtiva e a financeira, sob a égide da segunda, procurou-se mostrar como as duas regiões periféricas, e alguns países particulares a elas pertencentes, nela se inseriram. Constata-se, ademais, que a forte divergência das regiões em termos de desempenho produtivo tecnológico (catching up) expressa a sua relação privilegiada com uma das formas de integração.
CARNEIRO, Ricardo Cadernos do Desenvolvimento. Ano 3, nº 5. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2008.
Artigo
Para discutir as várias dimensões da integração e suas inter-relações, este texto se divide em três seções. Continuar lendo
Na primeira, discutem-se os aspectos gerais da inserção na economia global das duas principais regiões periféricas: Ásia em desenvolvimento e América Latina. Em seguida, examina-se o desempenho dessas regiões do ponto de vista do crescimento e, por fim, analisam-se os perfis intra-regionais de integração dessas regiões.
CARNEIRO, Ricardo Cadernos do Desenvolvimento. Ano 3, nº 5. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2008.
Artigo
As iniciativas de integração regional em que o Brasil assumiu papel protagonista vêm se dando em um contexto de afirmação de um projeto político e econômico. Continuar lendo
Isso permitiria aos países sul-americanos obter maior poder de barganha, maior coesão econômica e social e influência política nos fóruns e organismos multilaterais.
O desenvolvimento brasileiro pós-crise financeira: oportunidades e riscos
CARNEIRO, Ricardo Textos Avulsos do CECON, n. 4, ago, 2010.
Artigo
Examinar as possibilidades de continuidade ou mesmo aceleração do desenvolvimento brasileiro supõe considerar duas questões distintas, mas inter-relacionadas: qual será o novo perfil do crescimento internacional após a crise e quais suas implicações sobre a dinâmica de crescimento recente no país. Continuar lendo
Isso exige avaliar os contornos gerais desse novo padrão internacional e de como esses novos parâmetros interagem com as principais características do estilo de crescimento doméstico recente.