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Que país queremos? Propostas de desenvolvimento para o Brasil


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  • Que país queremos? Propostas de desenvolvimento para o Brasil.
    Luiz Gonzaga de Mello Belluzzo, Luiz Carlos Delorme Prado, David Kupfer, Francisco de Oliveira, Ricardo Ismael, Adilson de Oliveira.
    Fotos de Fernando Rabelo e Rogério Reis
    Rio de Janeiro: Centro Celso Furtado, 2010
     

 

 
 
 
A revista Que país queremos? Propostas de desenvolvimento para o Brasil traz a íntegra dos debates e as propostas apresentadas durante o seminário fechado que o Centro Celso Furtado promoveu com seis de seus sócios no Rio de Janeiro, em agosto de 2010, pouco antes das eleições presidenciais.
 
 
Apresentação
 
Uma eleição presidencial é momento que oferece ao país a oportunidade de debater erros e acertos do governo que termina e de definir propostas para o governo que breve se inicia. É quando os cidadãos mais se mobilizam em torno de assuntos que lhes são próximos, é também quando se põem à escuta e interpelam, procurando se informar sobre uma variedade de temas a fim de bem avaliar os candidatos. É momento de aprofundar a democracia – momento de esperança.
 
Foi com o duplo intuito de ouvir e propor que o Centro Celso Furtado promoveu, no dia 30 de agosto de 2010, no Rio de Janeiro, um seminário fechado com seis de seus sócios. Ouvir o que Luiz Gonzaga de Mello Belluzzo, Luiz Carlos Delorme Prado, David Kupfer, Francisco de Oliveira, Ricardo Ismael e Adilson de Oliveira, todos eles professores universitários e eminentes intelectuais, tinham a dizer sobre os problemas do país, a situação internacional, os desafios, foi um raro privilégio para quem presenciou, naquela manhã nublada de segunda-feira, as quatro horas de discussões densas e estimulantes que travaram. É um privilégio que compartilhamos nesta publicação, trazendo a todos a transcrição integral dos debates.
 
Mas nessa hora em que, após oito anos de governo do presidente Lula, o país se prepara para eleger seu sucessor, o intuito é também propositivo. Nossos sócios, que generosamente aceitaram o chamado, dedicaram-se com lucidez e rigor a pensar o futuro e apresentar propostas que, consideram, devem ser implementadas pelos próximos governantes. Elas estão aqui. Prontas para ser encaminhadas aos candidatos à Presidência da República e a todos os que, no próximo mês, pleiteiam um cargo eletivo.
 
Já em 2006, o recém-criado Centro Celso Furtado elaborou uma Carta do Desenvolvimento que foi entregue aos presidenciáveis Luiz Inácio Lula da Silva, Heloisa Helena, Geraldo Alckmin e Cristovam Buarque. Nela se propunha uma agenda que fosse além da estabilidade obtida no primeiro governo Lula (2002-06) e que retomasse o desenvolvimento. Agora, essa agenda se atualiza e incorpora novas preocupações, problemas de complexidade crescente, uns que se agravam, outros que estão longe de ser resolvidos.
 
O patrono do Centro Celso Furtado estudou como poucos o Brasil e as raízes do desenvolvimento. Como poucos soube explicar que este país está fadado a ser próspero mas é inviável se não for socialmente homogêneo. A essa convicção dedicou o melhor de sua inteligência e de sua ação na esfera pública. Que o centro que leva seu nome se empenhe nesse combate por um país harmonicamente desenvolvido é algo que se inscreve em seus princípios fundadores.
 

Agradecemos às jornalistas Cássia Almeida, repórter do caderno de economia, Cristina Alves, editora de economia – ambas do jornal O Globo – e Sonia Toledo, assessora de imprensa e produtora do seminário, a ajuda que nos deram para o êxito do encontro. (ROSA FREIRE D´AGUIAR FURTADO)






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