Celso Furtado
Cronologia
Obra
Textos
Sobre Celso Furtado
Vocação Nordeste

A Memória do Futuro

Rosa Freire d’Aguiar

Vem de longe, das páginas de um diário adolescente, o primeiro acorde do que se tornaria o tema poderoso e abrangente, harmônico e variado de uma sinfonia que se confunde com a própria vida de Celso: entender o Brasil, a história, os homens. A imagem musical se detém na outra paixão daquele jovem de 17 anos: a música, aprendida na Paraíba, discutida em acaloradas conversas na praia de Tambaú com os amigos do Liceu Paraibano. Mais tarde, já no Rio, a música alimentaria o sonho de ser crítico musical, o desassombro nas conversas com Villa-Lobos, o fervor de assistir a um concerto de Toscanini. Mais tarde ainda, a música seria refúgio das horas claras ou turvas, das alegrias e dos trancos, das retomadas enriquecidas pela dor da experiência.

O desejo obstinado de entender o Brasil pressupôs entender por que o país era subdesenvolvido, e, corolário, a mecânica do subdesenvolvimento. Essa a marca primordial de sua trajetória, que ganhará a um só tempo amplidão e profundidade para se desdobrar em muitas outras na construção do Brasil e de seu destino. Autor de cerca de 30 títulos, alguns definitivos para a história do pensamento econômico moderno, do Brasil e América Latina, o intelectual não se satisfez em apontar caminhos, foi buscar na realidade o interlocutor passível de conduzir o país ao pleno desenvolvimento, dando às idéias a musculatura da esperança em ação.

Se a vida pudesse ser desfiada em acelerado, eu lembraria que Celso foi jornalista aos 19 anos, funcionário público aos 23, advogado aos 24, doutor em economia aos 28; foi segundo tenente da FEB aos 24, pioneiro da Cepal aos 29, criador e superintendente da Sudene aos 39, ministro do Planejamento aos 42; foi professor de grandes universidades na Europa e nos Estados Unidos, embaixador e ministro da Cultura.

Lembraria o rigor do caráter. O indisfarçável orgulho de ter sido nada mais que um servidor da coisa pública, sempre e apenas em governos civis. O rigor do pensamento. Fosse na formulação teórica, fosse na frase clara, sem titubeios, elegante, literária. O rigor do intelectual. O atrevimento de pensar por conta própria, de estender à economia a necessária visão interdisciplinar e humana. O reconhecimento recebido como o teórico do subdesenvolvimento.

Lembraria os não-ditos: o peso do exílio que calou fundo, a tristeza de ter sido expelido de seu país, “que deixara de ser a pátria que protege para transformar-se em ameaça”. O acabrunhamento, ao ouvir os ecos da brutalidade do regime que o punira injustamente. Diria que Celso personificava a definição de jornalismo cunhada por Cláudio Abramo: o exercício diário da inteligência e a prática cotidiana do caráter. Lembraria a gesticulação das mãos. A marca dos grandes maestros quando querem transmitir paixão à sua regência.

Lembraria tudo isso e muito mais. Mas, de certa forma, já foi lembrado. Por Celso, em seus três livros de memórias intelectuais. Pelos que crêem em suas idéias. E até pelo pequeno exercício que um dia fizemos a quatro mãos, a cronologia biográfica que, pelas artes e manhas da internet, ganhou vida própria e ressurge ora aqui ora acolá no emaranhado mundo virtual.

Esta página reservada a Celso num Centro que leva seu nome acrescenta, ordena e atualiza reflexões sobre as suas idéias e sua ação. Não fala ao passado, mas ao futuro, à juventude do seu país à qual ele se dirigiu tantas vezes. Esse é o propósito dos discursos reunidos em Textos selecionados. Esse também é o objetivo de se esboçar um “Celso por ele mesmo”, incluído aqui em seu perfil na Cronologia. São comentários furtivos que permearam entrevistas, pequenas frases pinçadas de conversas que ele teve com a imprensa em seus últimos dez anos de vida. São grãos de areia, que, se olhados com lupa, singularizados, revelam uma pincelada até então encoberta, um sentimento refreado agora trazido à tona, uma impressão flagrada no fundo da memória. Facetas desabrochadas com o avanço da idade, quando receios e anseios cedem lugar à consciência de que chegou o momento de depurar, de decantar o secundário, de fixar-se no essencial. Arcos menos visíveis da grande ponte que sustenta sua permanência em nossa História.

Esse trabalho de decantação da memória como um pedaço do futuro integra a missão precípua do Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento. A guiá-la está a certeza de que os testemunhos dessa vida dedicada ao Brasil e à luta pelo desenvolvimento, ou, como ele preferia formular, à superação do subdesenvolvimento, devem se incorporar ao patrimônio dos que pensam afinados com Celso Furtado, que um dia também escreveu: “nem sempre as ideias ficam obsoletas com o passar do tempo; por vezes, ganham em vigor”.

* * Jornalista, tradutora e editora. Autora e organizadora, dentre outros, dos livros “Sempre Paris” (2024, Livro do Ano no Prêmio Jabuti), “Celso Furtado: Correspondência Intelectual” (2021) e “Celso Furtado: Diários Intermitentes” (2019).

Da objetividade do economista – Discurso de paraninfo proferido na colação de grau dos bacharéis da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade de Minas Gerais, em 4 de dezembro de 1959.

  • Estado e Empresas transnacionais na industrialização periféricaFURTADO, CelsoRevista de Economia Política, v.1, n.1, jan./mar. 1981.
  • Uma política de desenvolvimento para o NordesteFURTADO, CelsoNovos Estudos Cebrap. São Paulo, v. 1, n.1, dez. p. 12-19. 1981.
  • Reflexões sobre a crise brasileiraFURTADO, CelsoRevista de Economia Política, v.20, n.4 (80), out. / dez. 2000.
  • Os desafios da nova geraçãoFURTADO, CelsoTexto apresentado na III Conferência Internacional da Red Celso Furtado, realizada no Rio de Janeiro, de 4 a 6 de maio de 2004. Publicado no Jornal dos Economistas, n. 179, jun. 2004.
  • ¿Qué Moratoria?FURTADO, CelsoFolha de São Paulo, São Paulo, 24 de janeiro de 1999.
  • Nordeste foi o mais prejudicado em 1964FURTADO, CelsoEntrevista a Reali Jr. Estado de São Paulo, 4 abril de 2004.
  • Receita para o crescimentoFURTADO, CelsoEntrevista a Alvaro Kassar. Jornal da Unicamp, 27.09/03.10.2004.
  • A atual situação econômica mundialFURTADO, CelsoRevista Mackenzie. São Paulo, 2004.
  • O Brasil do século XXFURTADO, CelsoEntrevista a Eduardo Pereira Nunes. Estatísticas do século XX. IBGE, 2003.

