BELLUZZO, Luiz Gonzaga Revista Carta Capital, Edição 889, 2016.
Artigo
O vice-presidente Michel Temer movimenta suas tropas para formar o governo provisório, caso o Senado acolha a abertura do processo de impedimento da presidenta Dilma Rousseff. Continuar lendo
Entre os favoritos para assumir como plenipotenciário da área econômica desponta o ex-presidente do Banco Central de Lula, o ínclito Henrique Meirelles. É o favorito do mercado. Ao longo de sua gestão no Banco Central, Meirelles seguiu a cartilha de seus apadrinhadores e deu curso às políticas que, desde os anos 1980, desmantelaram a indústria brasileira.
BELLUZZO, Luiz Gonzaga Revista Carta Capital, Edição 898, 2016.
Artigo
Os deputados brasileiros se esmeraram em oferecer a seus compatriotas um espetáculo degradante na votação do impeachment. Continuar lendo
No subsolo da pobreza de ideais e ideias corria o esgoto da hipocrisia. Papai, mamãe, filhinhos, ói eu aqui com a graça de Deus. O PMDB puxou a fila, liderado pelo vice-presidente da República, Michel Temer.
Gonzaga Belluzzo analisa a conjuntura econômica internacional e Brasileira.
BELLUZZO, Luiz Gonzaga Correio do Brasil, 01/01/ 2013.
Entrevista
O economista e analista político Luiz Gonzaga De Mello Belluzzo, um dos intelectuais brasileiros que tem a capacidade de interpretar as questões econômicas sob os pontos de vista marxista e keynesiano, levando em conta a complexidade da globalização econômica, acredita que a crise estrutural do capitalismo ainda causará mais desemprego nos países ricos do Ocidente. Continuar lendo
Em uma entrevista exclusiva para o Correio do Brasil, Belluzzo avalia se seria possível, no estado atual da globalização econômica, reinventar um plano keynesiano para reorganizar o capitalismo.
O capital faz seus novos caminhos, agora com um Estado protagonista
BELLUZZO, Luiz Gonzaga Valor Econômico, 25/06/ 2013.
Entrevista
A estrutura da oferta de bens no mercado internacional mudou irreversivelmente, e a crise que começou em 2008 é apenas a manifestação de um processo que já vinha de muitos anos. Continuar lendo
Segundo o economista Luiz Gonzaga Belluzzo, os antigos centros da economia mundial, Estados Unidos e Europa, jamais recuperarão sua posição preponderante na produção industrial.
São Paulo – O economista Luiz Gonzaga Belluzzo não gosta de analisar conjuntura sem contextualizar o cenário em um panorama histórico mais amplo. Continuar lendo
Assim, por exemplo, para responder se o mercado está começando a sinalizar sua decepção com o presidente Michel Temer, ou, mais concretamente, se o mercado está de fato abandonando Temer, ele começa dizendo: "Eu não acho que essa seja uma pergunta que esclareça a situação". Para Belluzzo, é preciso situar o atual cenário no processo que começou a se formar a partir do fim de 2014, quando a ex-presidenta Dilma Rousseff começou a consolidar a ideia do ajuste fiscal.
BELLUZZO, Luiz Gonzaga; CARNEIRO, Ricardo de Medeiros; BIANCARELLI, André; ROSSI, Pedro Rede Brasil Atual, 20/08/ 2014.
Artigo
A caricatura geralmente feita dos economistas da Unicamp, como as afirmações do porta-voz econômico da candidatura do PSB, Eduardo Giannetti, revela uma vontade de reinar sozinho em um debate em que só há uma alternativa: a do liberalismo econômico.
BELLUZZO, Luiz Gonzaga; OLIVEIRA, Giuliano Contento de Blog da Associação Keynesiana Brasileira (AKB), 4 de agosto de 2014.
Entrevista
A entrevista com o Prof. Continuar lendo
Luiz Gonzaga de Mello Belluzzo, patrono da AKB e homenageado no encontro a ser realizado em agosto deste ano, foi realizada no dia 11/7/2014, na residência do professor, em São Paulo. A entrevista foi conduzida por Giuliano Contento de Oliveira, professor do IE/Unicamp e membro da atual diretoria da AKB. O trabalho de transcrição contou com a imprescindível colaboração de Paulo José Whitaker Wolf, atualmente mestrando em economia no IE/Unicamp.
Que país queremos? Propostas de desenvolvimento para o Brasil
BELLUZZO, Luiz Gonzaga; PRADO, Luiz Carlos Delorme; KUPFER, David; OLIVEIRA, Francisco de; CARVALHO, Ricardo Ismael; OLIVEIRA, Adilson de Rio de Janeiro: Centro Celso Furtado, 2010.
