Aproveitamento da água da chuva e energia solar em uma residência no município da Serra – ES
COSTALONGA, Fábio Lopes; COVRE, Jozieli Donadia O desenvolvimento econômico brasileiro e a Caixa: trabalhos premiados / Juliana Camargos Costa ... [et al.]. – Rio de Janeiro : Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento : Caixa Econômica Federal, 2011.
Artigo
Este trabalho é sobre dois sistemas alternativos instalados em uma residência, que
permitem racionalizar o uso de água e de energia. Continuar lendo
O primeiro, de aproveitamento de água,
racionaliza água de chuva para utilização não potável, no abastecimento dos vasos sanitários
e na rega de jardim da residência. Sua elaboração objetiva atingir um uso eficiente,
conservação da água e utilização racional, promovendo a minimização da escassez. Sua
viabilidade se caracteriza pela diminuição da utilização de água potável, dos picos de
inundações e a redução de custo com água. Considerou-se um sistema construtivo de fluxo
total, onde a água coletada dos telhados é conduzida por calhas e tubos, e passa por um filtro
até o reservatório elevado, sendo descartadas as impurezas. O sistema foi elaborado de
acordo com as necessidades dos usuários, estimulando a economia de água e considerando
a disponibilidade pluviométrica. No segundo sistema, de utilização de energia solar, o objetivo
era reduzir o consumo de energia elétrica, sem poluição do meio ambiente, utilizando uma
fonte de energia inesgotável, a incidência solar. O sistema de captação solar é construtivo de
aquecimento que alimenta os banheiros da residência e reduz a utilização dos chuveiros
elétricos, por meio de um aquecedor de acumulação. O sistema é constituído basicamente
de placas coletoras e de um boiler. Ambos os sistemas visam a aspectos econômicos e
ecológicos, buscando preservar o meio ambiente, sendo adequados aos itens de necessidades
e conforto da residência.
Perspectivas do Desenvolvimento e Inovação Tecnológica no Brasil
COUTINHO, Luciano; VERMULM, Roberto; CASSIOLATO, José; AMARAL, André Cadernos do Desenvolvimento. Ano 4, nº 6. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2009.
Seminário
Luciano Coutinho Aborda o contexto econômico atual favorável à inovação e ao desenvolvimento tecnológico. Continuar lendo
Roberto Vermulm Apresenta dados da PINTEC {Pesquisa Industrial da Inovação Tecnológica} para avaliar como o Brasil se coloca em termos de inovação. José Cassiolato O desenvolvimento e o subdesenvolvimento devem ser considerados como dois aspectos de um mesmo processo histórico ligado à criação e à forma de difusão da tecnologia moderna. Isso está nas raízes do subdesenvolvimento e, portanto, é central, e é dessa maneira que se deve pensar na política de inovação nos outros países em nível internacional. André Amaral A política de inovação é algo que está nascendo há poucos anos , de 2004 pra cá.Antes, o que se via era mais um esforço da burocracia tentando resgatar dos escombros da privatização uma organização de recursos e meios para a retomada de uma política de inovação no país.
Integração Monetária e Financeira em Condições Periféricas: As experiências recentes da Ásia e da América Latina
CUNHA, André Moreira Cadernos do Desenvolvimento. Ano 3, nº 5. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2008.
Artigo
A reconstituição de marcos institucionais domésticos e multilaterais mais permissivos à livre movimentação de mercadorias e capital reduziu drasticamente as barreiras criadas no mundo do pós-guerra e que visavam dar mais autonomia às políticas domésticas voltadas à manutenção do pleno emprego. Continuar lendo
Cristalizou-se a percepção de que ficara para trás o mundo da Guerra Fria, da bipolaridade, da disputa entre sistemas econômicos e sociais que se apresentavam como alternativos entre si.
O Programa Minha Casa, Minha Vida e a Caixa Econômica Federal
D'AMICO, Fabiano O desenvolvimento econômico brasileiro e a Caixa: trabalhos premiados / Juliana Camargos Costa ... [et al.]. – Rio de Janeiro : Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento : Caixa Econômica Federal, 2011.
