BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos Folha de São Paulo 2012.
Artigo
As campanhas eleitorais americanas, com custos astronômicos, são dominadas pelo dinheiro
Amanhã acontecem eleições nos EUA. Continuar lendo
Espero que Obama seja reeleito, porque fez um bom
governo e é um candidato muito melhor para o povo que seu oponente. Mas, por incrível que
possa parecer, esse resultado não está assegurado.
Artigo | Luiz Carlos Bresser-Pereira | Teoria novo-desenvolvimentista: uma síntese
BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos Cadernos do Desenvolvimento, v. 11, n. 19, julho-dezembro / 2016.
Artigo
O desenvolvimentismo pode ser pensado de duas maneiras diferentes: (a) como uma forma de organização econômica e política do capitalismo alternativa ao liberalismo econômico, e o correspondente estilo de gestão econômica desse capitalismo; e (b) como uma escola de pensamento econômico. Continuar lendo
Neste segundo caso, o novo desenvolvimentismo é um sistema teórico que tem origem na economia política clássica, na teoria econômica keynesiana e no desenvolvimentismo clássico. Enquanto forma de capitalismo, o desenvolvimentismo manifesta-se pela primeira vez como mercantilismo. Enquanto teoria, está presente de forma específica no desenvolvimentismo clássico (originalmente denominado development economics e, na América Latina, estruturalismo) e no novo desenvolvimentismo.
Ex-ministro da Fazenda brasileiro defende fim do euro em entrevista ao Le Monde
BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos Le Monde 7.8. 2012.
Entrevista
Para tirar a zona do euro da crise, é necessária uma solução: acabar, de maneira ordenada, com a moeda única. Continuar lendo
Essa é a visão defendida pelo brasileiro Luiz Carlos Bresser-‐Pereira, professor emérito de economia da Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo, e várias vezes ministro nos anos 1980 e 1990. Ele foi, em particular, ministro da Fazenda em 1987, quando o Brasil reestruturou sua dívida pública.
Restrições Externas e o Financiamento do Desenvolvimento
BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos Cadernos do Desenvolvimento. Ano 1, nº 1. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2006.
Seminário
A industrialização tardia de países como o Brasil é muito diferente da que ocorreu nos países hoje desenvolvidos, porque enquanto nestes a inovação e a difusão combinam-se para responder às próprias necessidades das sociedades, naqueles a difusão é marcada pela tentativa de imitação por parte das elites- as classes altas e médias dos padrões de consumo do centro.
Uma revisão da Teoria de Estagnação de Celso Furtado e a crise econômica dos anos 1960
BUGELLI, Alexandre Hamilton; PIRES, Júlio Manuel Cadernos do Desenvolvimento. Ano 6, nº 9. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2011.
Artigo
O presente artigo trata da revisão da Teoria da Estagnação Econômica de Celso Furtado, forjada durante os períodos de crescimento industrial do pós-guerra, paradoxalmente marcados por altas taxas de crescimento econômico, depressão e novo ciclo de crescimento, em um contexto no qual as formulações daquele autor foram amplamente analisadas. Continuar lendo
O artigo “Political Obstacles to Economic Growth in Brazil”, editado em 1965, durante o exílio, quando o econo- mista lecionou como professor convidado em Yale, nos Estados Unidos, constitui uma fonte de alguns pensamentos pouco explorados do autor.
Subdesenvolvimento e Estado de Exceção: Aspectos do pensamento de Celso Furtado
CABRAL, Mário Andre M. Monografia. (Segundo colocado no 1º Prêmio Centro Celso Furtado-BNB). Fortaleza, 2011.
Teses e Monografias
O presente trabalho tem o objetivo de compreender as relações entre subdesenvolvimento e
estado de exceção, a partir das contribuições teóricas de Celso Furtado, tanto no plano da
compreensão conjuntural quanto no plano propositivo. Continuar lendo
Com base em metodologia centrada na
pesquisa bibliográfica, busca-se, no primeiro capítulo, entender porque o Brasil permanece
sendo um país subdesenvolvido e periférico, mesmo com as recentes mudanças no que se
refere à distribuição de renda e ao prestígio internacional. Nesse passo, pretende-se aclarar a
afirmação de Francisco de Oliveira de que o subdesenvolvimento é a exceção permanente da
periferia do capitalismo. No segundo capítulo, intenta-se construir uma análise propositiva da
situação periférica brasileira. Inicialmente, ressalta-se a importância de se concretizar a
Constituição de 1988, com seus preceitos teleológicos que apontam para transformações nas
estruturas sócio-econômicas existentes. Porém, observa-se que a Constituição, por si só, não é
capaz de dar concretude ao programa de transformações nela prescrito. Por isso, num
momento seguinte, debruça-se sobre o papel do Estado no sentido da superação do
subdesenvolvimento. O modo pelo qual o Estado pode se fortalecer para dar cabo a esse
propósito é a apropriação do excedente. De posse dos pressupostos construídos, foi possível
perceber que o Brasil, sendo um país que ainda não alcançou uma homogeneização social
com o fito de satisfazer as necessidades básicas para uma vida digna em relação a todos os
seus cidadãos, insere-se em um ambiente propício à suspensão da ordem posta e das garantias
constitucionais, situações caras ao estado de exceção. Nesse sentido, alcançar o
desenvolvimento – superando o que se chamou de “desafio furtadiano” – é não apenas
efetivar a Constituição, através da afirmação da soberania econômica e da promoção de
justiça social e dignidade humana, mas também, e sobretudo, garantir o Estado democrático
pelo qual o povo brasileiro lutou para estabelecer.