 

Sobre Celso Furtado*

  • ACOULAY, Gérard. Les théories du développement: du rattrapage des retards à l’explosion des inégalités. Rennes: Presses Universitaires de Rennes, 2002.
  • ALENCAR JÚNIOR, José Sydrião de, org. et al. Celso Furtado e o desenvolvimento regional. Fortaleza: Banco do Nordeste do Brasil, 2005.
  • AQUINO, Laura Christina Mello de. SUDENE: a utopia de Celso Furtado. João Pessoa: Idéia, 2014.
  • AYRES, Andreia Ribeiro. Ares do Brasil: Celso Furtado, o lugar do desenvolvimento. Rio de Janeiro: E-papers, 2007.
  • BOLAÑO, César, (Org.). Cultura e desenvolvimento: reflexões à luz de Furtado. Salvador: EDUFBA, 2015.
  • ______. Conceito de cultura em Celso Furtado. Salvador: EDUFBA, 2015.
  • BORGES, Pedro Pereira. A dimensão política na obra de Celso Furtado: um estudo sobre Celso Furtado e política. S. l.: Novas Edições Acadêmicas, 2014.
  • CAMPA, Riccardo. A reta e a curva: reflexões sobre nosso tempo com Oscar Niemeyer, Mario Schemberg e Celso Furtado. Tradução: Aurora Fornoni Bernardini, Homero Freitas de Andrade. São Paulo: Max Limonad, 1986. (Coleção Marxteoria, 1).
  • CARVALHO, Clerisnaldo Rodrigues de. Em busca de um projeto de nação: revisitando a obra de Celso Furtado. São Paulo: Paco Editorial, 2014.
  • CARVALHO, Vera Maria de Aguiar; COSTA, Vera Rita da. (Eds.). Cientistas do Brasil: depoimentos. São Paulo: Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, 1998.
  • Celso Furtado 80 anos: homenagem da Paraíba. Apresentação: Arlindo Pereira de Almeida. João Pessoa: SEBRAE-PB, 2001.
  • COELHO, Francisco da Silva; GRAZIEIRA, Rui Guilherme. (Orgs.). Celso Furtado e a formação econômica do Brasil. Prefácio: Fernando Henrique Cardoso. São Paulo: Atlas, 2009. 239 p.
  • COLOMBO, Lucélia Aparecida. A Sudene no sistema federativo brasileiro: a ascensão e queda de uma instituição. Recife: SUDENE – Superintendência Adjunta de Desenvolvimento Social e Infraestrutura, 2015.
  • D’AGUIAR, Rosa Freire, (Org.). Celso Furtado e a dimensão cultural do desenvolvimento. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2013. (Coleção Pensamento Crítico; 2).
  • FURTADO, André Tosi et al. Celso Furtado: os desafios do desenvolvimento. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010.
  • ______. Formação econômica do Brasil: edição comemorativa, 50 anos. Apresentação: Rosa Freire d’Aguiar Furtado; Introdução: Luiz Felipe de Alencastro. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
  • GAUDÊNCIO, Francisco de Sales; FORMIGA, Marcos, (Orgs.). Era da esperança: teoria e política no pensamento de Celso Furtado. São Paulo: Paz e Terra, 1995.
  • GUILLÉN, Arturo; VIDAL, Gregorio. Celso Furtado. Madri: Agencia Española de Cooperación Internacional para el Desarrollo, Ministerio de Asuntos Exteriores y de Cooperación, 2008.
  • HADLER, João Paulo de Toledo Camargo. Dependência e subdesenvolvimento: a transnacionalização do capital e a crise do desenvolvimento nacional em Celso Furtado. São Paulo: Alameda, 2012.
  • KOCH-WESER, Caio. La Sudene, doce años de planificación para el desarrollo en el nordeste brasileño: análisis de una política de reformas neutralizada. Santiago, Chile: Instituto Latinoamericano de Investigaciones Sociales, 1973.
  • LIMA, Marcos Costa; DAVID, Maurício Dias, (Orgs.). A atualidade do pensamento de Celso Furtado. Texto da orelha: Rosa Freire d`Aguiar Furtado. Leste Vila Nova: Verbena, 2008.
  • LORA, Jorge; MALLORQUÍN, Carlos. Org. Prebisch y Furtado: el estructuralismo latinoamericano. México: Benemérita Universidad Autónoma de Puebla, 1999.
  • LOVE, Joseph L. A construção do terceiro mundo: teorias do subdesenvolvimento na Romênia e no Brasil. Tradução: Patrícia Zimbres. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1998.
  • ______. Crafting the Third World: theorizing underdevelopment in Rumania and Brazil. California: Stanford University Press, 1996.
  • MALLORQUIN, Carlos. Celso Furtado: um retrato intelectual. Tradução: Célia Regina Barbosa Ramos. São Paulo: Xamã; Rio de Janeiro : Contraponto, 2005.
  • MORAES, João Quartim de et al. Intérpretes do Brasil: clássicos, rebeldes e renegados. Organizadores: Luiz Bernardo Pericás e Lincoln Secco. São Paulo: Boitempo, 2014.
  • MORAES, José Geraldo Vinci de; REGO, José Marcio. Conversas com historiadores brasileiros. Introdução: Elias Thomé Saliba. 2. ed. São Paulo: Editora 34, 2007.
  • MORAES, Reginaldo C. Corrêa de. Celso Furtado: o subdesenvolvimento e as idéias da Cepal. São Paulo: Atica, 1995.
  • NERY, Tiago. A economia do desenvolvimento na América Latina: o pensamento da Cepal nos anos 1950-1990. São Paulo: Caros Amigos, 2011.
  • OLIVEIRA, Francisco de. A navegação venturosa: ensaios sobre Celso Furtado. São Paulo: Boitempo, 2003.
  • PARRA LUZARDO, Gastón et al. Celso Furtado: vigencia de un pensador. Caracas: Banco Central de Venezuela, 2006.
  • PELLEGRINO, Anderson César Gomes Teixeira. Nas sombras do subdesenvolvimento: Celso Furtado e a problemática regional no Brasil. Campinas: Alínea, 2005.
  • PEREIRA, Luiz Carlos Bresser; REGO, José Márcio, (Orgs.). A grande esperança em Celso Furtado: ensaios em homenagem aos seus 80 anos. São Paulo: Ed. 34, 2001.
  • PIMENTEL, Luís. 10 brasileiros nota 10. São Paulo: Moderna, 2014.
  • RODRIGUEZ, Octavio. O estruturalismo latino-americano. Prefácio: Fernando Henrique Cardoso; Tradução: Maria Alzira Brum Lemos; Revisão técnica: Tito Ryff. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009.
  • SABOIA, João; CARVALHO, Fernando J. Cardim de, (Orgs.). Celso Furtado e o século XXI. Rio de Janeiro: MinhaEditora : Instituto de Economia. UFRJ; São Paulo : Manole, 2007.
  • SAMPAIO, Plínio de Arruda. Entre a nação e a barbárie: os dilemas do capitalismo dependente em Caio Prado, Florestan Fernandes e Celso Furtado. Petrópolis: Vozes, 1999.
  • SEMINÁRIO INTERNACIONAL CELSO FURTADO, A SUDENE E O FUTURO DO NORDESTE [2000 : Recife]. Livro comemorativo. Recife: SUDENE, 2000.
  • SILVA, Roberto Pereira. O jovem Celso Furtado: história, política e economia. São Paulo: Edusc, 2011.
  • TAVARES, Hermes Magalhães. Planejamento regional e mudança: o projeto Furtado-JK para o Nordeste. Rio de Janeiro: H. P. Comunicação : UFRJ, 2004.
  • TAVARES, Maria da Conceição, (Org.). Celso Furtado e o Brasil.  São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2001.
  • TEIXEIRA, Alberto. Planejamento público: de Getúlio a JK, 1930-1960. Fortaleza: IPLANCE, 1997.
  • TEIXEIRA, Aloisio et al. 50 anos de Formação Econômica do Brasil: ensaios sobre a obra clássica de Celso Furtado. Texto da orelha: Rosa Freire d’Aguiar Furtado, João Sicsú. Rio de Janeiro: IPEA, 2009.
  • VIDAL, Gregorio; GUILLÉN ROMO, Arturo, (Eds.). Repensar la teoría del desarrollo en un contexto de globalización: homenaje a Celso Furtado. Buenos Aires: Clacso; México, DF : Universidad Autónoma Metropolitana. Casa abierta al tiempo : Red Eurolatinoamericana de Estudios sobre el desarollo Celso Furtado, 2007.
  • VIEIRA, Rosa Maria. Celso Furtado: reforma, política e ideologia (1950-1964). São Paulo: EDUC, 2007.