Artigo
O desenvolvimento econômico do Brasil está diretamente ligado à solução dos seus
principais problemas sociais, dentre os quais se destaca o déficit habitacional, classificado
em dois tipos: o déficit por incremento de estoque e o déficit por reposição de estoque, e que
atingem principalmente as classes sociais mais pobres. Continuar lendo
Nesse sentido, segundo a concepção
de desenvolvimento através da liberdade elaborada por Amartya Sen, o acesso à moradia
é visto como condição para a promoção das liberdades dos indivíduos e, consequentemente,
para o desenvolvimento do país. Por esta razão, foi implantado em 2009 o Programa Minha
Casa, Minha Vida (PMCMV), cujo objetivo principal é facilitar a aquisição da casa própria
pelas famílias com renda mensal entre zero e dez salários mínimos, sobretudo por aquelas
localizadas nas periferias das grandes cidades. Para isso, o governo federal delegou à Caixa
Econômica Federal (Caixa) a gestão operacional do programa e dos seus recursos, visto
que essa instituição é dotada de uma série de características que a tornam a única do país
capaz de executar os compromissos propostos pelo Programa.
DANTAS, Marcos; BOLAÑO, César; LIMA, Venício Arthur de Cadernos do Desenvolvimento. Ano 3, nº 4. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2008.
Seminário
Marcos Dantas- As comunicações a caminho da convergência digital: A questão das comunicações é hoje tão importante como a cultura e a economia: uma importante e dinâmica frente de acumulação de capital foi aberta pelas grandes empresas de comunicações. Continuar lendo
Esse setor é foco de geração de renda, de geração de empregos, de geração de receita.
César Bolaño- A luta pela democratização das comunicações: As telecomunicações são um fator chave e um dos poucos em que a política industrial dos governos militares mostrou-se relevante. No Brasil, o setor se estruturou de forma parecida aos sistemas de telecomunicações da Europa, nos quais a emissão era controlada por uma grande empresa estatal.
Venício Arthur de Lima- Os limites da democratização das comunicações: regulação e estrutura de poder
Apresenta um rápido diagnóstico que, certamente, não vai ser muito otimista, da mídia brasileira, sobretudo da radiodifusão.
Consórcios intermunicipais em foco: debate conceitual e construção de quadro metodológico
para análise política e institucional
DIEGUEZ, Rodrigo Chaloub Cadernos do Desenvolvimento. Ano 6, nº 9. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2011.
Artigo
O objetivo do artigo é realizar uma discussão sobre consórcios intermunicipais a partir de um debate con- ceitual e da construção de uma metodologia de análise político-institucional. Continuar lendo
Primeiro, foi estabelecida uma definição mínima deste tipo de consórcio tendo como referência seus elementos principais que constituem as estruturas legal, institucional e política. Em seguida, foi desenvolvida uma metodologia para analisar os fatores que caracterizam o processo decisório envol- vido na formação e desenvolvimento institucional dos consórcios intermunicipais. Nesse sentido, foi ela- borado um quadro composto de três eixos analíticos com base na revisão da literatura nacional produzida sobre o assunto e na incorporação de questões levan- tadas por trabalhos que se debruçaram sobre outros objetos de estudo. Os critérios propostos buscam analisar o processo de autonomização institucional; a presença de mecanismos democráticos de participa- ção e controle; e a coesão interna necessária para man- ter sua vitalidade como arena política de cooperação intermunicipal.
A Índia: semiperiferia e acumulação capitalista global
DOMINGUES, José Maurício Este texto é uma versão traduzida e adaptada do capítulo 5 de José Maurício Domingues, Global Modernity, Development, and Contemporary Civilization: towards a Renewal of Critical Theory. New York e London: Routledge, 2012.
Artigo
A Índia, após a independência, articulou um estado desenvolvimentista amorfo mas bastante bem sucedido, que permitiu posicionar-se em uma emergente semiperiferia do sistema capitalista global. Continuar lendo
Desde os 1990 certas aberturas neoliberais e em áreas de tecnologia avançada (nomeadamente software) tiveram lugar, mas não houve alteração na posição do país. Ao contrário de abordagens mais entusiasmadas, em geral de fundo neoclássico, argumenta-se aqui que a Índia, mantém-se na periferia, bastante dependente e relativamente subdesenvolvida, participando ainda do padrão global de acumulação flexível e polarizada.