Memórias do Desenvolvimento nº 3

Rio de Janeiro, outubro de 2009, ano 3, nº 3
388 páginas
ISSN: 1981-7789

Leia a publicação na íntegra

A terceira edição da publicação periódica do Centro Celso Furtado traz depoimentos de líderes empresariais e de ex-dirigentes e funcionários do BNDES, que tiveram expressiva atuação no processo de industrialização brasileiro.


Sumário

Entrevistas

I. Presidentes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE)

II. Funcionários do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE)

III. Empresários

As décadas compreendidas entre 1950 e 1980 foram extremamente ricas para a evolução e modernização das instituições do Estado brasileiro e para o concomitante processo de industrialização dirigida ao desenvolvimento do mercado interno. Pode-se afirmar, sem dúvida, que foi nesse período que as principais mudanças decorrentes da tardia industrialização brasileira e da ocupação de suas fronteiras internas, promovidas pela expansão agrícola capitalista, tomaram corpo e começaram a desenhar o País que hoje ocupa um lugar entre os industrializados.
O BNDES tornou-se a principal agência oficial na coordenação dos investimentos públicos e o principal executor das políticas traçadas pelos planos econômicos para os setores sob a responsabilidade do setor público, incentivando a formação de uma indústria nacional. O apoio do Banco ao investimento em infraestrutura básica foi decisivo para a realização dessas metas, e dessa ação resultaram o barateamento dos insumos ao setor industrial e a eliminação de vários pontos de estrangulamento da economia.
Nesta edição de Memórias do Desenvolvimento, o Centro Celso Furtado publica os depoimentos de ex-presidentes, diretores e funcionários do BNDES, e de líderes empresariais que tiveram expressiva atuação e voz durante o processo de industrialização brasileiro, mantendo com o Banco forte relação na ampliação de setores e indústrias consideradas estratégicas. Os depoimentos nos ajudam a entender a história dessa importante instituição e corroboram seu papel-chave para o desenvolvimento do País.