* Bibliografia estabelecida por Aline Balué, bibiotecária do Centro Celso Furtado, a partir da base de livros existentes na Biblioteca Celso Furtado. Para os artigos e as teses, ver www.bibliotecacelsofurtado.org.br
  • Atualidade do pensamento crítico de Celso Furtado.Rodrigo Medeiros.
  • Cinqüentenário de A Economia Brasileira de Celso Furtado.Tamás Szmrecsányi.
  • Desenvolvimento econômico brasileiro: uma releitura das contribuições de Celso Furtado.Constantino Cronemberg Mendes e Joanílio Rodolpho Teixeira.
  • Um republicano exemplar.Francisco de Oliveira.
  • A legitimidade em Celso Furtado.Daniel de Pinho Barreiros.
  • O peregrino da ordem do desenvolvimento.Gildo Marçal Brandão.
  • Celso Furtado e o subdesenvolvimento.Clóvis Cavalcanti.
  • Celso Furtado e a economia brasileira.André Furtado.
  • O pensamento político de Celso Furtado: desenvolvimento e democracia.Vera Alves Cepêda.
  • Repensar la Teoría  del Desarrollo bajo la GlobalizaciónGérard de Bernis.
  • Inadequacy of technology and innovation systems at the periphery: notes on Celso Furtado’s contributions for a dialogue between evolutionists and struturalists.Eduardo da Motta e Albuquerque.
  • Method and Passion in Celso Furtado.Luiz Carlos Bresser-Pereira.
  • Vigencia de los aportes de Celso Furtado al estructuralismo.Ricardo Bielschowsky.
  • Formação econômica do Brasil – Unanimidade nacional.Nelson Torreão.
  • O legado intelectual de Celso Furtado: uma abordagem multidisciplinar e uma reflexão teórico-econômica sobre a teoria do subdesenvolvimento.Vera Alves Cepêda.
  • Celso Furtado 1920-2004.Mauro Boianovsky.
  • A problemática do semi-árido nordestino à luz de Celso Furtado: permanência da pobreza estrutural.Francisco Carlos Baqueiro Vidal.
  • Razón y pasión de Celso Furtado.Héctor Malavé Mata
  • Celso Furtado e o pensamento econômico brasileiro.Guido Mantega.
  • Celso Furtado e o pensamento social brasileiro.Bernardo Ricupero.
  • Celso Furtado y el problema del desarrollo.Gregorio Vidal.
  • A Don Celso Furtado, a sus ochenta años. La sociología económica posdesarrollista de Celso Furtado.Carlos Mallorquin.
  • Celso Furtado (1920-2004) e a economia do desenvolvimento. Tamás Szmrecsányi. IN: Em Ensaios de história do pensamento econômico no Brasil contemporâneo (2007). T. Szmrecsányi e F. da S. Coelho (org). São Paulo: Atlas/Ordem dos Economistas de São Paulo.
  • Celso Furtado e o desenvolvimento como invenção.Andréia R. Ayres.
  • Celso Furtado: uma política alternativa de desenvolvimento para o Nordeste. Andréia R. Ayres. IN: Em Exclusão social no Brasil – textos comentados de Manuel Bomfim, Anísio Teixeira, Josué de Castro, Alberto Guerreiro Ramos, Celso Furtado. Org. de Roberto Bartholo. Rio de Janeiro, E-Papers, 2006.
  • The contributions of Celso Furtado (1920-2004) to development economics.Tamás Szmrecsányi.
  • Pensata Especial Celso Furtado: desenvolvimento como missãoLuiz Carlos Bresser-Pereira
  • Homenagem a Celso Furtado. Revista da Academia Paraibana de Letras (set. 2005). Ronald de Queiroz, Clemente Rosas, Juarez Farias, J. Octávio de Arruda Mello. João Pessoa, ano LVI, 21.
  • Dossiê Celso Furtado, 1920-2004. Comunicação e Política (jan-abril 2005). Rio de Janeiro, v. 23, 1, pp. 115-193.
  • El desarrollo como tarea: homenaje a Celso Furtado.Gregorio Vidal.
  • Método y pasión en Celso Furtado. Luiz Carlos Bresser-Pereira. Revista de la CEPAL (dez. 2004), nº 84, pp. 19-34. Santiago: CEPAL.
  • Celso Furtado: formação e ação.Vamireh Chacon.
  • Desarrollo y Cultura: notas sobre el enfoque de Celso Furtado. Oscar Burgueño & Octavio Rodríguez. Trayectorias (set-dez. 2003), ano 4, 10. Monterrey: Universidad Autónoma de Nuevo León.
  • Meio ambiente, Celso Furtado e o desenvolvimento como falácia.Clóvis Cavalcanti. Ambiente e Sociedade.
  • Celso Furtado e o início da industrialização no Brasil.Támas Szmrecsányi.
  • Invitación a una lectura de Celso Furtado.Carlos Mallorquin.
  • El institucionalismo norteamericano y el estructuralismo latinoamericano, discursos compatibles?. Carlos Mallorquin. Revista Mexicana de Sociología (jan-março 2001). México, ano LXIII, 1, pp. 71-108.
  • Celso Furtado. Támas Szmrecsányi. Estudos Avançados (2001). São Paulo, nº 15 (43).
  • Celso Furtado: o mito do desenvolvimento. Clóvis Cavalcanti. Vozes do Nordeste (2001), Pedro V. C. Sobrinho e N. F. Patriota (org.). Natal: Ed. UFRGNorte.
  • A propósito de uma “construção interrompida”.José Luís Fiori.
  • Celso Furtado: formação econômica do Brasil. Francisco de Oliveira. Em Um banquete no Trópico (1999). Lourenço Dantas Mota (ed.). São Paulo: Senac.
  • Sobre a formação de ‘Formação econômica do Brasil’ de Celso Furtado. Tamás Szmrecsányi. Estudos Avançados, dossiê Memória (set-dez 1999). São Paulo, v. 13, 37, pp.207-214.
  • Las vicisitudes técnicas en la sociología económica de Celso Furtado. Carlos Mallorquin. Revista Mexicana de Sociologia (abril-junho 1999). México, v. 61, 2, pp. 213-241.
  • Furtado, las ciencias sociales y la historia.Joseph L. Love.
  • Teoría e interpretación del estructuralismo en Celso Furtado. Carlos Mallorquin. Estudios sociológicos de El Colegio de México (jan-abril 1999). México, v. XVII, 49.
  • La Construction Interrompue – Celso Furtado, la guerre froide et le développement du Nordeste. Afrânio Garcia. Actes de la recherche en sciences sociales (março 1998). Paris, 121-122, pp. 52-61.
  • Formação econômica do Brasil, um laboratório de teoria econômica aplicada. Fernão Pompêo de Camargo Neto. Cadernos da FCECA (julho-dez. 1998). Campinas, v.7, 2, pp.145-150.
  • El joven Furtado y el pensamiento económico de su época. Carlos Mallorquín. European Review of Latin American and Caribbean Studies (julho 1998), nº 64.
