“Quero registrar hoje, aqui, uma idéia que há tempo venho

acariciando: escrever uma História da Civilização Brasileira”.

20 de agosto de 1937. Celso Furtado

Soberania digital em pauta: livro é lançado com presença dos organizadores

 Foi lançado na última quarta-feira (14), na Livraria Travessa de Botafogo, no Rio de Janeiro, o livro Economia Política de Dados e Soberania Digital, obra que reúne 13...

Pepe Mujica – memória de um encontro com um homem notável

Centro Celso Furtado relembra visita de sua equipe ao ex-presidente uruguaio. Em 2017, uma pequena comitiva do Centro Internacional Celso Furtado foi até Montevidéu para...

Nova publicação do Centro Celso Furtado propõe caminhos para a soberania digital no Brasil

Em tempos de profundas transformações tecnológicas e disputas geopolíticas pelo controle dos dados, o debate sobre soberania digital se torna urgente. O livro “Economia...

Rede de Macroeconomia Ecológica promove debate internacional sobre Economia Sustentável

A Rede de Macroeconomia Ecológica (MacroEco), uma iniciativa do Centro Internacional Celso Furtado com apoio do CNPq, promoveu o seminário online “Ten Lessons from...

Centro Celso Furtado e Comsefaz realizam atualização do 1º Boletim Fiscal dos Estados

O Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento (CICEF) e o Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do...

IA e economias contra hegemônicas: o que está em disputa?

Pr Claudia Leitão “A inteligência artificial não pode ser refém do mercado, mas instrumento de emancipação das populações, pois os avanços tecnológicos são, em sua grande...

Programação

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O Centro

Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento

Reconhecido como uma Instituição de Ciência e Tecnologia (ICT), conforme o Parecer-04-2020-CPCTI-PGF-AGU, o Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento – CICEF, é uma associação civil de direito privado, de interesse público e sem fins lucrativos, dedicada à pesquisa científica e ao desenvolvimento tecnológico.

Pesquisa

Publicações

Blog

maio 08 2025

Uma perspectiva estruturalista sobre a dívida externa das economias em desenvolvimento

Por Nathalie Marins.

O texto discute a evolução da dívida externa nas economias em desenvolvimento, destacando que, embora os níveis atuais de endividamento sejam mais baixos do que nas décadas de 1980 e 1990, a composição da dívida se tornou mais arriscada devido ao maior peso de credores privados e à denominação em moeda estrangeira. Argumenta-se que, mais do que a razão dívida/PIB, a sustentabilidade da dívida deve ser analisada com base na restrição do balanço de pagamentos — especialmente a capacidade dos países de gerar divisas, manter reservas e evitar vulnerabilidades cambiais. Economias emergentes mostram maior resiliência, enquanto as chamadas “economias de mercado de fronteira ” permanecem mais expostas a choques externos.

mar 25 2025

O comportamento da taxa de câmbio nominal entre o Real brasileiro e o dólar americano em 2024

Por Nathalie Marins, Ricardo Summa e Daniel Consul

As desvalorizações cambiais podem perturbar economias em desenvolvimento ao aumentar os custos de importação e os preços dos alimentos, o que, por sua vez, reduz os salários reais. Esse impacto é particularmente prejudicial para as famílias de baixa renda, que normalmente destinam uma parte substancial de sua renda a bens essenciais. Consequentemente, quando a moeda local enfraquece, os governos enfrentam maior pressão política devido ao aumento dos preços que corroem o poder de compra. Ao longo de 2024, o real brasileiro enfrentou um processo contínuo de depreciação que se intensificou em dezembro, gerando manchetes que acusavam as recentes decisões de política fiscal de desencadear uma crise cambial completa.

fev 26 2025

Desafios do novo arcabouço fiscal e perspectivas econômicas

Por Fernando Maccari Lara

A Política Industrial está em ascensão. A frase é de um banqueiro, mas não de um banco de desenvolvimento, e sim do ex-presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, no relatório “O futuro da competitividade europeia ”, publicado em setembro de 2024.
Não é a primeira, e certamente não a última vez, que políticas de desenvolvimento mais intervencionistas voltam ao centro do debate público. Aliás, a própria história do pensamento econômico é testemunho desses “ciclos”.

jan 12 2025

Desenvolvimento e Financiamento

Por Carlos Pinkusfeld Bastos

A Política Industrial está em ascensão. A frase é de um banqueiro, mas não de um banco de desenvolvimento, e sim do ex-presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, no relatório “O futuro da competitividade europeia ”, publicado em setembro de 2024.
Não é a primeira, e certamente não a última vez, que políticas de desenvolvimento mais intervencionistas voltam ao centro do debate público. Aliás, a própria história do pensamento econômico é testemunho desses “ciclos”.

jan 06 2025

Financeirização: crise, estagnação e desigualdade

Por Lena Lavinas, Norberto Montani Martins, Guilherme Leite Gonçalves

O livro Financeirização: crise, estagnação e desigualdade reúne 66 colaboradores e colaboradoras de horizontes disciplinares diversos (economia, sociologia, antropologia, desenvolvimento internacional, economia da saúde, direito, ciência política, loso a, planejamento urbano e moradia, geografia), para oferecer uma visão complexa, abrangente e empiricamente diversa das dinâmicas multifacetadas que a dominância financeira vai gravando à medida que se espraia no tecido social e o submete à sua lógica expropriatória.

Congressos

VI Congresso Internacional do Centro Celso Furtado

Em agosto de 2024, o VI Congresso Internacional do Centro Celso Furtado, reuniu especialistas e o público para intensas reflexões. O congresso destacou-se pela abrangência, incluindo mesas temáticas, grupos de trabalho e um simpósio de graduação. 
 

Canais do CICEF

Celso Furtado

A Memória do Futuro

Economista Celso Furtado em 1962.

Vem de longe, das páginas de um diário adolescente, o primeiro acorde do que se tornaria o tema poderoso e abrangente, harmônico e variado de uma sinfonia que se confunde com a própria vida de Celso: entender o Brasil, a história, os homens. A imagem musical se detém na outra paixão daquele jovem de 17 anos: a música, aprendida na Paraíba, discutida em acaloradas conversas na praia de Tambaú com os amigos do Liceu Paraibano. Mais