Teerã, Ramalá e Doha. Memórias da política externa ativa e altiva Celso Amorim São Paulo: Benvirá, 2015

LANÇAMENTOS

Escrito em tom de memória, este livro dá continuidade ao livro "Breves Narrativas Diplomáticas", tratando de temas que ficaram de fora do primeiro volume, mas que foram igualmente determinantes na política externa brasileira do governo Lula, no qual Celso Amorim foi ministro das Relações Exteriores. Em destaque, estará o programa nuclear iraniano, que voltou às manchetes. Outros capítulos abordarão as relações bilaterais na América do Sul; a política em relação a outras partes da América Latina (com ênfase na aproximação com Cuba e na participação brasileira na Força da ONU para o Haiti); a aproximação com países árabes e a política em relação ao Oriente Médio; OMC; a formação dos BRICS; parcerias estratégicas com EUA e União Europeia; e a campanha global contra a fome a pobreza, como centro de uma reflexão sobre a chamada Cooperação Sul-Sul.

Em “Teerã, Ramalá e Doha: Memórias da Política Externa Ativa e Altiva” , o leitor poderá acompanhar a trajetória da política brasileira em relação aos países árabes, culminando no reconhecimento do Estado palestino. Ora no papel de político-diplomata, ora no de negociador comercial, Amorim conduziu o Brasil ao protagonismo na busca por uma solução pacífica e negociada para a questão nuclear iraniana – bem como nas negociações da Rodada Doha. Por meio de um relato de forte cunho pessoal e minucioso das negociações que conduziu ou das quais participou, Amorim mostra como agem as grandes potências e seus líderes e expõe o emaranhado de motivações que os impulsiona. 

CELSO AMORIM

Celso Amorim nasceu em Santos (SP), em 1942. Depois de breve incursão pelo cinema, iniciou-se na carreira diplomática em 1963, formando-se pelo Instituto Rio Branco e fazendo pós-graduação na Academia Diplomática de Viena e na London School of Economics and Political Science. Foi presidente da Embrafilme, embaixador em Genebra, presidente do Conselho de Segurança da ONU e ministro das Relações Exteriores nos governos Itamar e Lula. Em 2010, a revista Foreign Policy colocou-o em sexto lugar no ranking dos maiores pensadores globais.

Fonte: Editora Saraiva