Uma revisão da Teoria de Estagnação de Celso Furtado e a crise econômica dos anos 1960
BUGELLI, Alexandre Hamilton; PIRES, Júlio Manuel Cadernos do Desenvolvimento. Ano 6, nº 9. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2011.
Artigo
O presente artigo trata da revisão da Teoria da Estagnação Econômica de Celso Furtado, forjada durante os períodos de crescimento industrial do pós-guerra, paradoxalmente marcados por altas taxas de crescimento econômico, depressão e novo ciclo de crescimento, em um contexto no qual as formulações daquele autor foram amplamente analisadas. Continuar lendo
O artigo “Political Obstacles to Economic Growth in Brazil”, editado em 1965, durante o exílio, quando o econo- mista lecionou como professor convidado em Yale, nos Estados Unidos, constitui uma fonte de alguns pensamentos pouco explorados do autor.
Subdesenvolvimento e Estado de Exceção: Aspectos do pensamento de Celso Furtado
CABRAL, Mário Andre M. Monografia. (Segundo colocado no 1º Prêmio Centro Celso Furtado-BNB). Fortaleza, 2011.
Teses e Monografias
O presente trabalho tem o objetivo de compreender as relações entre subdesenvolvimento e
estado de exceção, a partir das contribuições teóricas de Celso Furtado, tanto no plano da
compreensão conjuntural quanto no plano propositivo. Continuar lendo
Com base em metodologia centrada na
pesquisa bibliográfica, busca-se, no primeiro capítulo, entender porque o Brasil permanece
sendo um país subdesenvolvido e periférico, mesmo com as recentes mudanças no que se
refere à distribuição de renda e ao prestígio internacional. Nesse passo, pretende-se aclarar a
afirmação de Francisco de Oliveira de que o subdesenvolvimento é a exceção permanente da
periferia do capitalismo. No segundo capítulo, intenta-se construir uma análise propositiva da
situação periférica brasileira. Inicialmente, ressalta-se a importância de se concretizar a
Constituição de 1988, com seus preceitos teleológicos que apontam para transformações nas
estruturas sócio-econômicas existentes. Porém, observa-se que a Constituição, por si só, não é
capaz de dar concretude ao programa de transformações nela prescrito. Por isso, num
momento seguinte, debruça-se sobre o papel do Estado no sentido da superação do
subdesenvolvimento. O modo pelo qual o Estado pode se fortalecer para dar cabo a esse
propósito é a apropriação do excedente. De posse dos pressupostos construídos, foi possível
perceber que o Brasil, sendo um país que ainda não alcançou uma homogeneização social
com o fito de satisfazer as necessidades básicas para uma vida digna em relação a todos os
seus cidadãos, insere-se em um ambiente propício à suspensão da ordem posta e das garantias
constitucionais, situações caras ao estado de exceção. Nesse sentido, alcançar o
desenvolvimento – superando o que se chamou de “desafio furtadiano” – é não apenas
efetivar a Constituição, através da afirmação da soberania econômica e da promoção de
justiça social e dignidade humana, mas também, e sobretudo, garantir o Estado democrático
pelo qual o povo brasileiro lutou para estabelecer.
1959. Das idéias à ação, a Sudene de Celso Furtado- oportunidade histórica e resistência conservadora
CABRAL, Renan Cadernos do Desenvolvimento. Ano 5, nº 8. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2011.
Artigo
Apresenta os principais acontecimentos envolvendo a concepção e a instituição da Sudene em 1959, sobretudo a partir do relato da imprensa. Continuar lendo
Dessa forma, o trabalho pretende abranger da concepção à sanção da lei que institui a Sudene , interessando sobretudo àqueles que estudam a biografia de Celso Furtado, a Sudene, ou mesmo o governo do presidente Juscelino Kubistchek.
CABRAL, Renan; CARDOZO, Anderson; LIMA, Marcos Costa; MOURA, Diogo Villela Garcia; SANTIAGO, Rodrigo; SILVA, Antonio Henrique Lucena; TEIXEIRA JÚNIOR, Augusto W. M. Cadernos do Desenvolvimento. Ano 5, nº 8. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2011.
Artigo
Apresenta os recortes (artigos e reportagens) relativos à presença de Celso Furtado no Nordeste, publicados em jornais no período de 1958 e 1964. Continuar lendo
A listagem inclui: o nome do jornal, data, código da imagem, título e resumo utilizados na pesquisa documental.
CAMPOS, Roberto de Oliveira Memórias do Desenvolvimento. Ano 3, nº 3. Rio de Janeiro: Centro Internacional celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2009.
Entrevista
Roberto Campos foi um dos criadores do BNDE, do qual foi superintendente e presidente. Continuar lendo
Ele fala sobre a origem do Banco e sobre a conjuntura econômica brasileira.
CANO, Wilson Texto para Discussão. IE/UNICAMP, n. 183, ago. 2010.
Artigo
O artigo discute a alienação “curtoprazista” que contaminou a maior parte dos economistas, na academia, no governo e as próprias lideranças empresariais nos últimos 30 anos, e sugere uma reflexão prévia para que se possa formular um novo projeto nacional de longo prazo para a economia brasileira. Continuar lendo
Sugere uma primeira reflexão, histórico-teórica, sobre questões cruciais que afetam a compreensão sobre os principais problemas do subdesenvolvimento. Uma segunda, para apontar os principais desafios para uma retomada do desenvolvimento, e uma terceira, para formular as linhas gerais de uma ampla pesquisa que nos permita atualizar o diagnóstico e estruturar – na parte final do texto –, o sentido e os pontos básicos que deveriam orientar a construção de um novo Projeto Nacional de Desenvolvimento, fora dos marcos do neoliberalismo.
CANO, Wilson 2º Congresso Internacional do Centro Celso Furtado, 18/08/ 2014.
Artigo
Em versão atual e ampliada, o texto analisa a desindustrialização em marcha nos principais países desenvolvidos e em alguns subdesenvolvidos, com ênfase no caso do Brasil. Continuar lendo
Nos subdesenvolvidos, a industrialização atingida nas décadas anteriores deteriorou-se face à ausência de políticas industriais e de desenvolvimento e da conjugação de juros elevados, falta de investimento, câmbio sobrevalorizado e exagerada abertura comercial. Nesse contexto, ocorre uma desindustrialização nociva que fragiliza os países e compromete sua economia. Na ausência de uma política macroeconômica consentânea com a política industrial, o desenvolvimento fica comprometido. Por sua vez, cabe lembrar que o subdesenvolvimento não representa uma etapa ou acidente de percurso, mas um processo que se inicia com a inserção no mercado internacional capitalista no século XIX e, desse processo, ainda não nos libertamos.
Furtado: A questão regional e a agricultura itinerante
CANO, Wilson Cadernos do Desenvolvimento. Ano 5, nº 7. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2010.
Seminário
Retoma a discussão que Furtado faz sobre agricultura nacional e regional- “a agricultura itinerante”. Continuar lendo
Na segunda e terceira partes, a temática é sobre o diagnóstico e a política de desenvolvimento regional; na quarta são apresentados e discutidos algumas críticas e os principais impasses sofridos pela proposta de Furtado; e na última, retoma para o período pós 1970, à questão da agricultura itinerante.