  • Furtado e o estruturalismo. Joseph L. Love. Em A construção do Terceiro Mundo — teorias do subdesenvolvimento na Romênia e no Brasil (1998). São Paulo: Paz e Terra, 1998. Original: “Furtado and Structuralism”. Joseph L. Love, em Crafting the Third World (1996). California: Stanford University Press.
  • Celso Furtado: uma homenagem.Gérard Destanne de Bernis.
  • Celso Furtado e a economia do subdesenvolvimento. Fernando Patriota. Saeculum: Revista de História (jan-dez. 1997). João Pessoa, nº 3, pp. 149-160.
  • O pensamento de Celso Furtado. Ricardo Bielschowsky. Pensamento Econômico Brasileiro (1995 [1ª ed.: 1988]), R. Bielschowsky. Rio de Janeiro: Contraponto.
  • Economic Ideas and Ideologies in Latin America since 1930. Leslie Bethell. Cambridge History of Latin America (1994), Cambridge, v. 6.
  • Celso Furtado. La Pensée économique depuis Keynes – historique et dictionnaire des principaux auteurs (1993). Michel Béaud & Gilles Dostaler. Paris: Seuil (Verbete: pp. 309-10.)
  • Celso Furtado: Doctor Honoris Causa. Wilson Cano. Revista de la CEPAL (abril 1991). Santiago, nº43, pp.167-70.
  • Formação econômica do Brasil: uma obra-prima do estruturalismo cepalino.Ricardo Bielschowsky.
  • Celso Furtado: apóstolo do desenvolvimento. M. Jacinto Nunes. Estudos de Economia (jul-set 1987). Lisboa, v. VII, 4, pp. 339-51.
  • Celso Furtado e a teoria do subdesenvolvimento. Guido Mantega. Em A economia política brasileira (1987), G. Mantega, São Paulo-Petrópolis: Polis/Vozes.
  • Celso Furtado e o pensamento econômico brasileiro. Francisco de Oliveira. Em Inteligência brasileira (1986), R. Moraes, R. Antunes & V. Ferrante (org). São Paulo: Brasiliense.
  • Economic Development of Latin America (review). John T. Hartman. Contemporary Sociology (março 1985). Washington, v. 14, 2.
  • Celso Furtado. Verbete de Dicionario de Economía (1984). S. O. Brand (org.). Bogotá: Plaza & Janes.
  • Celso Furtado, pensamento e ação. Francisco Iglesias. Em História e ideologia (1981). São Paulo: Perspectiva.”
  • Celso Furtado revisitado: o pós-guerra. Eliana Cardoso. Revista Brasileira de Economia (out-dez 1979). Rio de Janeiro, v. 33, nº 4, pp. 471-484.
  • Furtado Revisited. Werner Baer. Luso-Brazilian Review (verão 1974).
  • Furtado on Development: a Review Essay. Werner Baer, Journal of Developing Areas (jan. 1969). Western Illinois University, v. 3, 2.
  • Celso Furtado, SUDENE and USAID. Joseph A. Page. Em The Revolution that Never Was (1972), de Joseph A. Page. Nova York: Grossman Publishers.
  • Economic Development of Latin America (review). Thomas Skidmore. The Hispanic American Historical Review (fev. 1972), v. 52.
  • Alguns reparos a ‘Um Projeto para o Brasil, de Celso Furtado’. Anibal V. Villela. Revista Brasileira de Economia (dez. 1968). Rio de Janeiro, v. 22, nº 4, pp. 14-25.
  • Brazil’s Northeast. Albert Hirschmann. Em Journeys toward Progress (1963), de A. Hirschmann. Nova York: The Twentieth Century Fund.
  • O plano e a luta nacional: o Plano Trienal, de Celso Furtado. Tempo Brasileiro (março 1963). Rio de Janeiro, ano II, 3, p. 3.
  • O Plano Trienal e a marcha da revolução burguesa. José de Souza Martins. Revista Brasiliense (set-out. 1963). São Paulo, 49, pp. 41-52.
  • Desenvolvimento e Marxismo — Comentário sobre Desenvolvimento e subdesenvolvimento, de Celso Furtado. Renato Guimarães. Estudos Sociais (set. 1962). Rio de Janeiro, 14, pp. 109-134.
  • Celso Furtado, a pré-revolução brasileira. (resenha). Paulo Sá. Síntese política, Econômica, Social (out-dez. 1962). Rio de Janeiro, 16.
  • A pré-revolução brasileira. (resenha). Félix Athaíde. Tempo Brasileiro (dez. 1962). Rio de Janeiro, ano 1, nº 2, pp. 237-239.
  • O 1º Plano Diretor de Desenvolvimento do Nordeste. Clélio Lemos. Estudos Sociais (dez. 1961). Brasília, v. III, nº11, pp. 319-27.
  • Nota bibliográfica a ‘Formação econômica do Brasil’. David Ibarra. El Trimestre Económico (out.-dez. 1959). México, v. XXVI, nº 104, pp.711-715.
  • Crítica à ‘Formação econômica do Brasil’. Pe. Fernando Bastos de Ávila. Síntese Política, Econômica, Social (jul-set. 1959). Rio de Janeiro, ano 1, 3, pp. 102-108.
  • Celso Furtado. A Economia Brasileira. (resenha). Juan Noyola Vazquez. Econômica Brasileira (jul-set. 1955). Rio de Janeiro, v. 1, 3, pp. 191-95.
  • Notas sobre o trabalho do Sr. Furtado relativo à ‘Formação de capitais e desenvolvimento econômico’.Ragnar Nurkse.
  • ALMEIDA, José Elesbão de. Subdesenvolvimento e dependência: uma análise comparada de Celso Furtado e Fernando Henrique Cardoso. Porto Alegre: UFRGS, 2009. 205 [f.]. Tese (Doutorado em Economia)-Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
  • ALMEIDA, Lucio Flavio Rodrigues de; CUNHA, Paula Ribeiro Rodrigues da; PIRES, Julio Manuel. Teoria voltada para a ação: aspectos do pensamento de Celso Furtado no pré-64. São Paulo: PUC-SP, 2004. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais)–Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
  • AQUINO, Laura Christina Mello de. SUDENE: a utopia de Celso Furtado. Recife: UFPE, 2004. 186 [f.]. Tese (Doutorado em História)-Universidade Federal de Pernambuco.
  • AYRES, Andréia Ribeiro. Ares do Brasil: Celso Furtado, o lugar do desenvolvimento. Rio de Janeiro: UFRJ, 2005. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção)-Universidade Federal do Rio de Janeiro.
  • BARROS, Leonel Leite. Progresso técnico e acumulação de capital em Celso Furtado: uma revisão teórica sobre desenvolvimento e subdesenvolvimento econômico. Maceió: UFAL, 2013. 45 [f.]. Monografia (Bacharel em Economia)-Universidade Federal de Alagoas.
