MARTINS, Luciano Memórias do Desenvolvimento. Ano 4, nº 4. Rio de Janeiro: Centro Internacional celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2010.
Entrevista
Luciano Martins de Almeida nasceu no Rio de Janeiro em 1934. Continuar lendo
Formouse
em ciências sociais (1966) pela Faculdade Nacional de Filosofia da
Universidade do Brasil. É doutor em ciências humanas pela Universidade da
Sorbonne, foi professor titular da UERJ e da Unicamp, ensinou nas universidades
de Paris-Nanterre, Brasília e Columbia. Foi embaixador do Brasil em Cuba. É
membro do Conselho Consultivo do Instituto de Estudos Econômicos
Internacionais (IEEI-UNESP). Foi pesquisador da Ecole des Hautes Etudes en
Sciences Sociales, de Paris. É autor de inúmeros artigos, ensaios e livros, dentre
os quais Pouvoir et développment économique – Structures de Pouvoir et système de
décisions au Brésil, Estado Capitalista e Burocracia no Brasil Pós 64.
A expansão do mercado de crédito brasileiro no período 2004-2009:
determinantes, condicionantes e sustentabilidade
MARTINS, Norberto Montani; FERRAZ, Camila de Araújo Cadernos do Desenvolvimento. Ano 6, nº 9. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2011.
Artigo
A partir de 2004 um novo padrão de crescimento continuado do volume de crédito no Brasil sinalizou a ampliação e o aprofundamento desse mercado no país, principalmente do crédito às Pessoas Físicas. Continuar lendo
O objetivo geral deste trabalho é apresentar um pano- rama da evolução do crédito no Brasil no período 2004-2009, destacando os fatores que permitiram esta inédita expansão e dando ênfase aos condicionantes macroeconômicos, bem como às mudanças institu- cionais deste mercado. De modo específico, busca-se analisar que fatores determinaram a intensa expansão verificada no segmento de Pessoas Físicas, ressaltando a instituição do crédito consignado. Constatou-se que a melhora do ambiente macroeconômico, o cres- cimento do emprego e a elevação da massa salarial, aliados à instituição do crédito consignado em folha de pagamento, foram os principais determinantes deste desempenho. Este comportamento se mostrou sustentável, tanto em termos de risco quanto de pro- longamento, ao longo do período, a despeito da crise financeira internacional.
MEDEIROS, Carlos Aguiar de Cadernos do Desenvolvimento. Ano 3, nº 5. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2008.
Artigo
Um projeto de afirmação de um bloco integrado permitiria aos países da região obter poder de barganha, maior coesão econômica e social e influência política nos fóruns e organismos multilaterais. Continuar lendo
Porém, a ênfase posta no livre-comércio, o descompasso entre o predomínio das iniciativas brasileiras e o seu crescente saldo comercial intra-regional, inibem, se não forem superados, a construção de uma área econômica integrada.
Os descontentamentos da globalização e os 'novos' desafios econômicos
MEDEIROS, Rodrigo Carta Maior, 29 de junho, 2016.
Artigo
Em 1997, Dani Rodrik, professor da Universidade de Harvard, publicou um livro cujo título é “A globalização foi longe demais?”. Continuar lendo
Desde então, já havia uma percepção generalizada de que as desigualdades de renda e patrimônio eram crescentes em muitos países e que tal fato poderia colocar em risco a estabilidade democrática dessas sociedades. Pouco tempo depois, Rodrik desenvolveu o “trilema” (teorema da impossibilidade), que sustenta que democracia, soberania nacional e integração econômica global são mutuamente incompatíveis; podemos combinar duas dimensões, mas nunca todas as três simultaneamente e completamente.
Este artigo discute a atualidade do pensamento crítico de Celso Furtado a partir de uma brevíssima incursão no clássico debate cepalino das décadas de 1950-60. Continuar lendo
Na década brasileira do liberalismo de 1990, as restrições externas ao crescimento econômico, as desigualdades socioeconômicas e o intervencionismo estatal, legitimado por um projeto de desenvolvimento nacional que buscasse construir um sistema econômico nacional dinâmico e auto-sustentado, foram temas que ficaram de fora do grande debate. A ocultação das teses críticas cepalinas não foi obra de um episódio estritamente acadêmico. O clássico Formação econômica do Brasil de Celso Furtado é um texto balizador deste artigo.
Teoria econômica e desenvolvimento na América Latina: revisitando o estruturalismo
MEDEIROS, Rodrigo Loureiro Revista Intellectus, ano 05, v. I, 2006.
Artigo
Este artigo buscará revisar criticamente alguns aspectos do clássico debate estruturalista na América Latina, refletindo o quanto esta importante escola ainda tem a oferecer em termos de subsídios aos debates econômicos e políticos atuais. Continuar lendo
A temática do desenvolvimento é um elemento central neste texto.
Desafios do desenvolvimento no Brasil: uma reflexão evolucionária
MEDEIROS, Rodrigo Loureiro Revista Intellectus, ano 6, v. 1, 2007.
Artigo
Acreditar que exista uma única via para o sucesso econômico, ajustado às necessidades de sociedades tão distintas, seguramente conduz à pobreza intelectual. Continuar lendo
O mundo complexo da integração de mercados e da circulação de idéias oferece pouco espaço para maniqueísmos. Polarizar simplesmente os diversos campos teóricos tampouco se revela construtivo. A constatação de que o Brasil cresce abaixo da média mundial em um ciclo de expansão não deve passar despercebida. Os diagnósticos do problema nacional e as receitas diversificam-se ao longo das escolas econômicas. No entanto, há como se estabelecer um diálogo positivo entre as mesmas. O presente artigo divide-se em seções. A seção 2 trata o processo do desenvolvimento econômico como uma questão evolucionária. Destaca-se a co-evolução de instituições, inovações e desenvolvimento econômico na seção 3. Algumas pistas para a aceleração do crescimento econômico brasileiro integram a quarta seção.