Em quarenta anos a China passa de país miserável à maior economia do Planeta, de acordo com algumas estimativas. Experiência em escala temporal de rapidez sem precedentes na história da humanidade.
Cultura multimilenar complexa, num breve retrospecto histórico é possível constatar que a China desenvolveu o mais antigo e amplo sistema comercial do mundo, a Rota da Seda; realizou invenções como a bússola, a pólvora, o papel e a imprensa; construiu a Grande Muralha e o Grande Canal; constituiu a mais avançada burocracia pública, com o mandarinato; consolidou valores culturais com filosofias e religiões, mediante a combinação pacífica de Confucionismo, Taoismo e Budismo; unificou as relações entre as várias etnias e línguas por meio de uma língua oficial, o Mandarim. Assim, até os séculos XV e XVI, a China era o Império, o Estado e a sociedade mais desenvolvidos do mundo. Houve o declínio e, agora, o ressurgimento, em contraste com as múltiplas crises do Ocidente, temas trabalhados no livro.Soma-se à abordagem histórica a abordagem econômica e o comentário psicanalítico, que é psicanálise aplicada ao campo da política. Saber o que se passa na China é fundamental para saber o que se passa no mundo de hoje, inclusive no Brasil.
Francisco Paes Barreto é Analista Membro da Escola Brasileira de Psicanálise e da Associação Mundial de Psicanálise, além de membro (TEP) da Associação Brasileira de Psiquiatria.
Clélio Campolina Diniz é engenheiro mecânico, engenheiro de operações e professor emérito da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais (FACE/UFMG). Pós-doutor pela University of Rutgers, EUA (1991), doutor (1987) e mestre (1978) em Ciência Econômica pela Universidade Estadual de Campinas.
BARRETO, Franscisco Paes; CAMPOLINA DINIZ, Clélio.
O enigma da China: uma síntese histórica, econômica e psicanalítica. Curitiba: Ed. CRV, 2021. 164 p.
SUMÁRIO
Apresentação
PRIMEIRA PARTE. A China e o Mundo - Francisco Paes Barreto
SEGUNDA PARTE. Transformações globais e ascensão chinesa - Clélio Campolina Diniz
Conclusão
Sugestões de Leitura
Índice remissivo
Sobre os autores