  • BARBOSA, Daniel Pereira. Visões do desenvolvimento: as perspectivas de Celso Furtado e Douglass North sobre desenvolvimento econômico. Curitiba, PR: UFPR, 2009. 105 [f.]. Dissertação (Mestrado em Economia)-Universidade Federal do Paraná.
  • BERNARDI, Lívia Beatriz Moreira. Ortodoxia econômica nas origens da era Vargas: continuidade ou ruptura? Campinas: UNICAMP, 2007. 107 [f.]. Dissertação (Mestrado em História Econômica)-Universidade Estadual de Campinas.
  • BIANCONI, Renata. L’oeuvre de Celso Furtado à Paris: le parcours d’un intellectuel et homme d’État. Paris: Sorbone, 2014. 536 [f.]. Tese (Doutorado em História Moderna e Contemporânea)-Université Paris – Sorbonne.
  • BONAFIN, Téssio Roberto Rissi. Os obstáculos ao desenvolvimento na obra de Celso Furtado em dois momentos: a fase pré 64 e o milagre econômico. Profa. Dra. Vera Alves Cepêda. São Paulo: UFSCAR, 2012. 98 [f.]. Dissertação (Mestrado em Ciências Políticas)-Universidade Federal de São Carlos.
  • BORGES, Pedro Pereira. O pensamento político na obra de Celso Furtado.  São Paulo: PUC-SP, 2007. 206 [f.]. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais)-PUC-SP.
  • BORJA, Bruno. A formação da teoria do subdesenvolvimento de Celso Furtado.  Rio de Janeiro: UFRJ, 2013. 202 [f.]. Tese (Doutorado em Economia)-Universidade Federal do Rio de Janeiro.
  • ______. O sentido da tecnologia: a teoria do subdesenvolvimento de Celso Furtado. Rio de Janeiro: UFRJ, 2008. 112 [f.]. Dissertação (Mestrado em Ciências Econômicas)-Universidade Federal do Rio de Janeiro. Instituto de Economia.
  • BRAGA, Sérgio Soares. As relações entre o executivo e o legislativo e a elaboração da política econômica na primeira experiência de democracia presidencialista pluripartidária brasileira (1946-1964).  Campinas, SP: UNICAMP, 2008. 285 [f.]. Tese (Doutorado em Desenvolvimento Econômico)
  • BRITO, Sidnei José de. Celso Furtado: o Brasil e o Mundo. São Paulo: FESPSP, 2009. 30 [f.]. Monografia (Pós-Graduação em Ciências Econômicas)-Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo.
  • CABRAL, Mário André Machado. Subdesenvolvimento e estado de exceção: aspectos do pensamento de Celso Furtado. Ceara: UFC, 2011. 75 p. Monografia (Bacharel em Direito)-Universidade Federal do Ceará.
  • CAPELLATO, Priscila Moretti. Uma análise do subdesenvolvimento brasileiro na perspectiva de Celso Furtado.  São Paulo: UNICAMP, 2008. 50 [f.]. Monografia (Graduação em Ciências Econômicas)-Universidade Estadual de Campinas.
  • CARDOSO, Tayguara Torres. O novo Nordeste: Celso Furtado, Josué de Castro e o debate sobre desenvolvimento e sertão nordeste nos anos 50. Rio de Janeiro: UERJ, 2007. 155 [f.]. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais)-Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
  • CARDOZO, Soraia Aparecida. A desigualdade regional brasileira na visão de Celso Furtado e Wilson Cano. São Paulo: Unicamp, [2000?]. Monografia (Graduação em Economia)-Universidade Estadual de Campinas.
  • CARDOZO, Soraia Aparecida. Continuidades e descontinuidades na articulação do espaço econômico nacional – 1930 aos anos 90: uma análise a partir das políticas tributária, monetária e de desenvolvimento regional. Campinas: UNICAMP, 2004. 154 [f.]. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Econômico)-Universidade Estadual de Campinas.
  • CARMO SOBRINHO, Corival Alves do. Dependência e estagnação: o debate sobre a crise dos 60. Campinas: UNICAMP, 2001. 137 [f.]. Dissertação (Mestrado em Ciências Econômicas)-Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Economia.
  • CARVALHO, Clerisnaldo Rodrigues de. Em busca de um projeto de nação: revisando a obra de Celso Furtado. São Paulo: USP, 2008. 242 [f.]. Tese (Doutorado em Geografia)-Universidade de São Paulo.
  • CARVALHO, Gabriel Alves de Miranda. Acumulação de capital e inovação tecnológica: a experiência durante o regime militar 1964-1985. São Paulo: USP, 2006. 261 [f.]. Dissertação (Mestrado em História Econômica)-Universidade de São Paulo.
  • CEPÊDA, Vera Alves. Raízes do pensamento político de Celso Furtado: desenvolvimento, nacionalidade e Estado democrático. São Paulo: USP, 1998. Dissertação (Mestrado em Ciência Política)-Universidade de São Paulo. São Paulo.
  • COELHO, Fabiano da Costa. Duas faces da mesma moeda: alcance e limites das microfinanças na luta contra a pobreza. São Paulo: USP, 2006. 75 [f.]. Dissertação (Mestrado em Economia)-Universidade de São Paulo.
  • COHN, Amélia. Crise regional e planejamento: o processo de criação da Sudene. São Paulo: USP, 1972. Dissertação (Mestrado em Sociologia)-Universidade de São Paulo.
  • CRUZ, José Saraiva. Celso Furtado, o teórico movimento nacional-desenvolvimentista cepalino-isebiano. Rio de Janeiro: UERJ, 2008. Dissertação(Doutorado em Ciências Sociais)-Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
  • D’ARBO, Renata C. Progresso técnico no pensamento de Celso Furtado. São Paulo: Unesp, 2001. Dissertação (Mestrado em Economia)-Universidade Estadual Paulista.
  • DANTAS, José Adalberto Mourão. A problemática desenvolvimento-subdesenvolvimento no pensamento de Celso Furtado: os fundamentos de um pensamento original. São Paulo: USP, 1999. Tese (Doutorado em História Econômica)-Universidade de São Paulo. 1999
  • ESTEVES, Cleydia Regina. Celso Furtado, intérprete do Brasil: desenvolvimento como cultura no pensamento social brasileiro. Rio de Janeiro: UFRJ, 2013. 151 [f.]. Dissertação (Mestre em Planejamento Urbano e Regional)-Universidade Federal do Rio de Janeiro.
