DE PAULA, Luiz Fernando.
Economia brasileira na encruzilhada: ensaios sobre macroeconomia, desenvolvimento econômico e economia bancária. São Paulo: Appris, 2022. 379 p.
"A partir das suas especialidades temáticas, Luiz Fernando nos traz análises detalhadas do setor financeiro, das práticas bancárias, e das relações entre as finanças domésticas e os fluxos internacionais de capital. Em resumo, uma obra rica e profundamente relevante, que traz a marca da integridade intelectual do autor, e dos sonhos de uma geração. O autor nos mostra, aqui, que é possível compreender essa realidade complexa e dinâmica com clareza, e ligar essa compreensão com um projeto democrático para a economia, a política e a sociedade no Brasil."
Alfredo Saad-Filho (King's College London)
“Esta coleção de artigos mostra por que Luiz Fernando de Paula é um dos mais destacados e produtivos economistas brasileiros. Sua análise profunda das mudanças mais relevantes sofrida pela economia brasileira, desde o final da alta inflação nos anos 1990, começa com uma visão ampla sobre o desenvolvimento, incluindo questões altamente relevantes, como redistribuição de renda e políticas industriais.”
Barbara Fritz (Freie Universitat Berlin)
“Tenho o privilégio de ser coautora de um dos capítulos deste livro que traz uma contribuição original à compreensão da evolução da economia brasileira nos últimos 20 anos, com destaque para seus determinantes e para os dilemas enfrentados nesse período. A originalidade decorre tanto da abordagem teórica adotada — heterodoxa (pós-keynesiana) e desenvolvimentista (estruturalista) — que permite a apreensão das especificidades de uma economia capitalista periférica, como a brasileira, assim como dos três temas abrangidos (desenvolvimento, macroeconomia e setor bancário), que são fundamentais para essa compreensão, mas, em geral, são tratados de forma separada na literatura.”
Daniela Prates (UNCTAD)
“Luiz Fernando de Paula oferece amplo panorama dos dilemas e das potencialidades da economia brasileira por meio de análises rigorosas, empiricamente sólidas e teoricamente assentadas nos marcos do estruturalismo e do pós-keynesianismo. O autor contribui de forma decisiva para o entendimento da trajetória e das adversidades do nosso desenvolvimento ao incluir, em seu argumento, variáveis políticas e geopolíticas, endógenas e exógenas aos ciclos econômicos. Trata, afinal, de uma de suas especialidades e marcas como economista, a saber, o funcionamento do sistema bancário no Brasil e os impactos da financeirização sobre a natureza desigual do capitalismo aqui praticado.”
Fabiano Santos (IEP/UERJ)