Artigo
A revista traz a íntegra dos debates e as propostas apresentadas durante o seminário fechado que o Centro Celso Furtado promoveu com seis de seus sócios no Rio de Janeiro, em agosto de 2010, pouco antes das eleições presidenciais.
Problemas de Médio e Longo Prazos do Desenvolvimento Brasileiro
BELLUZZO, Luiz Gonzaga; SARAIVA, José Drummond; COSTA, Fernando Nogueira da; AZEVEDO, José Sergio Gabrielli de; CASTRO, Antonio Barros de; LESSA, Carlos; JAGUARIBE, Helio; CANO, Wilson; TAVARES, Maria da Conceição Cadernos do Desenvolvimento. Ano 1, nº 2. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2006.
Seminário
Luis Gonzaga Belluzzo
A missão do Centro é pensar o Brasil no contexto atual, num ambiente internacional distinto daquele que Celso Furtado examinou e observou. Continuar lendo
É esse o desafio que o Centro se dispõe a responder, a enfrentar, com a perspectiva de que este é um país que tem potencialidades para se recuperar dos tombos e dos percalços que sofreu nos últimos anos.
José Drummond Saraiva
Sinto-me honrado de estar aqui, sobretudo, pelo que representa Celso Furtado para o pensamento econômico, político e social de nosso país.
Fernando Nogueira da Costa
O Centro Celso Furtado, ao resgatar o desenvolvimento, pratica uma maneira de criar, de formar um público, de formar funcionários das empresas estatais dentro do espírito que por muitas décadas predominou no país, sob a liderança de Celso Furtado, e que foi o melhor tempo da história econômica do país.
José Sergio Gabrielli de Azevedo
O Centro Celso Furtado tem um papel absolutamente fundamental no resgate de uma tradição que teve no passado muita importância e influência. Acredito que este Centro vai resgatar a tradição e tentar atualizá-la. Vai seguir a tradição de Celso Furtado, que era um homem de pensamento e interpretação, que acreditava que mais importante que conhecer o mundo era transformar o mundo.
Antonio Barros de Castro
O grande tema de Furtado, que é o nosso tema, é o objeto Brasil, como pensar o Brasil. Quando ele começou a pensá-lo, já vinha sendo pensado por alguns clássicos, mas, sobretudo, digamos, o Brasil econômico, a problemática econômica brasileira, carecia bastante
de molduras teóricas e Furtado tem a ousadia de tentar formular, criar e propor uma moldura própria.
Carlos Lessa
Terei de usar uma colcha de retalhos e lançarei um olhar sobre o Brasil de hoje e direi que o Brasil de hoje começa por sua população, seguido pela educação, indústria e economia.
Helio Jaguaribe
Pretendo apresentar uma breve exposição que consiste, na verdade, em perguntar como é possível retomar o movimento de desenvolvimento econômico e social que o Brasil foi capaz de empreender de maneira bastante exitosa dos fins da década de 1940 até fins da década de 1970, para mergulhar em seguida nessa lamentável estagnação em que nós encontramos nos últimos 25 anos.
Wilson Cano
Podemos simplificar a lista dos nossos objetivos em dois grandes vetores. Primeiro, obter um alto e persistente crescimento da produção e do emprego. Segundo, obter um expressivo resgate da nossa imensa dívida social. Tais objetivos não estão hierarquizados, antes pelo contrário, estão interagindo.
Maria da Conceição Tavares
Como disse Jaguaribe, tomara que nós conseguíssemos fazer deste Centro um ISEB, mas não é provável. Não é provável porque a história do nacional-desenvolvimentismo não se repete. Temos de olhar as questões principais de todos os ângulos. Os vários setores econômicos e as empresas; olhar a demanda da dívida social nas suas dimensões heterogêneas.
Brasil continua com a política da acumulação primitiva de capitais
BERCOVICI, Gilberto Consultor Jurídico, 10 de julho, 2016.
Artigo
A ditadura militar adotou uma política econômica que permanece até hoje, mais de 50 anos depois, como fundamento da acumulação capitalista no Brasil: a manutenção do pais como uma estrutura fundada na acumulação primitiva permanente de capital. Continuar lendo
A acumulação primitiva (“ursprüngliche Akkumulation”) de capital é o processo que marcou os primórdios do capitalismo, envolvendo fraudes, roubos e todo tipo de violência[1]. Trata-se de uma “acumulação por espoliação”, em que se aliam o
poder do dinheiro e o poder do Estado, seja diretamente, por conivência ou por omissão. Abrem-se, assim, espaços para a
acumulação privada desenfreada, geralmente com dinheiro público a juros subsidiados, como os financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no processo de privatização e na política dos chamados “campeões nacionais”.