  • ETCHEGOYEN, Marco Aurélio Bilibio. O desenvolvimento econômico e o papel da industrialização na superação do subdesenvolvimento: a ótica de Celso Furtado. Porto Alegre: UFRGS, 2009. 48 [f.]. Dissertação (Mestrado em Economia)-Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
  • FERREIRA, Jessé Gomes. Releituras de Celso Furtado: Brasil (2001-2012). Natal: UFRN, 2015. 99 [f.]. Dissertação (Mestrado em Economia)-Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
  • FLORES, Nelza. Política governamental de energia substitutiva: cana de açúcar: do pró-álcool ao etanol – 1979-2009 – um estudo de caso, região nordeste do Rio Grande do Sul. São Paulo: USP, 2010. 160 [f.]. Dissertação (Mestrado em História Econômica)-Universidade de São Paulo.
  • GIOMETI, Gastão. Desenvolvimento e transformações na economia mundial segundo Celso Furtado.  São Paulo: UNICAMP, 1995. 41 [f.]. Monografia (Bacharel em Ciências Econômicas)-Universidade Estadual de Campinas.
  • GUIMARÃES, Maria Eugênia. Celso Furtado: a utopia da razão, um estudo sobre o conceito de subdesenvolvimento (1945-1964). São Paulo: USP, 1999. 243 [f.]. Tese (Doutorado em Sociologia)-Universidade de São Paulo.
  • ______. Modernização brasileira no pensamento de Celso Furtado.  São Paulo: UNICAMP, 1993. 165 [f.]. Dissertação (Mestrado em Sociologia)-Universidade Estadual de Campinas.
  • GUMIERO, Rafael Gonçalves. Diálogo das teses do subdesenvolvimento de Rostow, Nurkse e Myrdal com a teoria do desenvolvimento de Celso Furtado.  São Paulo: UFSCAR, 2011. 144 [f.]. Dissertação (Mestrado em Ciência Política)-Universidade Federal de São Carlos. Bibliografia.
  • ______. Dimensões do desenvolvimento no Complexo Industrial Portuário de Suape:política econômica e política social. São Paulo: UFSCAR, 2015. 347 [f.]. Tese (Doutorado em Ciência Política)-Universidade Federal de São Carlos.
  • HADLER, João Paulo de Toledo Camargo. Dependência e subdesenvolvimento: a transnacionalização do capital e a crise do desenvolvimento nacional em Celso Furtado. Campinas: UNICAMP, 2009. 141 [f.]. Dissertação (Mestrado em Ciências Econômicas)-Universidade Estadual de Campinas.
  • ______. O debate entre Celso Furtado e Maria da Conceição Tavares sobre a crise dos anos 60 e seus fundamentos teóricos. Prof. Dr. Plínio de Arruda Sampaio Júnior. São Paulo: UNICAMP, 2006. 38 [f.]. Monografia (Bacharel em Ciências Econômicas)-Universidade Estadual de Campinas.
  • KALVAN, Fábio Ricardo. O lugar da nação: estudo da abordagem da nação no dual-estruturalismo de Celso Furtado e nos estudos sobre a dependência de Fernando Henrique Cardoso. São Paulo: USP, 2000. 242 [f.]. Dissertação (Mestrado em Sociologia)-Universidade de São Paulo.
  • LINHARES, Lucas Roosevelt Ferreira. As ideias fora do lugar e o lugar fora das ideias: o (sub)desenvolvimento sócio-econômico-espacial no Brasil e as possibilidades contemporâneas do seu planejamento. Belo Horizonte: UFMG, 2007. 150 [f.]. Dissertação (Mestrado em Econômia)-Universidade Federal de Minas Gerais.
  • LOUREIRO, Felipe Pereira. Empresários, trabalhadores e grupos de interesse: a política econômica nos governos Jânio Quadros e João Goulart, 1961-1964. São Paulo: USP, 2012. 644 [f.]. Tese (Doutorado em História Econômica)-Universidade de São Paulo.
  • MACEDO, Bernardo Gouthier. Desenvolvimento econômico: a atualidade da economia política cepalina. Campinas, SP: UNICAMP, 2007. 217 [f.]. Tese (Doutorado)-Universidade Estadual de Campinas.
  • MAGALHÃES, Diogo Franco. O reinventar da colônia: um balanço das interpretações sobre a economia colonial brasileira. Campinas: UNICAMP, 2008. 168 [f.]. Dissertação (Mestrado em História Econômica)-Universidade Estadual de Campinas.
  • MALLORQUÍN, Carlos. La Idea del subdesarrollo: el pensamiento de Celso Furtado. México: UNAM, 1993. Tese (Doutorado em Estudos Latino-americanos)-Universidade Autônoma de México.
  • MARCONDES, Renato Leite. Desigualdades regionais brasileiras: comércio marítimo e posse de cativos na década de 1870. Ribeirão Preto: USP, 2005. 268 [f.]. Tese (Concurso de Livre-Docência)-Universidade de São Paulo.
  • MARRECA, Pedro Paiva. Celso Furtado: desenvolvimento e democracia no Brasil pré-revolucionário. Rio de Janeiro: PUC-RJ, 2011. 44 [f.]. Monografia (Bacharel em História)-Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.
  • MIRANDA, José Carlos da Rocha. Plano Trienal – o canto do cisne do nacional-desenvolvimentismo. São Paulo: Unicamp, 1979. Dissertação (Mestrado em Economia)-Universidade Estadual de Campinas.
  • MONDÊGO, Thiago Lima. As visões da crise econômica dos anos 60: as análises desenvolvimentistas de Celso Furtado e Roberto Campos. Niterói: UFF, 2013. 133 [f.]. Dissertação (Mestrado em História)-Universidade Federal Fluminense.
  • MONTEIRO, Krishna Mendes. O desencantamento da razão: a ideologia política de Celso Furtado, 1972-1992. Campinas: UNICAMP, 2006. 151 [f.]. Dissertação (Mestrado em Ciência Política)-Universidade Estadual de Campinas.
  • MOREIRA, Arthur Gomes. A criatividade na busca pela superação do subdesenvolvimento: Celso Furtado, cultura e desenvolvimento endógeno. Florianópolis: UFSC, 2015. 175 [f.]. Dissertação (Mestrado em Economia)-Universidade Federal de Santa Catarina.
  • ______. O setor cultural brasileiro: financiamento, análise da evolução do mercado de trabalho e sua importância como elemento para o desenvolvimento econômico. Minas Gerais: UFMG, 2011. 48 [f.]. Monografia (Bacharel)-Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Ciências Econômicas.
  • MOREIRA, Cássio Silva. O projeto de nação do governo João Goulart: o plano trienal e as reformas de base (1961-1964). Prof. Dr. Pedro Cezar Dutra Fonseca. Porto Alegre: UFRGS, 2011. 406 [f.]. Tese (Doutorado)-Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
