A problemática do semi-árido nordestino à luz de Celso Furtado: permanência da pobreza estrutural
VIDAL, Francisco Baqueiro SUPERINTENDÊNCIA DE ESTUDOSECONÔMICOS E SOCIAIS DA BAHIA. Pobreza e desigualdades sociais. Salvador: SEI, (Série Estudos e Pesquisas, 63). 2003.
Artigo
Há mais de 43 anos veio à tona o documento oficial (no âmbito do governo federal) intitulado Uma política de desenvolvimento econômico para o Nordeste, de autoria de Celso Furtado. Continuar lendo
Destinado a ser o suporte teórico para a intervenção planejada na região – consubstanciada na criação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) , ao menos em seus anos iniciais, o estudo preconizava a superação do elevado grau de desigualdade inter-regional no país, sobretudo pela via de uma maciça industrialização na região Nordeste, articulada à própria reorganização da agricultura na sua faixa úmida (para que a produção de alimentos desse suporte à expansão do parque industrial nos principais centros urbanos), ambas as ações a serem deflagradas pelo Estado nacional-desenvolvimentista.
Considerações em torno da validade atual da discussão sobre as desigualdades regionais no Brasil
VIDAL, Francisco Baqueiro Publicado pelo Observanordeste em agosto de 2005.
Artigo
Este artigo, ao abordar, de modo geral, a trajetória percorrida pela questão nordestina, pretende contribuir para a verificação da pertinência atual da discussão sobre as desigualdades regionais brasileiras, pouco importando para tal objetivo específico se o fenômeno em si, acaso comprovadamente persistente, não ocupa mais posição de destaque em trabalhos teóricos, debates políticos, formulações de políticas públicas, ações governamentais diversas, coberturas da mídia etc. Continuar lendo
Desta forma, a atribuição, por muitos, da falta de importância ou mesmo de um certo caráter de anacronismo à problemática das disparidades espaciais no capitalismo conta muito mais pelo que ajuda a revelar, embora não intencionalmente, na etapa contemporânea desse modo de produção.
VIDAL, Gregorio Comercio Exterior, v. 51, n. 2, 2001.
Artigo
El artículo expone, de los diversos temas y preocupaciones que forman parte de la obra de Celso Furtado, tres problemas: a] el análisis de las estrategias económicas ejecutadas en condiciones de una crisis de largo plazo del capitalismo y la tensión que se revela con particular fuerza entre mercado y proyecto en esas circunstancias; b] el papel de las clases dirigentes en el proceso de desarrollo y su contribución como impulsoras del subdesarrollo, y c] el problema del desarrollo frente al avance de la globalización teniendo presente que, como sostiene Furtado a lo largo de toda su obra, "el subdesarrollo es un proceso histórico autónomo y no una etapa por la que debían haber pasado, necesariamente, las economías que ya alcanzaron un grado superior de desarrollo".
El desarrollo como tarea: homenaje a Celso Furtado
VIDAL, Gregorio Revista Casa del Tiempo, vol VII, Epoca III, nº 75, 2005.
Artigo
El 20 de noviembre de 2004, en su departamento de Río de Janeiro, murió Celso Furtado. Continuar lendo
En días previos había participado en una iniciativa para objetar la salida de Carlos Lessa de la dirección general del Banco Nacional de Desenvolvimiento Económico y Social (BNDES) de Brasil. Furtado comprendía el papel del crédito bancario denominado en moneda nacional como instrumento imperioso para propiciar el crecimiento y reconocía la necesidad de fundar el crecimiento en la ampliación del mercado interno, de contar con inversiones públicas, de atender los servicios básicos.