BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos A Grande Esperança em Celso Furtado [The Great Hope in Celso Furtado]. São Paulo: Editora 34. P. 19-43. 2001.
Artigo
The method that Celso Furtado utilizes is essentially historical; his passion – a measured passion – is for Brazil. Continuar lendo
In the second half of the twentieth century no intellectual contributed more than him for the understanding of Brazil. He was committed to its development, frustrated with its incapacity to achieve it, and always acute in analyzing the economic and political challenges that the country successively faced. In order to demonstrate these ideas, the paper presents a broad review of Furtado’s work.
Pensata Especial Celso Furtado: desenvolvimento como missão
BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos Estado, racionalidade e planejamento, de Rosa Maria Vieira. Revista de Administração de Empresas. São Paulo, v. 45, 2. 2005.
An account of new developmentalism and its structuralist macroeconomics
BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos Brazilian Journal of Political Economy, vol. 31, nº 3 (123), pp.493-502, July-September/ 2011.
Artigo
This is a personal account of the definition of “new developmentalism” — a national development strategy alternative to the Washington consensus —, and of a “structuralist development macroeconomics”: the sum of models that justifies
theoretically that strategy. Continuar lendo
It is personal account of a collective work involving Keynesian, institutionalist and structuralist economists in Brazil that are forming a new school of thought in Brazil: a Keynesian-structuralist school. It is Keynesian
because it emphasizes the demand side or the investment opportunities’ side of economic growth. It is institutionalist because institutions obviously matter in achieving growth and stability. It is structuralist because it defines economic development as a structural change from low to high value added per capita industries and because it is based on two structural tendencies that limit investment opportunities: the tendency of wages to grow below productivity and the tendency to the cyclical overvaluation of the exchange rate.
As duas fases da história e as fases do capitalismo
BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos Crítica e Sociedade: revista de cultura política. v.1, n.1, jan./jun, 2011.
Artigo
Podemos olhar a sociedade capitalista em que vivemos sob diversos ângulos: em termos técnicos, o que sugere um capitalismo industrial ou então pós-industrial. Continuar lendo
Ou em termos de abertura de mercados, o que nos permite falar em globalização. Ou sob um ponto de vista político, e então teremos o Estado democrático liberal ou então o Estado democrático social. Ou em termos culturais, e falaremos em modernidade. Ou ainda em termos sociológicos, e teremos o capitalismo profissional ou do conhecimento ou tecnoburocrático. Neste caso teremos os vários tipos de sociedades pré-capitalistas e o capitalismo, que, por sua vez, tomando-se como referência nações que primeiro completaram sua revolução capitalista, passa por duas fases: no século XIX, a fase do capitalismo clássico ou liberal, e a partir do início do século XX até hoje, o capitalismo profissional. Neste texto quero começar discutir a esse tipo de capitalismo de um ponto de
vista histórico, em termos das etapas ou fases por que têm passado as sociedades nacionais depois que realizam sua revolução capitalista.
BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos Folha de S.Paulo, 26 de setembro de 2011.
Artigo
Desde 1991 a política econômica do Brasil se pautava pelo ortodoxia convencional ou o consenso de Washington. Continuar lendo
A partir, porém, de 2006, já com Guido Mantega no Ministério da Fazenda e Luciano Coutinho no BNDES, o governo Lula começou a mudar a estratégia de desenvolvimento em direção ao novo desenvolvimentismo.
A taxa de câmbio no centro da teoria do desenvolvimento
BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos Estudos avançados 26 (75), 2012.
Artigo
A teoria econômica neoclássica tornou-se dominante nas universidades
na segunda metade dos anos 1970, tendo como base modelo de equilíbrio
geral a macroeconomia das expectativas racionais e os modelos de crescimento. Continuar lendo
Embora não exista uma relação perfeita entre esse pensamento e o conjunto
de políticas econômicas propostas pelo Banco Mundial e, mais amplamente,
pelos países ricos aos países em desenvolvimento, que ficou conhecido
como o Consenso de Washington, está claro que a teoria neoclássica serviu de
base supostamente científica para elas. Enquanto isso ocorria, o pensamento
alternativo a ele, a teoria estruturalista do desenvolvimento, que fora dominante
entre os anos 1940 e 1960, perdeu força e deixou de ser renovada de forma significativa.
1 Em consequência dessa mudança de hegemonia teórica e da grande
crise da dívida externa que enfraqueceu os países em desenvolvimento, particularmente
os países latino-americanos, esses países se submeteram um a um às políticas
de liberalização e desregulamentação propostas pelo consenso neoliberal.
Excetuaram-se os países asiáticos dinâmicos que modernizaram suas instituições
e abriram comercialmente suas economias, mas conservaram a conta de capitais
relativamente fechada e mantiveram seu controle sobre a taxa de câmbio.