O livro de Eduardo Raposo se propõe a contar a história do Brasil contemporâneo a partir da história do Banco Central, criado em 1945 com o nome de Superintendência da Moeda e do Crédito, a Sumoc. Essa trajetória e a atuação do Banco Central revelam a frição entre política e economia, entre Estado e interesses particulares, configurando uma evidente ilustração do hibridismo institucional, marca da civilização brasileira, a que Eduardo Raposo deu o nome de Leviatã Ibérico, em referência a Thomas Hobbes e o seu conceito de estrutura de sociedade.