  • NASCIMENTO, Angela Cristina Moreira do.  Sudene, informação e educação em Pernambuco: 1960-1980. Pernambuco: UFPE, 2011. 308 [f.]. Dissertação (Mestre em Ciência da Informação)-Universidade Federal de Pernambuco.
  • OLIVEIRA, Roberson Campos de. Modernização industrial, conflitos sociais urbanos e desigualdade: um exame das relações entre greves, preços, salários e desigualdade no Brasil (1955/1990).  São Paulo: USP, 2010. 192 [f.]. Tese (Doutorado em História)-Universidade de São Paulo.
  • PELLEGRINO, Anderson César Teixeira. O Nordeste de Celso Furtado: sombras do subdesenvolvimento brasileiro. Campinas: UNICAMP, 2003. 176 [f.]. Dissertação (Mestrado em História Econômica)-Universidade Estadual de Campinas. Bibliografia.
  • PEREIRA, Fernando de Castro Abdalla. Subdesenvolvimento e dependência: a construção e revisão da teoria do subdesenvolvimento de Celso Furtado à luz do debate com a teoria da dependência. São Paulo: PUC-SP, 2009. 133 [f.]. Dissertação (Mestrado em História Econômica)-Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
  • PIMENTA, Alanna Santos de Oliveira. Celso Furtado e sua compreensão do subdesenvolvimento: uma análise da evolução de seu pensamento. Minas Gerais: Universidade Federal de Uberlândia, 2013. 115 [f.]. Dissertação (Mestrado)-Universidade Federal de Uberlândia.
  • PINTO, Gustavo Louis Henrique. Metamorfoses do rural no pensamento de Celso Furtado: (1948-1964).  São Paulo: UFSCAR, 2012. 135 [f.]. Dissertação (Mestre em Ciência Política)-Universidade Federal de São Carlos.
  • RECH, Hélvio. A formação do setor energético de Mato Grosso do Sul: uma análise à luz da Teoria do Desenvolvimento de Celso Furtado. São Paulo: USP, 2010. 204 [f.]. Tese (Doutorado em Energia)-Universidade de São Paulo.
  • RODRIGUES, Fabiana de Cássia. O papel da questão agrária no desenvolvimento do capitalismo nacional, entre 1950 e 1964, em Caio Prado Jr., Celso Furtado, Ignácio Rangel e autores pecebistas. Campinas: UNICAMP, 2005. 116 [f.]. Dissertação (Mestrado em Economia)-Universidade Estadual de Campinas.
  • ROMEIRO, Ademar Ribeiro. Os fundamentos teóricos do estruturalismo: uma análise da contribuição de Celso Furtado. Campinas, SP: UNICAMP, 1981. 245 [f.]. Dissertação (Mestrado em Ciências Econômicas)-Universidade Estadual de Campinas.
  • SALMITO FILHO, João. As relações inter-regionais no Brasil na visão de Celso Furtado. Ceará: UFC, 1998. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais)- Universidade Estadual do Ceará.
  • SAMPAIO JR., Plínio Soares de Arruda. Entre a nação e a barbárie: uma leitura das contribuições de Caio Prado Jr., Florestan Fernandes e Celso Furtado à crítica do capitalismo dependente. Campinas: UNICAMP, 1997. 295 [f.]. Tese (Doutorado em Economia Aplicada)-Universidade Estadual de Campinas.
  • SANTOS, Maria Odete. Nação e mundialização no pensamento de Celso Furtado. São Paulo: Unicamp, 1998. Tese (Doutorado em Ciências Sociais)-Universidade Estadual de Campinas.
  • ______. Nação e mundialização no pensamento de Celso Furtado.  São Paulo: UNICAMP, 1998. 247 [f.]. Tese (Doutorado)-Universidade Estadual de Campinas.
  • SILVA, Renato Morita Forastieri da. A análise do desenvolvimento em Celso Furtado.  São Paulo: UNICAMP, 2005. 46 [f.]. Monografia (Bacharel em Ciências Econômicas)-Universidade Estadual de Campinas.
  • SILVA, Ricardo Oliveira da. Em busca da nação: interpretações da questão agrária brasileira em meados do século XX. Porto Alegre: UFRGS, 2013. 252 [f.]. Tese(Doutorado)-Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
  • SILVA, Roberto Pereira. O jovem Celso Furtado: história, política e economia (1941-1948).  São Paulo: UNICAMP, 2010. 199 [f.]. Dissertação (Mestrado em História Econômica)-Universidade Estadual de Campinas.
  • SILVA, Rodrigo Luiz Medeiros da. O mito do desenvolvimento sul-coreano. Campinas: UNICAMP, 2007. 181 [f.]. Dissertação (Mestrado em Ciências Econômicas)-Universidade Estadual de Campinas.
  • SOUZA, Guilherme Augusto da Silva. Economia, migração e emprego: o Espírito Santo nos anos 2000. Vitória: UFES, 2015. 192 [f.]. Dissertação (Mestrado em Política Social)-Universidade Federal do Espírito Santo.
  • TEIXEIRA JUNIOR, Augusto Wagner. Ordem internacional, subdesenvolvimento e o papel do Estado no pensamento político de Celso Furtado. Pernambuco: UFPE, 2008. Monografia (Bacharel em Ciências Sociais)- Universidade Federal de Pernambuco.
  • VALENTE, Marcos Alves. Celso Furtado e os fundamentos de uma economia política republicana.  Florianópolis: UFSC, 2009. 249 [f.]. Tese (Doutorado em Sociologia Política)-Universidade Federal de Santa Catarina.
  • VIEIRA, Rosa Maria. Celso Furtado: história e Estado na teoria do subdesenvolvimento. São Paulo: USP, 2001. Dissertação (Mestrado em História Econômica)-Universidade de São Paulo.
  • ______. Celso Furtado: reforma, política e ideologia (1950-1965). São Paulo: PUC-SP, 2003. Tese (Doutorado em História Social)-Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
  • VIEIRA, Wilson. Pensamento econômico de Celso Furtado nos anos 70 e 80. Niterói: UFF, 1996. Dissertação (Mestrado em Ciências Econômicas)-Universidade Federal Fluminense.
  • ______. A construção da nação no pensamento de Celso Furtado.  Campinas, SP: UNICAMP, 2010. 241 [f.]. Tese (Doutorado em Sociologia)-Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas.
  • YENDO, Sergio Andrade. Entre a exceção econômica e a retomada do desenvolvimento. São Paulo: Universidade Presbiteriana Mackenzie, 2010. 140 p. Dissertação (Mestre em Direito Político e Econômico)-Universidade Presbiteriana Mackenzie.

 

A exposição “Celso Furtado: vocação Nordeste”  resgata um dos períodos mais importantes da vida política nacional e do Nordeste brasileiro: aquele que se estende de 1958 a 1964. Na época o Brasil avançava em seu processo de industrialização e modernização. O governo JK implantava os “50 anos em 5”, construía Brasília, criava a Sudene. A Sudene fora o centro de uma política de desenvolvimento para o Nordeste, até então pensado como área de inclemência climática, tendo como solução, principalmente, o combate às secas. Sob a inspiração do economista Celso Furtado, um amplo projeto de diretrizes para o Nordeste foi elaborado, incorporando a racionalidade técnico-adminisrativa, o planejamento, a industrialização, a dimensão social.

No Nordeste, as Ligas Camponesas faziam-se ouvir. Na América Latina, a Revolução Cubana apontava um outro caminho que não o capitalismo. O governo norte-americano, assustado com o rumo da radicalização política, propunha a Aliança para o Progresso, iniciativa com forte viés da Guerra Fria. No Brasil, depois da eleição e renúncia de Jânio Quadros, veio o governo de João Goulart, trazendo em sua plataforma as Reformas de Base. O desfecho autoritário-militar que se deu no golpe de 31 de março de 1964 não impediu, porém, que a proposta de uma política diferenciada para o Nordeste seguisse seu curso. A força criadora do pensamento de Celso Furtado, sua reflexão teórica sobre o subdesenvolvimento, sua ação política para superar a pobreza, as iniquidades e as injustiças sociais repercutem ainda hoje.

Esta exposição resulta da pesquisa documental realizada pelo Núcleo de Estudos do Desenvolvimento e Região da Universidade Federal de Pernambuco, sob a coordenação do professor Marcos Costa Lima, a pedido do Centro Internacional Celso Furtado. Numa montagem original feita com fotografias do acervo pessoal de Celso Furtado e recortes de imprensa da época, os vinte painéis retraçam a efervescência desses anos de grandes mudanças para o Nordeste e de muita esperança para o Brasil.

 
Agora ela também pode ser acessada no endereço http://www.centrocelsofurtado.org.br/vocacaonordeste/ e assim alcançar um público bem maior.